Super Gene 1801 - 2000

1934 Adoção

A Magia que se transformou em Yisha sabia o que Han Sen estava pensando e por isso disse: - Nossas vidas são fracas e nossa expectativa de vida é de apenas cem Dias Mágicos. Isso representa um ano cósmico, no universo geno. Se formos adotados, nossa expectativa de vida aumentará em relação à de nossos anfitriões. Vivemos tanto quanto eles. Então, ao nascer, a maioria de nós opta pela adoção."

Han Sen agora entendeu. Embora fosse tecnicamente uma adoção, era semelhante a um relacionamento parasita. Ele não sabia se eles realmente beneficiariam o anfitrião e, se o fizessem, que benefício trariam.

O Magic antecipou essa preocupação. Vendo a expressão facial de Han Sen, ele explicou: - Uma magia adotada não afetará a vida de seu hospedeiro. Eles consomem apenas uma pequena parte da energia do hospedeiro. E mesmo assim, cabe ao anfitrião decidir quanto absorvemos. Se você apenas quisesse nos manter vivos como estamos, uma garrafa de fluido genômico C4 nos manterá vivos por um ano cósmico inteiro. Se você quer que evoluamos, você tem que fornecer mais energia do que isso. E fornecer e aceitar energia é a pedra angular dos nossos relacionamentos; nunca pegaríamos nada sem permissão."

"Um fluido genômico C4 é apenas uma refeição. Não é muito, afinal - disse Han Sen, olhando para Yisha.

Yisha sorriu e disse: "Os Magic são uma raça pacífica. Se você não desse energia a eles, e eles fossem privados de nutrição, eles morreriam. Mas mesmo assim, eles não tentariam roubar seus recursos. Mas, no geral, eles exigem pouca manutenção e requerem apenas uma pequena quantidade de energia. Se você quiser um de alta classe, é claro que eles requerem maiores quantidades de energia. E eles são mais difíceis de subir de nível do que a média dos Nobres."

"Nesse caso, por que não adoto alguns?" Han Sen achou a Magia fofa. Eles não eram irritantes e Han Sen não queria que todos morressem.

Han Sen também poderia levar alguns para casa em Bao'er para serem seus companheiros. E ele tinha muita energia de sobra.

"Prezado cliente, sentimos muito. Apenas uma Magia por pessoa é o costume. É uma precaução", disse o Magic.

- Ok, então vou adotar um - disse Han Sen.

Obrigado. Por favor, venha por aqui." A Magia liderou o caminho. Han Sen e Yisha seguiram-no para longe do porto.

Embora o seu porto pudesse parecer moderno, todas as outras partes do planeta pareciam bastante primitivas. Dava para ver grandes campos gramados ocupados por pedaços de geleia que saltavam por aí. Parecia algo saído de um conto de fadas.

Em um dos campos gramados, o Mago que parecia Yisha apontou para Han Sen e gritou. "Crianças! Esses clientes gostariam de adotar um de vocês. Quem gostaria de ir com eles?

Rapidamente, muitos pedaços menores de gelatina saltaram. Eles estavam todos pulando e pulando em volta de Han Sen, dizendo: "Escolha-me! Me pegue!"

Como posso decidir?" Han Sen, vendo esse grupo de magia, não sabia o que fazer.

"Não há muita diferença entre eles. O modo como eles crescem depende do hospedeiro e da energia que recebem. Você deveria escolher o que quiser", disse Yisha.

"Me pegue! Me pegue!" Os Magos estavam com os olhos bem abertos enquanto saltavam ao redor de Han Sen. Eles desejavam sinceramente ser os selecionados.

Han Sen escolheu um pequeno. Era uma bolha amarela de gelatina, do tamanho de um punho. Ele colocou-o na palma da mão e disse: "Vou escolher este".

O outro Magic pareceu desapontado e saiu. Eles voltaram a brincar nos campos, aguardando a próxima chance de adoção.

"Por favor, pingue uma gota de sangue em sua cabeça. Então você pode conviver com isso", disse o Magic.

Han Sen tocou uma gota de sangue na bola gelatinosa amarela. Ele observou enquanto o sangue era absorvido e depois desaparecia completamente. Quando foi absorvido, Han Sen sentiu uma conexão repentina entre ele e a Magia. Era como se ele pudesse ler a mente do globo.

O Mago ficou muito feliz e pulou na mão de Han Sen.

"Qual o nome disso?" Han Sen perguntou.

"Eles não têm nomes. Você pode dar um nome a ele, se quiser", disse o Mago que se parecia com Yisha.

- Vou chamá-lo de Bolha - disse Han Sen. Ele não era muito bom em nomear as coisas e optava por qualquer coisa que saísse confortavelmente da língua.

Depois de adotar Bubble, Yisha tirou Han Sen do Planet Magic. Eles continuaram seu caminho em direção ao maior espaço xenogênico do Buda. No caminho, Yisha disse a Han Sen que ter uma magia o ajudaria a passar pelo céu. Foi por isso que pararam ali no caminho.

Han Sen queria perguntar como a magia seria útil, mas Yisha parecia estar perdido em pensamentos e pouco falante.

O Buda era mais rico que o Rebate e possuía muitos sistemas. A maior base que eles tinham, entretanto, era o Reino de Buda.

Era um espaço xenogênico semelhante à Lua Estreita, mas não havia muitos planetas lá. Havia apenas um pedaço de terra no céu. Essa terra ainda pode ser maior que um sistema. Seu tamanho era quase inimaginável.

Han Sen e Yisha não precisaram se anunciar. Eles entraram no espaço xenogênico sem serem desafiados. O Reino de Buda era muito aberto e havia muitas raças diferentes ocupando a cidade. Na verdade, não havia muitos Budas lá.

Han Sen ficou surpreso ao ver que muitos Budas e outros tinham sua própria magia. Parecia ser uma coisa surpreendentemente comum.

Yisha disse: "Tenho que fazer algo antes de ouvirmos o discurso. Você deveria caminhar um pouco por este lugar de Buda, para que possa aprender uma ou duas coisas. Encontro você mais tarde.

Depois disso, Yisha se foi. Ela desapareceu, deixando Han Sen sozinho nas ruas.

Han Sen não sabia o que fazer, então decidiu ficar vagando por aí. Aquele lugar era totalmente novo para ele. Havia muitas coisas lá que ele nunca tinha visto antes, então foi bastante interessante.

Na esquina de um quarteirão, havia um homem vestido com uma roupa estranha. Ele estava sentado atrás de uma mesa quebrada e segurava uma placa que ninguém entendia. Ele estava fumando e cada tragada era feita com os olhos semicerrados.

Não muito tempo depois, um velho Buda passou pela mesa quebrada parecendo triste. Por alguma razão, a placa que o homem segurava caiu na cabeça calva do Buda.

"O que há de errado com você?" O velho Buda esfregou a cabeça careca e olhou para o homem. Ele não disse mais nada e começou a se afastar.

"Companheiro Buda, seus olhos carecem de emoção e sua testa é preta. Você tem uma fumaça preta saindo da sua cabeça. Algo ruim deve ter acontecido com você recentemente." O homem moveu-se para agarrar o velho e falou sério.