Capítulo 25

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Sophia terminou seu cigarro em paz, Micael voltou pro quarto levando a barra de cocaína com ele, deixou em cima da cama e trancou a porta pra que caso Sophia entrasse. Tirou tudo da mesinha deixando cair no chão, abriu o guarda roupa pegando vários saquinhos pequenos, procurou o triturador e colocou em cima da escrivaninha de madeira, abriu o pacote cortando pequenas barras e triturando no mesmo, por fim embalou nos pequenos pacotes e grampeou. Estava tudo perfeito. Demorou praticamente duas horas pra que fizesse a metade dos pacotinhos. 

- Micael? - escutou Sophia o chamar - o jantar está pronto.

- Já estou indo - gritou no mesmo e guardou tudo em uma grande sacola, escondeu debaixo da cama e saiu porta a fora. 

Encontrou Saily e Sophia arrumando os talheres, a morena ria pra namorada que agora deixava a jarra de suco em cima da mesa. Usava um shortinho curto e uma blusa solta, os cabelos em rabo de cavalo, uma tremenda inocente, sorriu com seu pensamento. 

- O quê as chefes de cozinha fizeram pra mim? - sentou-se na cadeira antes de agarrar Sophia. 

- Lasanha de quatro queijos - Saily cantarolou fazendo todos rirem - foi sua namorada que fez. 

- Eu sou muito prendada - riu leve e Micael sorriu - vamos comer antes que esfrie? 

- Atacar - e lá estava Saily, um prato na mão junto com talheres. Tiraram a lasanha do forno e deixaram na mesa, logo estavam jantando como pessoas normais, nem pareciam viciados. 

- Hum - Micael encarou Sophia - está uma delícia. 

- Obrigada meu amor - beijou o mesmo, Saily fez uma careta. 

- Ah não, eu estou comendo - riram - podem fazer isso no quarto. 

- Fomos obrigados a ver você fodendo uma garota, não esqueci esse dia. 

- Eu estava chapada, nem lembro dos peitos dela - Micael riu. 

- Saily, vamos acordar cedo na sexta e vamos faltar na aula - Sophia encarou o namorado que disse sério. 

- Mas que porra, o quê houve? 

- O pai da Sophia quer visitar a gente aqui, então temos que dar uma geral nessa casa - soltou o garfo - enquanto Sophia vai pra aula, eu e você arrumamos. 

- Tudo bem - sorriu sabendo que ficaria cansada. 

- Se quiser posso faltar também - disse calma. 

- Nada disso, você já faltou hoje - encarou a namorada e se levantou - fale pro seu pai que ele pode vir no sábado. 

- Tudo bem - Sophia sorriu, achou ótima a atitude do namorado. 

A rotina era a de sempre, jantavam, arrumavam a mesa e iam cada um pra seus quartos. Micael foi com Sophia até o dela, entraram em plenos beijos mas pararam quando sentaram na cama, os olhos dela brilharam de tesão e medo. 

- O quê você quer, hein? - ela sorriu. 

- Você - selou os lábios no dele - você deve me achar uma idiota, não é? 

- Por quê? - riu leve. 

- Porque eu não sei fazer nada, assim - fez gesto com as mãos e Micael riu - não ria de mim. 

- Você é engraçada. 

- Não acho - enlaçou os braços no pescoço dele - sexo oral também dói? - Micael encarou a namorada quase arregalando os olhos, Sophia corou um pouco mas estava perdendo a timidez. 

- O quê deu em você hoje? - riu, ela levantou os ombros. 

- Eu quero saber - Micael deitou a namorada ficando em cima da mesma. 

- Você quer saber? - assentiu - você vai saber então. 

Sophia não falou nada, apenas abaixou o olhar pra encarar o namorado. O pequeno shorts foi deslizado de suas pernas com facilidade junto com a calcinha, seu rosto queimou, ainda não estava preparada pra ficar nua na frente do namorado, as pernas se remexeram tentando cobrir sua intimidade mas não houve resultados, estava exposta pra ele. Micael sorriu enquanto a mesma fechava os olhos. 

- Olhe pra mim - segurou o rosto da namorada que corava apenas com a fala - não precisa ter vergonha, eu já vi tudo. 

A loira ainda ficou calada, Micael largou o seu rosto e se concentrou no meio de suas pernas, Sophia abriu e logo sentiu a quentura do rosto de Micael, as mãos do moreno em cada lado da coxa apertando e motivando Sophia a ficar calma, fechou os olhos quando sentiu seus lábios carnudos darem pequenos beijos na fenda de Sophia antes de abrir com os dedos, remexeu o corpo e Micael colocou sua língua em jogo lambendo seu buraco, era uma sensação que não poderia dizer, estava a fodendo apenas com a boca. Gemidos baixos dos lábios de Sophia saíam assim como as reviradas de olho, Micael aumentou os movimentos fazendo a língua circular, Sophia levantou um pouco os quadris quando sentiu o namorado parar em seu clitóris, Deus, parecia que estava tendo uma convulsão. Os lençóis eram poucos pras mãos de Sophia que agarrava forte achando uma solução, deixou a cabeça cair pra trás e seu corpo avisou, tanto tesão guardado e claro, tinha chegado. 

Micael enfiou o polegar em seu buraco antes de voltar ao corpo de Sophia que estava se recuperando, passou a blusa da loira entre os braços e jogou no chão do quarto, levantou o top em que usava revelando seus seios agora durinhos, passou o dedo nos mamilos sujando Sophia com seu próprio gosto, a mesma abriu os lábios devagar deixando gemidos escaparem. Não acabaria por ali. 

O moreno largou os seios da namorada e retirou a blusa, desabotoou os botões da calça e abaixou junto com a cueca, seu membro agora duro fez contato com a pele de Sophia, Micael virou a loira na cama deixando sua bunda exposta, branquinha como ela. Sophia engoliu seco, ele não seria capaz de fazer aquilo que estava pensando, escutou a embalagem do preservativo ser rasgado e fechou os olhos imaginando o látex ser deslizado no membro grosso de Micael. O mesmo se encaixou até ela, seus corpos juntinhos, a mão do moreno segurou Sophia na barriga e a outra encontrou seu clitóris, enquanto o membro dele entrava gostosamente no buraco de Sophia o mesmo a masturbava com os dedos lá em baixo. Puta merda, ela já podia morrer depois disso. 

O rebolado de Micael era louco pra aumentar mas seu medo em Sophia era muito maior, a loira escorou as mãos na cabeceira e gemeu feito condenada, nem ligaria se alguém escutasse. Os olhos revirando, sua bunda encostando no membro dele, era de morrer. Se movimentou junto com ele e agora a cama fazia barulho, a madeira da cabeceira batendo na parede e os gemidos de Sophia, altos e manhosos como nunca. Micael cheirou seu pescoço e se pôs a gemer baixinho em seu ouvido, a menina iria derreter em suas mãos se fosse possível, os dois frenéticos e com hormônios gritando, estavam se satisfazendo pela segunda vez. Sophia sentiu seus cabelos grudarem na testa e sua força cair assim como suas pernas, os dedos de Micael que se encontravam em seu clitóris agora estava encharcado, melecado pra ser mais exato, ele se manteve ainda dentro dela terminando de gozar, os dois cansados e derrotados por mais um orgasmo junto. Deixou seu corpo cair em cima de Sophia mas saiu antes que fizesse loucura novamente, enrolou o preservativo e deixou no canto certificando que jogaria fora depois. Sophia ainda de costas e com o rosto afundado no travesseiro levantou e encarou o namorado, as bochechas rosadas e o suor reinando na testa. 

- Doeu? - sorriu mais calmo do que nunca. 

- Não - foi o que conseguiu dizer, pegou nas mãos do namorado e alisou os dedos fechando os olhos, Micael observou calmo e sorriu quando a mesma tinha pegado no sono. Afastou os cabelos suados relevando sua face, dormia como um anjo agora. 

Ele amava mais que a própria vida, como podia. 

BranquinhaWhere stories live. Discover now