- Gosto dos meus pés - a voz de Sophia silabou baixo, estava aninhada no peito de Micael, apenas o lençol os cobria agora.- Eu gosto de você - a beijou - o quê foi?
- Estou aproveitando seu lado romântico - sorriu - você não gosta?
- De ser romântico com você? eu gosto - riu leve.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Já fez - brincou com os dedos dela.
- É sobre Rachel, como conseguiu achá-la?
- Não quero falar sobre isso.
- Por favor - suplicou - precisa se abrir comigo.
- Achei ela na conveniência do posto - umedeceu os lábios - estava bem vestida, o menino a chamou de mãe.
- Você disse alguma coisa?
- Ela me fez algumas perguntas - encarou a namorada - eu me pergunto como teve a capacidade disso.
- Ela não era a pessoa certa pra você - fez carinho em seu rosto - tente esquecer ela.
- Eu já esqueci, não esqueci do que ela fez com meu filho.
- Ele está em um lugar melhor - sorriu acolhedora lhe dando um beijo calmo - eu te amo.
- Eu te amo - os beijos aumentaram assim como a fome de Sophia novamente.
Retiraram os lençóis que os atrapalhavam e se possuíram mais uma vez, agora com um pouco de raiva, ficaria tudo mais gostoso. Foi assim que Sophia disse ao gemer no ouvido de Micael, santa inocência perdida.
O casal no ápice finalmente terminou de transar, Micael se levantou da cama indo até o banheiro ainda nu, decidiu tomar um banho calmo, vestiu sua cueca e seu shorts liso voltando ao quarto da namorada, verificou a mesma que agora estava com um roupão no corpo, tinha se sentado na beirada da cama mexendo os pés, o que queria fazer com aquilo era indecifrável.
- Vamos tomar um banho? - sentou-se ao lado dela.
- Vamos, mamãe.
- Mamãe? - achou graça - você quer levar uns tapas na bunda?
- Eu quero - mordeu os lábios e voltou a deitar na cama - você não seria capaz disso, seria?
- Você sabe que eu gosto de fazer isso - se aproximou dela a olhando retirar a faixa do roupão - nada disso, pode ir fechando isso aí.
- Você está me dispensando? - tinha humor em seu tom.
- Se tirar a roupa agora vou ser obrigado a transar com você novamente - advertiu - entendeu?
- Você não quer transar comigo?
- Eu quero fazer tudo com você mas já abusamos - ela voltou a ter postura sentada na cama - safada.
- Você me deixou assim - cruzou as pernas - ande, eu quero tomar banho.
- Vamos, minha pequena criança - a pegou no colo que riu em seguida. Estava tudo as mil maravilhas.
Micael deu um banho em Sophia a trocando em seguida, foram pra sala na procura de um filme quando escutaram a porta ser aberta, Saily entrou no apartamento, bebia uma garrafa de cerveja e na outra mão tinha um maço de cigarro.
- Olá, casal - riu leve antes de fechar a porta - como vão as coisas?
- A gente transou, satisfeita? - Micael olhou a morena.
- Super - andou até a geladeira pegando um pote com macarrão - estou morta de fome.
- Não comeu na faculdade?
- Dividi um lanche com Tompson - deu de ombros se escorando na bancada - Sophia, está melhor?
- Um pouco, os remédios estão me deixando louca.
- Tomou tantos remédios que quase não acordou - Micael ficou bravo ao lembrar da cena.
- Não tive culpa, meu amor - se explicou abraçando o namorado.
- Que lindos, vou ter que deixá-los pois o dever me chama.
- Que dever? - Micael prendeu o riso.
- Cuide da sua vida e da sua namorada - andou o corredor entrando em seu quarto, Sophia achou graça.
- Toma - brincou - vai ficar triste?
- Vou, você está judiando de mim.
- Eu nunca judio de você - sorriu - eu te amo.
- Eu também me amo.
- Então é assim?
- É - riram e os beijos iniciaram novamente.
O final da tarde junto com a caída da noite foi justamente assim, em pura harmonia e calma. Estava até estranho.
No dia seguinte Micael decidiu ir a aula, deixou Saily tomando conta de Sophia já que a morena não estava disposta a ir hoje, saiu feito um flash procurando as meninas da tal vingança com Hannah, tinha combinado de se encontrarem na frente da universidade.
- Micael - a menina sorriu - como vai?
- Bem e você? - colocou as mãos no bolso.
- Estou bem, então - pausou - viemos conversar sobre aquele negocio.
- Quero o mais rápido possível - advertiu - onde está Skylar?
- Ela teve imprevistos - a ruiva do grupo disse calma - pode dar as coordenadas, vamos acabar com essa puta.
- Pode ser amanhã, que tal?
- Combinado - sorriram - mais alguma coisa?
- Tenho uma surpresa, vou contar a todas vocês.
Os olhos brilharam ao ver a ideia destruidora que Micael teve, falava com convicção, queria que Hannah morresse no caso mas isso só seria possível se alguém quisesse cometer um assassinato, nada mais e nada menos.
Conversou um pouco com o grupinho e voltou entrar na universidade, Tompson o esperava com cara de sono, a bolsa quase caindo em seu ombro.
- Onde estava?
- Conversando com o grupo de Skylar - respirou fundo - está tudo pronto.
- Tem certeza que vai fazer aquilo?
- O quê?
- A parada que quer fazer.
- Você ainda tem dúvidas? - o sorriso nasceu.
- Você é louco, porra - riu leve - filho da puta.
- Digo o mesmo pra você - riram leve e entraram na sala.
Seria um ótimo dia pra estudar.
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Branquinha
RomanceSophia, uma garota cuja está na faculdade se arrisca ao alugar um quarto em um apartamento nobre junto com sua amiga que acabou de conhecer. Rodeada de drogas, festa e sexo acaba conhecendo Micael, o novo dono de seu coração e destruidor de suas ino...