𝐂𝐎𝐑𝐑𝐔𝐏𝐓𝐄𝐃↠Draco Malfoy (ATUALIZAÇÕES LENTAS)

Nana Wilson

olá!

só passei pra avisar que, nesses capítulos de Natal, vão ter muitas referências e menções aos acontecimentos da short-fic que eu lancei, no mês passado, sobre a Primeira Guerra Bruxa, e, mais especificamente, sobre a Georgia e os pais da Helena!

caso alguém ainda não tenha lido, ela está disponível no meu perfil, e já está completa!

espero que gostem, e boa leitura! x

* * * *

24 de dezembro de 1995
Largo Grimmauld
07:13

– Ei, meninas... – Uma voz despertou Eleanor e Helena. – Meninas...

Eleanor, ainda sonolenta, sentiu Helena se espreguiçar, mas continuou de olhos fechados, desejando que, seja lá quem estivesse as acordando, as deixassem em paz.

– Eu levantaria logo, se fosse vocês. – Prosseguiu. – Sirius disse que, se todos não estiverem acordados em dez minutos, ele vai desfilar pela casa com um sino...

Com aquilo, Eleanor abriu os olhos, os arregalando, e viu Lupin parado ao lado da cama, com os cabelos bagunçados.

– Eu acharia graça... – Helena disse, com a voz rouca, enquanto esfregava os olhos. – ...mas isso é a cara dele.

– É, eu levaria essa ameaça bem á sério... – Ele balançou a cabeça. – Ele quer ver vocês abrirem os presentes... já organizou tudo, na cozinha.

– Presentes? – Eleanor murmurou, confusa; quando acordava, precisava de um tempo para lembrar de que dia era.

– Feliz Natal. – Sorriu fraco, e as duas pareceram ficar mais energizadas. – Não demorem muito pra descer... Sirius parecia bem animado com a idéia de balançar um sino pela casa. – Avisou, antes de se retirar do quarto.

Eleanor foi a primeira á se levantar da cama, enquanto Helena grunhia, cansada, escondendo o rosto no seu travesseiro. A mais nova se espreguiçou, bocejando, e vestiu suas pantufas.

– Você vem? – Perguntou para a amiga, que voltava á se cobrir. – Helena, vamos logo... – Deu risada, puxando o cobertor de cima dela.

– Está congelando... – A ruiva resmungou. – Só saio dessa cama, se meu presente for mil galeões... fora isso, pode esquecer...

– Fale por si mesma, eu vou escovar os dentes e descer... – Deu de ombros, enquanto pegava uma caixa de papelão de cima da cômoda; Helena não entendeu direito, pois tinha certeza de que ela não estava ali, antes. – Eu é quem não vou ficar aqui pra ouvir os sinos do Sirius. – Andou até a porta, a abrindo, e, por alguns segundos, ficou cega com a iluminação do corredor; ainda estava acostumada demais com o escuro do quarto.

Antes que fechasse a porta novamente, Helena já estava ao seu lado, cambaleando, um tanto sonolenta.

– Eu espero muito que ele durma até tarde, no Natal do ano que vem, para que eu possa ter a minha vingança... – A ruiva resmungou, bocejando. – Vou balançar um sino bem no ouvido dele... você vai ver...

– E, depois, vai chorar, a tarde toda, arrependida? – Arqueou uma sobrancelha, e a amiga ficou pensativa, por alguns segundos.

– Enfim... – Mudou de assunto, cruzando os braços. – Que caixa é essa aí? – Apontou com a cabeça para os braços de Eleanor.

– Ah... são os presentes. – Olhou para a caixa também, ficando um pouco vermelha. – Eu não pude sair pra comprar nada, então, tive que improvisar... fiz tudo ontem, de madrugada.