Ed arregalou os olhos enquanto Sophia tinha a face em choque, pegou a mão da loira levando até o refeitório, puxaram duas cadeiras e ficaram em uma mesa, poderiam conversar melhor.
- Como? quando? onde? e como novamente? - Ed segurou as mãos de Sophia.
- Você sabe como - cerrou os olhos - se eu estiver...
- Se você estiver sua vida está arruinada, ao menos que goste de ter filhos.
- Minha mãe vai me matar.
- Seu pai também - bufou de nervosismo - vocês não usam camisinha?
- Usamos mas, ele me deu uma pílula do dia seguinte.
- Está explicado - cruzou os braços - esses tipos de remédios não são confiáveis.
- Claro que são, todas que ele já - fez o ato com as mãos - tomaram.
- Com você o efeito foi diferente - se encararam - e agora?
- E agora que preciso dar um jeito.
- Pelos Deuses, pensei que era responsável.
- E sou - quase gritou.
- Estou vendo - discou alguns números deixando Sophia nervosa.
- O quê está fazendo?
- Ligando pra alguém, gosto de ligar quando estou nervoso.
Pobre Sophia.
Na universidade de Micael o moreno comemorava sua vingança de ontem, Tompson contou a Jackson e manteve o segredo em trio como sempre fazia, voltaram pra sala e terminaram o bravo trabalho de códigos penais mas Micael estranhou, Loren tinha faltado.
- O quê foi? - Jackson apoiou-se no ombro do amigo.
- A galho seco faltou.
- Tompson - Micael chamou atenção - não fale dela assim.
- Vou contar a Jesus Branca.
- Pode contar, a menina tem uma doença séria.
- E não se cura por quê?
- Porque talvez não consiga, você acha que é fácil?
- Ninguém liga pra ela nessa porra de sala, nem sei como você se importa.
- Me importo porque ela é minha amiga.
- Desculpa aí, melhores amigos - Tompson pegou um cigarro do maço e saiu porta a fora, Jackson bufou.
- Ele está impossível - Jackson cerrou os olhos - vamos terminar logo, minha dupla também faltou.
- Então vamos.
E o resto da tarde foi assim, trabalho e mais trabalho.
Sophia não voltou mais as aulas naquela tarde, ficou no refeitório vazio junto com Ed que acolhia a amiga, pensou em todas as formas de contar a Micael mas não teve resposta, teria que ser com ele ali, junto e na surpresa, não importando com a resposta. Esperou o sinal bater e saiu com o amigo pro portão principal que segurava seu braço em conforto.
- Está me ajudando muito - sorriu amigável.
- É pra isso que eu sirvo, pedacinho de chocolate branco - Sophia riu leve - o quê vai fazer?
- Ainda não sei - respirou fundo - estou bem precipitada.
- E coloque precipitada nisso - cruzou os braços - qualquer coisa me ligue.
YOU ARE READING
Branquinha
RomanceSophia, uma garota cuja está na faculdade se arrisca ao alugar um quarto em um apartamento nobre junto com sua amiga que acabou de conhecer. Rodeada de drogas, festa e sexo acaba conhecendo Micael, o novo dono de seu coração e destruidor de suas ino...