Além dos teus pés, está meu A...

By geovanaprieto

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Amores uma capa nova que amei demais, feita pela talentosa maenaah, Parabéns querida arrasou mais uma vez!!! ... More

Aviso
Prólogo
Cap 01-Emily Cárter
Cap 02-Lilly
Cap 03-Lilly
Cap 04-Jeremy Arnold Houston
Cap 05-Lilly
Bônus Jeffrey Morgan Austen
Cap 06- Jerry
Aviso
Cap 07- Lilly
Cap 08 - Jerry
Cap 09- Lilly
Cap 10- Jerry
Bônus Jeff
Bônus Hallan e Karl
Cap 12- Lilly
Aviso
Cap 13- Jeremy
Cap 14- Lilly
Capa nova
Cap 15- Jerry
Cap 16- Lilly
Cap 17- Jerry
Cap 18- Lilly
Cap 19- Jerry
Cap 20- Lilly
Cap 21- Jerry
Cap 22- Lilly
Grupo Wats
Cap-23 Jerry
Cap 24- Jerry
Cap 25 Lilly
Cap 26- Jerry
Cap 27- Lilly
Bônus Jeff
Cap 28- Jerry
Cap 29- Lilly
Cap 30- Jerry
Bônus Hallan
Cap 31- Lilly
Bônus do Mal!!!
Importante!!!
Cap 32- Jerry
Bônus Anjos Guerreiros
Cap 33- Lilly
Cap 34- Jerry 🔫
Cap 35- Lilly
Cap 36- Jerry
Cap 37- Lilly
Bônus Helena e Família!
Cap 38- Jerry
Bônus Jeffrey
respostando cap
Cap 39- Lilly
Cap 40- Jerry( Último)
Epílogo
Agradecimentos

Cap 11- Lilly

174 25 14
By geovanaprieto

Sem revisão....😉😉💃

Ser possuída mais uma vez por ele foi minha perdição, meu coração se entregou ao forte sentimento de paixão e desejo que sentimos, e posso dizer que em 24 horas eu estou totalmente apaixonada por esse homem.

Depois que me deitei para dormir, apenas de calcinha demorei muito tempo para pregar os olhos, pensei na minha vida, em todas as humilhações que meu pai me fez passar.

Nas cicatrizes que carrego na alma e na pele, por todas as surras que meu pai me deu, tudo por causa do meu sonho de ser bailarina, sofri e chorei meses com o pé quebrado por que meu pai quebrou de tanto me bater, e nesse momento parece que voltei a sentir toda aquela dor.

Deixei as lágrimas lavarem minha alma, tentei aplacar o medo que toma meu coração, hoje eu me descobri apaixonada pelo meu carrasco, sinto medo de sua fúria, mas ao mesmo tempo sinto desejo, e um tesão sobrenatural, toda vez que ele me toca meu corpo se aquece e meu coração parece que vão pular de mim, direto em suas mãos.

Me sinto vulnerável e ao mesmo tempo destemida, sinto que estou apaixonada e ao mesmo tempo quero matá-lo por me magoar e por se achar no direito de me humilhar, estou me consumindo como mulher.

Está confusão que minha vida se encontra em 24 horas me da medo, mas eu já passei por muita coisa, esse homem me enlouquece e me deixa louca, mas anseio por seu toque, por seu cheiro e pela sua pegada forte quando me toma para ele.

Vejo paixão em seus olhos quando ele me tem em seus braços, e posso jurar que vejo Amor em seu olhos, mas algo prende seus sentimentos, algo segura ele de se entregar a mim, e juro que vou descobrir.

Com esses pensamentos, deixo o cansaço desse dia infindável me tomar e fecho meus olhos, me entregando aos braços de "Morfeu", adormecendo em instante.

*********************************************************************************

Caminho feliz para casa, mais uma vez minha apresentação foi linda, minha professora me elogiou muito, não vejo a hora de contar para mamãe, mas tomará que papai não esteja em casa, senão ele vai querer me bater de novo, não sei por que ele não gosta que eu dance.

- Mamãe... Mamãe...eu consegui...eu consegui...

Mamãe corre até mim e me abraça e juntas rimos e gritamos feliz, mas logo sou arrancada de seus braços e meu papai me bate.

- Como pode dançar mais uma vez sua vadiazinha mirim? Como pode fazer isso quando pedi que não fosse mais?

Ele não me deixa falar nada, apenas me bate e bate sem parar, quando meu corpo vai ficando fraco por sua surra, ele me ergue segurando meu pescoço, sorri na minha cara e diz:

- Essa será a última vez que dança, hoje acaba essa sua carreira de vadia.

Com essas palavras ele pisa no meu pé com tanta força, e quebra meu pezinho, choro e grito de dor, vejo mamãe segurando ele e chorando muito, até que minha vista escurece e eu desmaio.

Acordo sendo sacudida por alguém muito forte e bruto, então mais uma vez sou levantada pelo pescoço e Jerry tenta me matar, quando ele vai quebrar minha perna eu grito em agonia, olho em seus olhos e imploro sua misericórdia.

―Não me toca...não Jeremyyyy...ahhhh...

Ele não me ouve e mais uma vez quebra meu pé, ouço sua gargalhada então ele me diz:

- Isso é por dançar sem minha permissão sua puta.

Chorando e morrendo de dor eu grito:

- Monstro...você é um monstro Jeremy...sai daqui...saiiiiiiiii....Ahhhh....

********************************************************************************

Suada e chorando muito acordo assustada, demoro alguns segundos para me lembrar onde estou, reconheço a casa que agora chamo de lar, mas que não sinto que é mesmo meu lar.

Sinto um frio absurdo, meu corpo todo treme e sinto medo, meu pesadelo ainda está passando em minha cabeça, meus músculos estão doloridos e sinto meu corpo todo pesado, e já sei no que vai dar isso.

Mais uma vez sinto o mesmo pânico de quando tinha cinco anos e levei aquela surra do meu pai, vejo pontos vermelhos e sei que não posso me entregar a esse sentimento de medo que me toma agora, então munida pela pouca coragem e sem saber a quem recorrer, me levanto com dificuldade, caminho em passos lentos e cambaleantes, vou até o quarto da frente.

Abro a porta devagar, sinto minhas pernas falharem e quando vou pedir ajuda, a luz acende e vejo o olhar raivoso de Jerry, quando ele pensa em falar alguma coisa, eu digo:

- Jerry Me-me aju....

Não consigo terminar de falar, minha visão escurece e sinto meu corpo cair e a escuridão me toma.

- Bip...bip...bip...

Acordo sentindo meus olhos arderem pela forte claridade, sinto um peso na minha mão direita, devagar abro meus olhos e vejo Jeremy com a cabeça apoiada na minha mão, olho ao redor e vejo que estou no hospital, então me lembro que tive um ataque de pânico depois de mais de 10 anos sem sentir isso.

Mexo minha mão devagar, então Jeremy levanta assustado, me olha e diz:

- Você está bem Emy?

Vejo medo em seus olhos, e posso jurar que vi Amor, sorrio para ele e digo:

- Estou bem Jerry, obrigado por me ajudar.

Vejo seus olhod ternos, mudarem para frios instantâneamente e logo suas farpas me acertam.

- Não sou um homem sem consciência Emilly, faria isso por qualquer pessoa, agora vou chamar o médico e ver se podemos ir pra casa, já que está bem.

Não entendo por que ele se esconde atrás desse muro de arrogância, mas já vi que será sempre assim, então decidi apenas levar minha vida e quem sabe ele me enxerga no caminho.

O médico vem me ver e me dá alta, me passando mais uma vez um ansiolítico, e me recomenda paz por esses dias, Jeremy presta atenção em tudo que o Doutor diz, então somos liberados para voltar pra casa.

Vejo que o dia já amanheceu, são 07:00hrs, Jeremy está inquieto no carro e sei que quer saber o que houve, mas se ele quiser saber vai ter que me perguntar, lembro das recomendações do médico e dele dizendo que vai me fazer seguir a risca, então resolvo usar isso a meu favor.

- Jerry...posso fazer um pedido?

- Já está fazendo um Emy, mas pode falar, só não sei se vou atender.

- Certo, bom eu queria ver com você se tem um espaço na sua casa, para que eu possa montar meu estúdio de dança.

Ele olha com os olhos arregalados para mim, passa a mão na cabeça em gesto nervoso, então suspirando ele diz:

- Não é o que queria na minha casa, mas como você também mora lá agora, faça o que quiser, tenho um cômodo vazio na parte de baixo, perto da academia se quiser pode usá-lo.

Fico olhando para ele sem acreditar no que ouvi, ele nem brigou ou quis me contrariar, nossa isso é muito bom, fiquei tão feliz que ,dei um beijo em seu rosto e disse:

- Obrigado Jerry, obrigado mesmo, vou falar pro Jeff levar as coisas que ele me deu do estúdio, hoje mesmo vamos montar.

Vejo a sombra de um sorriso em seu rosto, então ele fica sério novamente e diz:

- Não me agradeça a casa é sua também, eu disse que falaremos da minhas regras, então vamos aproveitar agora, primeiro você é só minha enquanto estivermos casados, segundo não quero você saindo muito de casa, a não ser para sua aula de dança, terceiro não implique com minha filha, ela é tudo pra mim, ao contrário de você, e por último pedi um cartão de crédito para você hoje ao amanhecer, amanhã já estará nas suas mãos, para não precisar me pedir nada, pode gastar que eu pago sem problemas, não gosto de cobrança, então não me venha cobrar nada, fui claro Emy?

- Cristalino, mas tenho algo a dizer também, primeiro se quer exclusividade eu também quero, se me trair eu vou embora de sua casa sem pagar nada a você, segundo eu vou sair quando quiser com meus amigos, terceiro vai a merda com seu dinheiro, vou trabalhar com o Jeff no seu ateliê e terei meu próprio dinheiro, e por último a última coisa que quero é deixar sua filha triste, quero ser sua amiga, pelo ela naquela casa tem que gostar de mim.

Vejo seus olhos saindo fogo, mas ele não me responde mais nada, apenas bufa e aperta a direção com tanta força que seus dedos ficam brancos, sei que esta se controlando por que acabamos de sair do hospital, não posso negar que ele me magoou com suas palavras, mas não vou deixar mais ele montar em mim, não mais.

O caminho é feito em total silêncio, quando chego em casa Lu e Sophy estão nos esperando na porta, Jerry e eu explicamos o que houve e depois da refeição ligo para o Jeff e combinamos de montar o estúdio.

Tonny, Jeff e eu passamos o dia colocando tudo no lugar, o piso é perfeito para sapatilhas, parece que foi feito pensando em montar um estúdio mesmo.

Dancei e ensaiei na parte da tarde inteira, quando olho Sophy está me olhando encantada e com seus olhinhos brilhando.

- Quer dançar Sophy?

- Não muito obrigado, você dança muito mal, tchau.

Sorrio sozinha e continuo a dançar mais um pouco, quando estou me sentindo acabada desligo o som e saio rumo ao meu quarto, preciso muito de um banho.

Passo por Lu e peço que me faça um lanche enquanto tomo uma ducha, e vou rumo as escadas, quando vou por o pé no primeiro degrau, um carrinho entra na minha frente, pulo para trás no susto e caiu com toda força para trás, batendo minha costa e cabeça no chão.

Escuto a risada da Sophy, mas minha visão está embaçada e uma dor terrível na cabeça, tento me levantar devagar, então quando estou quase de pé, minha pernas falham penso que vou pro chão novamente, mas braços fortes me seguram.

- Não está bem novamente Emy? Quer ir ao médico?

Olho Sophy com seus olhos arregalados de medo, sei que deveria dizer que ela me derrubou com sua brincadeira, mas é apenas uma criança e quero conquistar sua confiança, então digo:

- Os remédios me deixaram fraca, e ensaiei até agora, acabei ficando zonza, me ajude a subir por favor Jerry, preciso de um banho e comer.

- Certo, mas tome mais cuidado Emilly, posso não estar por perto sempre.

- Tomarei.

Ele me ajuda a subir, devagar vou me sentindo melhor, minha visão volta ao normal, a batida ainda dói, pois foi muito forte a pancada.

Ele me deixa no meu quarto, pedindo que tome cuidado no banho e me deixa sozinha, entro e tomo meu banho, coloco uma roupa confortável e deito na minha cama, fico pensando por que Sophy fez isso comigo, até que ouço alguém bater na porta, penso que pode ser a Lu com meu lanche, então mando entrar, mas é Sophy, com seus olhinhos marejados ela vem até mim e diz:

- De-desculpa...

Vejo suas lágrimas caindo e meu coração se aperta, então eu digo:

- Vem até aqui Sophy...

Ele vem até mim, soluçando e com medo, fica de frente para mim na cama, me sento e indico a cama para que ela se sente perto de mim, então limpo suas lágrimas e digo:

- Por que me derrubou Sophy?

- Eu-eu queria só bri-brincar com você, na-não queria te machucar eu-eu juro.

- Acredito em você Sophy, por isso não falei pro seu papai, mas eu quero algo em troca.

- O que quer?

- Ser sua amiga, o que acha disso?

Seus olhinhos se arregalam, ela me olho por alguns segundos analisando minhas palavras, vejo o olhar de seu pai nela, como são parecidos, então me diz:

- Mas mesmo que te machuquei quer ser minha amiga?

- Sim, eu te perdôo pelo que fez, você mesmo disse que não queria me machucar, então amigas?

Estendo minha mão para ela, seu sorriso inocente é lindo, então ela diz:

- Sim, amigas.

Ganho um abraço apertado, juntas descemos para lanchar, tomo um analgésico para dor de cabeça, e ali nasceu uma amizade.

Duas semanas depois...

Os dias se passaram voando, Kal meu parceiro e professor se tornou um amigo muito especial.

Jerry e eu só brigamos e ele odeia minhas aulas, me aproximei de Hall meu segurança, fiquei sabendo dele na semana passada, não sei ainda o motivo de ter um segurança, mas gostei dele e ficamos amigos, só não deixo que fique de terno, prefiro que use roupas normal e que pareça como um amigo, não um brutamontes de cara fechada.

Kal e eu temos uma sintonia maravilhosa na dança, somos conectados a cada passo é somente com o olhar nos entendemos, a música que vamos dançar diz tudo sobre Amor, ela é sexy e envolvente, arrepia a cada toque e nos faz viajar em cada acorde.

Formamos um laço de cumplicidade e companheirismo absoluto, ele me entende e eu entendo ele, falo da minha dor com ele, e ele me fala da dele, me contou que seu coração está sangrando por ter sido enganado no Amor, ele foi traído pelo melhor amigo, no dia que tinha que contar um segredo para sua noiva, segredo esse que não quis me falar, mas disse que se sentiu morrer quando viu ela transando loucamente com seu melhor amigo.

Pude ver a dor em seus olhos, e a partir desse dia, eu contei a ele minha vida e ficamos amigos inseparáveis, quando não venho para escola, ele vai em casa e ensaiamos no meu estúdio, Sophy começou a dançar também junto com a gente, mas não quer que seu pai saiba.

Sei que quando ele descobrir eu terei ainda mais problemas, mas ela é muito boa, dança muito bem e seu sorriso é lindo quando se entrega nos passos, Jerry está me evitando e chega tarde em casa, passo mais tempo com Kal e Hall, que se tornaram pessoas importantes para mim.

Hall com seu jeito fechado e calado, conseguiu me conquistar quando me contou que é sozinho, que perdeu sua filha e esposa na sala de parto a 5 anos atrás e desde então está sozinho, me contou isso no final da semana passada, depois de mais uma dia que chorei pelo desprezo do Jerry, então ficamos amigos.

Hoje os homens da minha vida são Jeff, Tonny, Kal e Hall, são tudo que tenho aqui em Vegas, além de minhas amigas irmãs, mas elas tem suas vidas e não quero contar meus problemas e jogar mais essa encima delas, então só tenho eles por mim.

Nessas duas semanas vi Jerry apenas dois dias, e um foi ontem, chegou em casabde madrugada e bêbado, eu ajudei ele a chegar no quarto e tirar sua roupa, meu corpo clama por ele, mas não quero ser mais humilhada, então só deixei ele deitado e fui para o meu quarto, encontrei Souf na minha cama, e dormimos juntas como estamos fazendo desde o começo da semana.

Demorei a dormir preocupada com Jerry, mas o cansaço me venceu e adormeci.

Hoje é meu último ensaio, Sophy e Jeff estão super ansiosos para me ver dançar amanhã, Jeff e Tonny vão me acompanhar no último ensaio e depois vamos nos encontrar com Liza e Ju no restaurante perto da escola de dança, que também fica perto do obra que elas estão finalizando.

Sophy me abraça e me deseja sorte no último ensaio, Jeff e Tonny vem me buscar e fomos pra escola.

O ensaio está lindo, os passos ainda mais perfeito, mas quando vamos fazer o último salto, ao me abaixar vejo algo novo no olhar de Kal que me prende, a música perece que some e nada mais existe ao nosso redor, sinto um frio na barriga, e quando meus pés tocam o chão, seus dedos tocam meu rosto, nossa respiração fica ofegante, sinto seu hálito de menta, então ele diz:

- Me desculpa Lilly, mas preciso fazer isso ou ficarei louco.

Não tenho nem tempo de responder, quando meus lábios são tomados pelos seus, em um beijo faminto e necessitado, meu corpo todo se arrepia e treme, me entrego ao beijo por alguns segundos, mas vejo Jerry na minha frente, abro os olhos e empurro Kal devagar e digo:

- Não podemos Kal, sou casada me desculpe.

Tento sair de perto dele, mas suas mãos me segura pelo braço e ele diz:

- Lilly, me desculpa você querida, eu entendo seus motivos, mas não pude me controlar, prometo nao fazer mais isso até que me peça, e se nunca me pedir, seremos apenas amigos.

Ele me abraça, e saímos a procura de Jeff e Tonny que nos deixaram sozinhos, preferi não falar mais nada e deixar esse beijo apenas para nós mesmo.

Encontramos os dois no estacionamento, combinamos mais uma vez onde vamos, e disse que ia com Kal em sua moto, já não sei se é uma boa idéia subir em sua moto hoje, ainda mais que Hall vai nos seguir de longe, hoje ele me disse que queria ficar sozinho, tenho que conversar com ele depois, mas agora estou sem cabeça para isso, só espero que ele não tenho visto o meu beijo com Kal.

Fizemos o caminho rapidamente, o almoço foi divertido e matei a saudades das minhas irmãs do coração, que pena que o tempo foi curto e todos ainda tinha compromisso.

Depois de almoçar e conversar nos despedimos, saímos todos juntos para o estacionamento, entre risos e zoação do Jeff fomos nós abraçar mais uma vez, para cada um seguir seu caminho, mas ao passar por Kal para abraçar Liza, torci meu pé e quase fui ao chão, se não fosse ele me segurar pela cintura, tinha caído um baita tombo.

- Te peguei linda.

- Obrigado lindo...

Sorrimos um para o outro, quando suas mãos vão me soltar, sinto um arrepio na nuca e o cheiro do perfume inconfundível do meu marido, preenche meu nariz, meu corpo todo treme e não tenho tempo de falar nada quando sua voz cheia de ácido diz:

- Que porra é essa Emilly Houston?

Ele me puxa para ele, meu corpo é esmagado pelo seu e diz:

- Daqui a pouco falo com você querida esposa, agora minha conversa é com esse franguinho.

- Não fale assim como ele Jeremy, esse é....

- Não quero saber quem é, só quero que tire as patas da minha mulher, e vou ensinar isso a ele agora.

Vejo seu olhar cheio de ódio, ele me empurra pro lado, quase caio mas Jeff me segura, pega Kal pelo colarinho e diz:

- Vou te ensinar a não tocar no que não é seu.

- Tente a sorte montanha, você é grande mais não é dois e quanto maior, mais forte a queda.

Vejo seu braço levantar com punhos fechados, sei que ele vai machucar Kal, conheço sua força, Kal também é grande, mas não possui a força de Jerry, já vi ele treinando na academia e fazendo treino de lutas marciais, não será um murro qualquer, tomada por coragem, corro até ele e entro na frente, fecho os olhos e espero sua mão arrebentar minha cara, mas em vez disso ouço.

- Ficou louca Emy, poderia acabar com sua cara, nunca mais faz isso, saia da frente dele, agora Emilly.

Minhas pernas estão trêmulas, vejo como ele ainda está com raiva, um silêncio sepulcral tomou conta de todos, olho para o lado e vejo todos de olhos arregalados, uma lágrima caí do meu olho, abraço Jerry pela cintura e digo no seu ouvido.

- Me leve pra casa, lá você pode fazer o que quiser comigo, deixe Kal em paz.

- Você que pediu por isso querida, esteja preparada para minha fúria.

Olho para todos e faço um tchauzinho, então sou arrastada por Jerry, vejo que Kal quer vim até mim, mas Hall impede que se aproxime, melhor assim.

Com nenhuma delicadeza sou jogada no banco do passageiro, em segundos saímos do estacionamento cantando pneu, o silêncio reina até que chegamos a nossa casa.

Me pega pelo braço mais uma vez e me arrasta para dentro, quando vê que não acompanho seus passos, me joga em seu ombro como um saco de batatas, nem tento dizer nada, meu corpo já treme com o medo do que me aguarda, sei que hoje eu passei dos limites em defender Kal, mas não podia deixar ele bater nele, não quando ele me segurou apenas para não me machucar.

Em minutos sou jogada na minha cama, ele passa a mão na cabeça, soca a parede e eu me encolho na cama, já não seguro minhas lágrimas, sinto seu calor perto de mim, ele me vira e diz:

- Nunca mais me desafia Emilly, da próxima vez eu estouro seu nariz sem problemas nenhum, agora vou te ensinar a não me desafiar, tira sua roupa.

- Jerry, me-me deixa expli....

- Cala boca porra...tira essa merda, ou eu mesmo tiro.

Com as mãos trêmulas começo a tirar minha roupa, me atrapalho um pouco mais não demoro para ficar nua, vejo ele se livrar da sua roupa, seu pau está duro como pedra, já sei o que me aguarda, meu corpo traidor responde por ele, mas não posso negar que estou morrendo de medo.

- Deita aqui na minha perna.

Ele senta e me indica como é pra mim deitar, não entendo o porquê, mas não sou louca de contrariar, então deito em seus joelhos, deixando minha bunda virada para ele, sinto sua mão passar de leve na minha pele, ele aperta com força minha bunda, me causando dor e prazer, seguro um gemido, mas logo sinto uma dor terrível na minha bunda.

Ele me bate com força, lágrimas caem dos meus olhos, soluços saem do fundo da minha garganta, então sinto mais quatro tapas tao fortes, que sei que não poderei sentar hoje.

- Isso é para você aprender a nao me desafiar, aqui não tem nada de viadagem de Grey não, eu não estou te dando prazer, estou te punindo e será assim toda vez que me desafiar, agora sim vou te comer e quero que goze gostoso, querida esposa.

Solta uma gargalhada alta, não estou afim de sexo, minha pele está pegando fogo, estou me sentindo humilhada, mas não tenho tempo de protestar quando seus dedos encontram meu clitóris, e ele começa a massagear com delicadeza, sinto um calor subir por todo meu corpo.

Um tesão intenso me toma, seus braços fortes me levantam, me coloca sentada de frente para ele, gemo de dor e prazer, então sua boca me toma em um beijo selvagem, sinto meu desejo crescer, seu pau duro na minha barriga está me levando a loucura, coloco minha mão nele, e gememos juntos.

Ele intensifica seus movimentos no meu clitóris, meu corpo treme, meu ventre se contraí o calor me toma e grito em seu lábios, alcançando meu clímax.

Seus dedos me abandonam, ele leva até os lábios e limpa todo meu suco com sua língua, fecha os olhos e diz:

- Doce como o pecado, Diaba sedutora.

Aperto seu pau e ganho um gemido delicioso, ele me olha sorri e diz:

- Cavalga em mim putinha gostosa...

- Será um prazer putão.

Seus olhos se arregalam, mas não deixo ele responder, guio seu pau até minha entrada e devagar vou descendo, sinto ele me rasgar, mas não sinto dor, apenas um tesão intenso, que tira gemidos sofridos de nós dois.

- Senta logo porra... Está me matando Amor...

Meu coração se acelera com suas palavras, ele me chamou de Amor, sinto meus olhos marejarem, uma lágrima solitária caí na minha face e sorrindo, começo a cavalgar com gosto.

Gememos e nos beijamos com paixão e Amor, nos entregamos e veneramos nossos corpos, suas mãos vão para o meu quadril, ele aprofunda as estocadas deixando ainda mais dura e profunda.

- Apertadinha querida....ohhhh...porra... deliciosa Amor...Ohhh...

- Ahhhh...Jerry...Humm...vou gozarrrr....ahhhhh....

- Goza pra mim Diaba sedutora...vem ... goza comigo Emy...Ohhhhh....

- Ahhhh...Jerryyyyy....

Gozamos juntos, ele se movimenta até nosso último espasmo, deito minha cabeça em seu ombro e abraço sua cintura, assim como ele faz em mim, suados e com a respiração ofegante eu me sinto inteira, sem perceber eu digo:

- Eu Te Amo Jeremy...

Sinto seu corpo ficar tenso, ele me tira do seu colo, levanta rapidamente pega sua cueca e coloca sua calça, fico olhando pra ele sem saber o que dizer, eu apenas disse o que sinto, ele me chamou de Amor, eu sei que sente algo por mim, mas por que está saindo e me deixando aqui, vejo quando ele chega na porta, então digo:

- O que fiz de errado agora Jeremy, você me chamou....

- Eu sei o que disse, mas todo homem fi o que quer pra conseguir uma boa trepada, nada mudou Emilly.

Sinto uma dor terrível no peito, ele acabou com o pouco que tinha renascido em meu peito, lágrimas caem dos meus olhos sem controle, vejo ele me olhando, algo como culpa passa por seus olhos, mas agora ele acabou com o meu coração.

- Obrigado por me dizer isso Jeremy, você me fez enxergar o que eu não queria ver, agora eu sei que você só ama a si mesmo, mas saiba que hoje foi a última vez que me usou e que tocou em mim, amanhã é minha apresentação, se tudo der certo, tenho certeza que Deus vai olhar por mim e dará certo, sairei da sua vida.

- Como vai me pagar, vai se ven....

Pego o abajur que está do meu lado e jogo nele com toda minha força e digo:

- Sai daqui porra, não me humilha mais Jeremy, você já acabou comigo, sinta-se feliz, eu darei um jeito de pagar esse maldito dinheiro, mas amanhã saio da sua vida para sempre, agora saí daqui.

Vejo o medo em seus olhos, ele viu que não estou brincando, então tento vim até mim, coloco o primeiro vestido que vejo rapidamente, olho para ele, meu coração está sangrando e a dor esta me sufocando, então grito.

- SAIIIIIII PORRA... VOCÊ JÁ ME DESTRUIU JEREMY...AGORA ME DEIXA INFERNO, SOME DAQUI.

Seus olhos permanecem em mim, minhas lágrimas caem como cachoeira em minha face, sinto uma dor tão forte no peito que tenho que apertar, caio de joelhos no chão e grito com toda minha força, escuto a porta se abrir com um estrondo, então braços fortes me rodeiam.

- Shiiii calma Emilly, estou aqui minha menina.

Olho para Hall, depois olho para Jeremy que está petrificado na porta, então digo a Hall.

- Me tira daqui por favor Hall, me leva com você.

Ele passa a mão no meu rosto, me pega em seus braços, vai até a porta, para na frente do Jeremy e diz:

- Eu me demito...

Caminha comigo até perto das escadas, bufa e diz no meu ouvido.

- Não posso sair assim.

Não entendo por que diz isso, penso que se arrependeu, me põe no chão, me seguro na parede, ele volta até Jeremy que está na porta com o olhar perdido, para na sua frente, levanta sua mão e com toda a sua força, dá um murro na cara do Jeremy derrubando ele sentado, chega perto dele e diz:

- Isso é por cada lágrimas que vi Emilly derrubar em silêncio, você merece ficar sozinho, vou levá-la e depois venho buscar suas coisas, mande Lúcia deixar tudo pronto.

E assim ele vem até mim, me põe em seus braços novamente, descanso em seus ombros e deixo as lágrimas lavar minha alma.

À partir desse momento começarei uma nova vida, longe de tudo isso, vou buscar minha felicidade, eu mereço isso.

"Morfeu (em grego: Μορφεύς, transl.: Morphéus, lit "moldador [de sonhos]"), na mitologia grega é o deus dos sonhos. Morfeu tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o deus Hipnos, do sono."

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