Três dias depois.
- Como você está? - Micael sorriu segurando a mão de Sophia, a loira fez o mesmo beijando os dedos do amado.
- Estamos bem - sorriu - e você?
- Com saudade.
- Arrumei um emprego - Micael encarou a mesma não gostando da ideia.
- Por quê? eu disse que não era pra você trabalhar.
- Não faço esforço nenhum, sou babá - pausou - de um menino com cinco anos.
- Babá? onde estava com a cabeça?
- Eles me pagam super bem, estou ajuntando o dinheiro.
- Não queria que você trabalhasse, deveria ficar quietinha em casa.
- Não consigo - respirou fundo - fui a médica.
- E aí? - ficou animado.
- Só vou poder ver o sexo na próxima consulta, ou nas outras - sorriu - quando o bebê quiser.
- Eu estou tão feliz.
- Sei que está - abriu o envelope mostrando a Micael - esse é meu ultrassom, olha como é tão pequeninho.
Micael segurou o papel com os olhos cheios de lágrimas, sorriu a Sophia que tinha o mesmo semblante no rosto, estava tão feliz.
- Quero que você saia daqui logo - secou as lágrimas - precisamos de você.
- Assim você me quebra - suas lágrimas caíram - não sou de chorar.
- É sim - riu - eu sinto tanta falta sua.
- Eu também sinto, aqui está sendo um inferno - apertou mais as mãos da loira.
- Seu lugar é lá, e não aqui.
- Estarei lá, em breve - advertiu beijando os dedos da menina.
- Não faça isso - se aproximou mais da mesa cochichando a Micael.
- Por quê? você não gosta? - chupou um dedo de Sophia que cerrou os olhos.
- Eu fico toda acesa por conta da gravidez, os hormônios estão me matando - silabou ainda de olhos fechados, Micael riu consigo.
- Eu queria muito estar lá, satisfazendo seus hormônios.
- Eu também - abriu os olhos corando em seguida.
- Você pode usar o seu consolo agora.
- Micael!
- O quê? - gargalhou - não pude perder a oportunidade, afinal, você nunca usou.
- Por quê fez aspas com as mãos?
- Porque eu acredito que você tenha colocado, no mínimo a cabecinha.
- Micael Borges! - ele riu novamente.
- Eu paro - beijou a mesma, repleto de saudade - me conte uma coisa.
- O quê?
- Onde está trabalhando de babá?
- É um bairro rico, um condomínio fechado - pausou - a avó cuidava do menino porque a mãe foi embora e o pai morreu.
- Que barra, ele pelo menos é bonzinho com você?
- Sim, qualquer dia vou ter que trazer ele comigo - encarou a mesa - deixei ele com uma das empregadas.
- Sophia!
- Eu queria te ver, e hoje é o dia máximo de visitas - se explicou.
- Tem razão, mas não pode dar canos desse jeito, vai perder o seu emprego.
DU LIEST GERADE
Branquinha
RomantikSophia, uma garota cuja está na faculdade se arrisca ao alugar um quarto em um apartamento nobre junto com sua amiga que acabou de conhecer. Rodeada de drogas, festa e sexo acaba conhecendo Micael, o novo dono de seu coração e destruidor de suas ino...