Capítulo 20

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As aulas foram bem aquela manhã, logo à tarde caiu e assim se foram. Micael saiu das graças de Tompson que fazia piadas com seu temperamento, esperou Saily entrar no carro e partiram pra universidade de Sophia.
A mesma esperava no portão, os universitários saindo e conversando, sorriu com aquilo. Ed enlaçou os braços na loira que ria diante das suas piadas, Micael não iria gostar nada disso.

- Ladie, amanhã venha comportada.

- Você acha que não vim comportada? - olhou o visual, estava linda.

- Se eu fosse heterossexual te daria uma bela cantada - riram e viram um carro parar na frente da universidade. Os vidros se abaixaram revelando Micael.

E sua cara nada boa.

- É meu namorado, Ed - sorriu pro loiro.

- Esse pedaço de mal caminho? - Ed ficou boquiaberto ao ver Micael saindo do carro, a jaqueta de couro adentrando seus músculos por conta do vento, não tinha mais o óculos em sua face.

- Branquinha - segurou seu quadril e puxou pra um beijo quente, o ar faltava ali - estava com saudade.

- Eu também - sorriu tímida - deixa eu te apresentar, esse é Ed.

Se olharam, Micael ainda de cara fechada, por Deus não viu que Ed era gay?

- Prazer, Micael Borges - deram as mãos.

- Prazer, Edson mas me chame de Ed - o garoto sorriu tímido, Micael olhou Sophia.

- Então, vamos? - olhou o namorado que fuzilava Ed.

- Vamos, Branquinha - deram as mãos indo pro carro.

Sophia se despediu de Ed e lhe pediu desculpas por Micael, iria contar a ele no carro. O mesmo entrou furioso, sua face ardia ao ver Sophia com outro menino.

- Novo amigo? - ligou o carro partindo dali, Saily estava com fones de ouvido mas abaixou o volume pra escutar a discussão.

- Ed? sim - assentiu - antes que me xingue, ele é gay.

Gay, que maravilha. Micael sentiu um alívio tão grande no peito.

- Gay? tipo, gostar de homens?

- Existe outro tipo de gay?

- Você entendeu - colocou as mãos na perna de Sophia - como foram suas aulas?

- Legais e as suas?

- Legais também  - sorriram.

- Fico feliz - sorriu pro amado contente.

Não demoraram muito pra que chegassem em casa, Saily foi pro quarto dormir enquanto Micael assistia TV com Sophia, mal assistiram já que suas bocas ficaram coladas o tempo todo, as mãos bobas do moreno subindo o corpo quente e branco de Sophia que delirava ao achar alguma parte desnuda entre a roupa, isso seria barriga e ombros, que tara esquisita.

- Eu preciso tomar um banho, antes que anoiteça.

- Tudo bem - sorriu - o quê quer pro jantar?

- Pode pedir o que quiser - sorriu e se levantou - eu já volto.

Sophia foi até o banheiro, tomou um banho quente e pouco demorado, se enrolou na toalha e foi pro quarto. Encarou a cômoda com gavetas abertas procurando algo pra usar, não queria nada cobrindo suas partes, queria estar livre. Pegou um shorts de pijama liso e uma blusa de alça, os vestiu sem sutiã e calcinha ficando feliz por sua escolha, pensou em Micael se a visse, balançou a cabeça pensando em usar um roupão grosso por cima na hora do jantar. Ia fechando a gaveta quando a embalagem cinza e preto fosco raiaram em sua visão, pegou o tubo de lubrificante que tinha ganhado de sua mãe todo cheio, segurou nas mãos mordendo os lábios, queria farra, queria sentir tesão, queria brincar com seus lábios de baixo. Sorriu e foi pra cama, achou uma posição agradável colocando as mãos dentro do shorts, sentiu sua intimidade lisinha e passou os dedos pela fenda, voltou com os mesmos colocando um pouco de lubrificante, perfeito. Abriu as pernas encontrando seu buraco no meio de sua intimidade, fechou os olhos criando coragem pra enfiar o indicador ali, estava com medo, iria doer pois nunca tinha feito. Ameaçou por até o fundo mas quando forçava seu corpo tremia e tudo lhe avisava, estava doendo.

Encarou o teto respirando fundo, queria sentir prazer com seus dedos mas não conseguia, era inútil. Tentou acariciar os seios, os mamilos túmidos por conta do pano fino mas também não conseguiu, optou pelo clitóris e achou uma maneira de gozar aquela noite, gemendo baixinho e aliviando seu tesão entre beijos. Quando afundou a cabeça no travesseiro cansada e ofegante escutou a voz de Micael a chamar.

- Amor, o jantar chegou.

Amor, tinha a chamado de amor. Era como festa no coração de Sophia, estava gelada de tanta emoção, a tinha chamado de amor.

Saiu correndo do quarto sem ao menos lembrar que estava nua por debaixo daquele pano fino, nem se importou. Foi até a sala descalça encontrando Saily sentada na mesa se servindo, Micael estava de pé pegando seu prato, sorriu quando olhou Sophia e seus mamilos durinhos sob o tecido, não dava pra vê-los a cor natural, saber como era mas sim, dava pra ver o quanto era pontudo e perfeito.

- Pedi arroz com batatas, está gostoso - sorriu vendo a namorada pegar um prato, sentou-se na mesa e queixou alto.

- Está frio - todos a olharam que abaixou o olhar pro prato.

- A comida?

- Não, eu falei sem pensar - alisou o braço do moreno que sentou ao seu lado.

E logo estavam jantando, em puro silêncio e calma, às vezes Saily fazia piada mas era super normal.

Quando acabou o jantar recolheram os pratos, Saily lavou a louça dessa vez e Micael optou por ficar com Sophia em seu quarto, é óbvio que não deu certo.

As mãos cada vez mais violentas, as bocas se chocando uma com as outras e logo mordeu o lábio da loira que sorriu maliciosa, não o desgrudava nunca. Tirou a blusa de Micael numa agilidade o fazendo deitar em sua cama confortável, subiu em cima do moreno ainda entre os beijos e sua mente alertou. Estava sem calcinha, em cima dele. Corou na hora e automaticamente saiu, Micael a olhou.

- O quê houve?

- Eu preciso ir pro meu quarto, tenho um relatório pra entregar amanhã.

- Ah não - prendeu ela na cama, os braços acima da cabeça, Sophia riu feito criança sapeca - você só vai sair daqui quando me disser a verdade.

- Essa é a verdade.

- Vamos - ela riu mais uma vez.

- Tudo bem - riu corada - estou pelada - fechou os olhos afundando mais a cabeça no travesseiro, rindo sapeca enquanto Micael sorria.

- Você quer me atiçar?

- Não foi minha intenção - segurou o riso e Micael desprendeu a loira que sorriu - preciso ir.

- Então vá - disse calmo puxando pra um beijo lento, as línguas como se não conhecesse.

- Amo você - pousou às mãos no peito definido do namorado.

- Eu amo você - sorriram e viu Sophia se levantar, deixar seu quarto.

Deus, amava de verdade aquela branquinha.

BranquinhaWhere stories live. Discover now