Depois da rápida conversa com Micael na janela Sophia dormiu tranquila na cama, trancou a porta antes e dormiu a tarde inteira, tanto que não viu a noite chegar.
Já na sala estava tudo na mesma, Micael agora arrumava sua carreira na mesa e cheirava junto com Saily que tinha os olhos fundos e cansados, pupilas dilatadas e a boca branca, o oposto de Micael, apenas ficou elétrico.
- Quando ela acordar, dê um jeito nisso aqui - enrolou mais a nota de cinco dólares que usava pra cheirar o pó - não quero que veja isso.
- Ela mora aqui agora, vai ter que se acostumar - deu de ombros e voltou a cheirar, jogou a cabeça pra trás, estava louca com a noia nas veias.
- Ela é rica, não é?
- Que diabos, isso faz diferença?
- Muita - umedeceu os lábios com a língua - quer saber? estou caindo fora.
- Onde você vai? - viu a raiva de Saily aumentar, iria levar a cocaína com ele.
- Foder alguma puta - respirou fundo antes de pôr a jaqueta, deixou a cocaína com Saily que quase ajoelhou.
O moreno então saiu nas ruas, sempre levava preservativos no bolso e claro nunca voltava não satisfeito pra casa, enquanto andava o cheiro de Sophia passeou em suas narinas. Inferno, ela estava ali e só precisava acha-la. Parou em uma quadra distante afundando seu dedo na campainha, onde estava?
- Papi? - a morena porto-riquenha abriu a porta, usava um vestido florido, os cabelos ondulados. Era linda mas não quanto Sophia.
- Meu nome é Micael, não sou seu papi - a morena deu passagem e assim ele entrou.
- Procurando alguma coisa? - sim, sexo. Micael teve vontade de falar.
- Vim te ver - mentira, fale que quer sexo - nós podemos...
- Estou grávida.
Micael perdeu a cor, engoliu seco e sentiu a boca do estômago dar pontadas, quase caiu pra trás.
- Eu uso camisinha, então...
- Calme-se, não é seu - sentiu um alívio tão grande, se tivesse filhos agora ele mesmo o castraria - não quero falar sobre isso.
- Ótimo, eu também não - deu de ombros - vejo você na sexta.
Ia saindo mas a morena parou, colocou as mãos nos ombros largos dele e pediu pra que voltasse.
E aí a impureza começou, Micael foi pra cama com a porto-riquenha, de novo.
Voltando ao apartamento Sophia finalmente tinha acordado, era tarde quando olhou no celular que afinal tinha doze mensagens de sua mãe, franziu a testa teclando uma mensagem de texto pra que ficasse tranquila. Saiu da cama com dificuldade e encontrou Saily no sofá, estava dormindo e aparentemente toda suja, tinha restos de cocaína entocados no lado do nariz, a loira arregalou os olhos indo até a mesa.
- Saily, Saily - bateu as mãos no rosto da morena que ainda sim dormia, estava desmaiada?
Usavam droga demais, essa era as consequências. Seus olhos percorreram o apartamento inteiro mas Micael não estava lá, a loira continuou debatendo Saily até que acordasse.
- Você está bem? - viu a garota abrir os olhos e forçar seu rosto.
- Minha cabeça dói - se queixou, efeito da droga com bebidas - ele já chegou?
JE LEEST
Branquinha
RomantiekSophia, uma garota cuja está na faculdade se arrisca ao alugar um quarto em um apartamento nobre junto com sua amiga que acabou de conhecer. Rodeada de drogas, festa e sexo acaba conhecendo Micael, o novo dono de seu coração e destruidor de suas ino...