Capítulo 12

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Finalmente a sexta feira tinha chegado, Saily saiu um pouco mais cedo deixando Micael e Sophia mais a vontade. A loira escolheu uma blusa de botões rosa claro, shorts jeans e um tênis, pranchou seus cabelos e colocou uma maquiagem fraca. Micael usou o básico, optou por jaqueta de couro, blusa branca, calça jeans e por fim o tênis combinando com Sophia. Apanhou um cigarro do maço enquanto esperava a loira dar os últimos retoques. 

- Eu escolhi essa roupa já que não sei onde vamos - sorriu tímida, Micael riu beijando o topo de sua cabeça. 

- Está linda - sorriu - vamos? - mostrou a chave do carro e ela assentiu. 

Por fim os dois estavam no veículo preto e novo de Micael, conversaram entre risos até chegar o local surpresa. Sophia viu o moreno virar esquinas e mais esquinas, era quase o outro lado de onde moravam, pra onde estava a levando? 

O carro parou quase em frente a uma casa, o logo indicando "XXX SEX" em tons vermelho e roxo ambos florescentes, Sophia sorriu e já tinha sacado onde estavam. 

Em uma casa de strippers. 

- Não acredito que me trouxe aqui - riu leve, Micael sorriu. 

- Eu disse que era surpresa - foi sua vez de rir - vai ser legal, venha. 

Pegou a mão da loira que assentiu, andaram feito um casal apaixonado até pararem na frente do estabelecimento, o branquelo alto vestido socialmente pediu as identidades e ingressos, Micael deu tudo e logo entraram. No começo foi bem além que Sophia tinha imaginado, o lugar era frio e com cheiro agradável, dois palcos grandes com dançarinas profissionais no pole dance, Micael viu que Sophia gostou afinal nunca tinha ido. Sentaram em um sofá com estampa de oncinha, Sophia gargalhou. 

- Esse lugar é demais - riu - por quê acha que vou me excitar aqui? 

- Porque tem mulheres nuas te servindo bebidas - disse calmo após olhar a garota, estava sem a parte de cima, sua voz era doce. 

- O quê vão querer? - disse com o bloco de papel na mão. 

- Uma cerveja pra mim e pra ela... - olhou Sophia que sorriu sapeca. 

- Uísque com duas pedras de gelo, por favor - Micael ficou incrédulo, ela piscou de volta sorrindo depois. 

- Na sua idade nem era pra você saber o quê é uísque. 

- Meu pai era viciado em uísque, o cheiro vivia em casa quando ele chegava do trabalho. 

- Mas e aí? como foi a relação com seus pais? 

- Meus pais? - assentiu - foi estranha, meu pai traiu minha mãe e decidiu se separar, ele não gostava mais dela - encarou a mesa - foram anos. 

- Sua mãe ficou arrasada, não é? 

- Um pouco, ela teve alguns namorados mas nada se compara ao meu pai - riram - ela ainda gosta dele. 

- Por quê não voltam? 

- Acho que não daria mais certo, eu não sei bem - Micael ficou em silêncio - mas então, aquelas strippers ali - apontou. 

- Você quer brincar com elas? - sorriu. 

- Brincar? 

- Sim, vou te ensinar como funciona - sorriram - ficamos sentados naquela ponta enfiando dinheiro na calcinha delas, se você quiser algo particular elas fazem - disse calmo - são divertidas, você vai gostar. 

- Então a gente perde dinheiro? - riu. 

- Só se você quiser, e se estiver bêbada - sorriram. 

A bebida dos dois chegaram, beberam como amigos em curtição até Sophia ficar um pouco elevada demais. Conversaram mais um pouco, Micael quase morria de rir com suas histórias inocentes. 

- Uma vez eu fui pra Washington - pausou - e tinha um menino gatão e sensual - riram - ele queria se aproveitar mas... 

- Você fugiu? 

- Quase isso, eu sai correndo - riram - nunca mais fui pra aquele acampamento. 

- Nunca tive histórias assim, quer dizer eu tive uma. 

- Vamos lá - bebeu seu uísque e Micael se arrumou no sofá. 

- Eu tinha um amigo de quarto e ele arrumou uma namorada, isso na faculdade - sorriu lembrando - eu fui pra um jogo e eles ficaram lá, quando eu voltei vi a coisa mais bizarra de todo o mundo. 

- O quê? 

- A namorada dele e ele estavam na minha cama transando, ela tinha pegado o meu desodorante roll-on e enfiado naquele lugar consideravelmente chamado de cu. 

Sophia jogou a cabeça pra trás gargalhando, ficou vermelhada de tanta força, iria perder o ar. Micael riu junto bebendo mais um pouco, ela estava feliz e aquilo importava. 

Ficaram ali jogando conversa fora depois de Sophia estar alterada, foram pra frente do palco onde as strippers faziam um show. Sophia tinha notas de dinheiro no bolso mas Micael não deixou gastar, usaram as dele. Enquanto enfiava no elástico da calcinha gargalhava feito louca, estava se divertindo, ainda bem. Sophia viu a stripper ruiva com os seios de fora abaixar onde estava, beijou o pescoço da mesma que segurou a mão de Micael com medo e achando graça, o moreno morreu de rir da sua carinha. A ruiva foi até a blusa de botões e abriu um por um revelando seu sutiã de gatinhos verde água, o desenho dos gatos pretos e claro era bojo, Sophia corou mas nem estava ligando. Micael fixou o olhar no seios fartinhos de Sophia e sorriu. 

A música alta fez Sophia delirar, Micael viu que estava tarde e decidiu tirar ela dali já que a mesma estava bêbada. Levou ela até o carro agora com a blusa fechada, gargalhou até chegarem em casa, Deus, era inocente até nisso. 

- Pra onde vamos? - riu enquanto Micael abria a porta com o pé num chute, estava com Sophia no colo. 

- Estamos em casa - trancou a porta - Saily? 

- SAILY - gritou feito uma criança achando graça depois - me dá um beijo? 

- Você quer um beijo? - perguntou debochado. 

- Quero. 

- Só depois do banho. 

- Banho? - sorriu maliciosa. 

- Sim, banho de roupa - sorriu e foram até o banheiro. 

Sophia sentiu calor quando Micael abriu os botões de sua blusa, um por um, teve muito calor. Corou ao ver que ele olhava fixamente pro seu sutiã, o branco dos seios certinho no tecido. 

- Gatinhos? boa escolha - riram. 

- Não fale mal dos meus gatos, seu chato - bateu de leve em seu rosto. 

Micael ainda a manteve de shorts jeans, seria abuso fazer a menina ficar de calcinha. Ligou o chuveiro no frio colocando Sophia lá dentro, os dois riram pelas palhaçadas da loira mas logo pararam quando sentaram no chão frio do box, as mãos de Micael no rosto dela pedindo um beijo certeiro, a água no meio dos dois, iriam ficar sem ar. Não demorou muito pra que os lábios dele a dominasse, o gosto de água misturada com cerveja e no fundo uísque, Micael não reclamou afinal não estava sentindo esse gosto e sim o gosto dela, da sua branquinha. Era incrível esse toque que a deixava tão bem, só ele sabia responder esse enigma. 

Era louco por Sophia, bastava. 





BranquinhaWhere stories live. Discover now