Capítulo 8

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Tudo corria normal no apartamento se não fosse a cabeceira da cama de Micael batendo loucamente na parede, a mulher embaixo de si gemendo feito uma pessoa que iria morrer, e se Sophia chegasse? ele não se importava. Enquanto fodia a menina seus olhos nem prestaram atenção, ficou olhando a parede e sua mente, em Sophia.

- Chupe meus peitos - suplicou entre um gemido e outro, revirava os olhos com o membro de Micael dentro de si, se fosse Sophia pedindo ele não pensaria duas vezes. O mesmo foi abaixando a cabeça ainda com sua mente nela, deixou os lábios tomarem conta da aureola amarronzada e seus dentes mordiscaram o mamilo da garota que arfou ainda mais, iria morrer. Ficou calado não tendo prazer nenhum ainda se movimentando na garota.

- Ande Micael, chupe meus seios - escutou aquela voz, ele reconhecia aquela voz, aquele cheiro. Levantou a cabeça e viu Sophia, Deus como era linda. Toda nua, as pernas se remexiam desesperadas, os seios médios e durinhos, a pele branquinha. Micael sorriu e cheirou o pescoço, o pescoço de sua branquinha. Brincou com suas orelhas e sentiu ela gemer baixinho pedindo por mais, não estava aguentando a pressão.

- Você me mata, Sophia - disse ainda entre sorrisos e a morena parou na hora, quem era Sophia?

- Você me chamou de quê? - a morena apoiou-se nos braços, estava furiosa - quem é Sophia?

- Não te interessa, e pra sua informação eu já gozei - disse saindo da garota que ainda estava incrédula, quem era Sophia?

- Babaca - saiu da cama procurando suas roupas, Micael ainda sentado na cama, nu e com pensamento longe colocou as mãos na cabeça, estava desesperado e se perguntando pra onde teria ido, não conhecia muito bem, estaria em perigo? ele precisava dela ali no apartamento, corando em todas as frases que sairia de sua boca.


Enquanto isso a loira tinha chegado com sua carreira no bolso, entrou no quarto mas antes que fizesse isso Saily tinha chegado, empanturrou a garota que disse onde tinha ido, e logo as duas estavam no quarto de Sophia cheirando feito condenadas.

- Você deu sorte, não sei como o Jho não te matou.

- Conhece eles? - disse aspirando o nariz, estava muito forte.

- Claro, eu comprava deles - deu de ombros e voltou a cheirar - quer dar um tapa?

Viu Saily tirar da bolsa um cigarro de maconha, Sophia nunca tinha fumado mas teve a impressão que fosse igual a cigarro.

- Estou bem - sorriu vendo Saily tragar a erva, que era da boa - então, eu briguei com Micael.

- Ah, jura? estava demorando - prendeu o ar - pensei que tivessem transado.

- Ele sabe que eu sou virgem - ainda drogada conseguiu corar.

- Merda, a porra está toda fodida - deu risada, Saily era a educação em pessoa - você gosta dele?

Sophia sentiu pontadas, se falasse com certeza iria falar pra Micael do jeito que Saily era, fofoqueira. Mas do que importava? estava chapada até o ânus de maconha.

- Sim - suspirou leve caindo na cama.

- Sabe, você tem o resto dessa semana pra fazer alguma coisa - pausou - Micael fica um porre quando as aulas voltam.

- O quê quer dizer com isso?

- Eu quero dizer que a imagem de garotas saindo e entrando desse apartamento não vai sair de sua mente - prendeu o ar de novo - ele fica caótico quando é época assim - mexeu as mãos, Sophia tinha entendido.

- Ele disse que não é o cara certo pra namorar - pensou - ele já namorou?

- Já, uma garota gostosa pra caralho - sorriu, estava chapada - eram loucos um pelo outro, até que um dia a mocinha engravidou, teve dias de hippie e fez um aborto.

Sophia tinha se chocado, como poderia um ser humano fazer um aborto? não tinha amor?

- Cruzes - massageou o colo - e ele? como ficou?

- Uma fera, Micael não é muito sobre esse assunto mas separou dela na hora, e também não estava dando certo - deu de ombros - mas ele sabe desse assunto.

- Que assunto?

- Namoro - estava chapada demais, como conseguia?

As pupilas de Sophia agora dilatadas com o efeito da cocaína ganhou um brilho especial, olhou o teto e não conseguia ficar parada. Que diabos, até agora ela estava normal, conversando feito gente. Sentiu calor, a testa suada e decidiu se levantar, ir até a sala e ver algo que a aquietasse.

Passou pelo corredor deixando Saily deitar em sua cama com o cigarro de maconha entre os lábios, queria se enforcar com a própria alça da blusinha mas parou quando viu Micael sentado no sofá, a TV ligada. Ele encarou ela com sorriso no rosto, adorava provoca-la.

- Tudo bem? - ela assentiu, parecia que tinha corrido uma maratona - por quê está assim? o quê você usou? - sentiu a voz dele ficar irritada.

- Foi Lily - quem demônios era Lily?

- Lily?

- É, a boneca Lily - olhou fixamente pro chão, estava delirando.

- Que boneca? que diabos...

- Shii - levantou os dedos pousando em seus lábios - ela era fraca e burra por ter feito isso.

- Feito o quê?

- O seu bebê - se levantou - eu guardei a Lily pra ela, uma linda boneca e assim ela poderia brincar - as pupilas dilatadas, o rosto suando - um aborto cruel.

Micael sentiu os olhos ferveram e se pudesse sangrariam, estava falando de seu passado e automaticamente mataria Saily estrangulada ou a facadas. Engoliu seco, precisava ajudar Sophia.

- Branquinha, vamos - deu as mãos - eu vou te...

- Escute só - os dois pararam mas o apartamento ficou silencioso - o seu bebê, está chorando.

- Que porra, não tem nenhum bebê - disse bravo - está na noia.

- Não estou não - virou a cabeça.

E tudo aconteceu ali em diante, Sophia que estava em pé caiu no chão como uma fruta madura, Micael com os olhos arregalados acudiu a garota, seu corpo deitado no chão tremendo freneticamente, os lábios de Sophia abriram e a loira tinha uma expressão preocupante, os olhos fundos e sem vida.

- NÃO, NÃO - bateu leve em seu rosto a pegando no colo - SAILY, SAILY - gritou, estava nervoso.

Sua branquinha ali com uma convulsão que não sabia o por quê, na verdade ele sabia e só queria esconder, se culparia eternamente por aquilo.

Pegou o corpo da loira no chão e abriu a porta, tinha a chave do carro no bolso e desceu as escadas feito um flash. Botou a mesma no banco de trás do carro e quase arrancou o portão, os pneus cantaram no asfalto e enquanto Sophia se remexia feito um peixe fora d'água olhou a cidade pelo vidro, sua maravilhosa Seattle.

- Aguente firme, vai ficar tudo bem - Micael advertiu, tinha um braço virado pra ela e o outro no volante - vai ficar tudo bem.

Era isso que sua advertência a lembrava.

BranquinhaWhere stories live. Discover now