A Copa Mundial de Quadribol

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25 de agosto de 1994
Copa Mundial de Quadribol
18:37

A animação no ar aumentou de forma tão grande que era quase possivel sentir a tensão que tomava os acampamentos a cada minuto que se passava. Na hora do pôr do sol, o próprio ar de verão parecia estar vibrando de animação, e quando a noite finalmente chegou, o fingimento acabou.

O Ministério pareceu se render ao inevitável e parou de combater os sinais de magia que agora era executada por toda parte.

Vendedores ambulantes aparatavam a cada metro, trazendo bandejas e empurrando carrinhos cheios de mercadorias. Tinha bottoms luminosos (verdes para a Irlanda, vermelhas para a Bulgária) que gritavam os nomes dos jogadores, chapéus verdes cônicos enfeitados com trevos dançantes, echarpes búlgaras com leões bordados que rugiam de verdade, bandeiras dos dois países que tocavam os hinos nacionais quando eram sacudidas, e figurinhas colecionáveis dos jogadores famosos.

– Meu dinheiro nunca foi tão bem gasto... – Cedric cutucou Eleanor com o cotovelo, sorrindo animado. Usava em sua cabeça um chapéu verde e branco e também comprou duas echarpes com as cores da Irlanda; uma para ele e uma para Eleanor, que optou por comprar um enorme bottom declarando sua torcida para a Irlanda.

– Olha! – Eleanor apontou quando eles passaram por um vendedor empurrando um carrinho de coisas que pareciam enormes binóculos, só que cheios de botões.

Onióculos – O vendedor exclamou. – Você pode rever o lance, passar ele em câmara lenta e ver uma retrospectiva lance a lance, se precisar... uma pechincha, dez galeões cada um.

Isso é pechincha? – Cedric franziu a testa, assustado com o preço.

– Vou querer três. – Eleanor tirou do bolso a pequena bolsa que carregava seu dinheiro.

– Três? – Cedric a impediu com uma das mãos.

– Sim, oras. Não acha que seu pai iria gostar de um desses? – Ela deu de ombros e entregou o dinheiro para o vendedor. – 30 galeões, sim?

– Isso, senhorita! – Os olhos do vendedor brilharam. – Mas, para a madame, faço por... 25 galeões. O que acha?

– Perfeito. – Ela sorriu e recebeu os três onióculos, entregando um para Cedric.

–... me lembre de te dar um presente caro no Natal. – Ele sorriu, envergonhado.

– Não vou lembrar. – Eleanor riu, e eles continuaram andando até se juntarem ao Sr. Diggory, que conversava com um homem que Eleanor não viu antes.

Usava vestes de Quadribol com listras horizontais amarelas e pretas. Era um homem corpulento e seu nariz era achatado, mas os enormes olhos azuis, os cabelos loiros curtos e a pele rosada o faziam parecer uma versão mais velha da maioria dos meninos com os quais Eleanor estudou no mundo trouxa.

– Aí estão vocês! Ludo, conheça meu filho, Cedric... – Amos puxou Cedric pelo ombro, afobado. – E esta é a amiga dele, Eleanor.

– Prazer em conhecê-lo, Sr. Bagman. – Cedric o cumprimentou, educado. Eleanor ainda se surpreendia com o tanto que ele era educado, mesmo depois de o conhecer por quatro anos.

– Bagman era batedor do Vespas de Wimbourne e foi batedor da Seleção Inglesa de Quadribol! – Amos explicou, sabendo que Eleanor não o conhecia e evitando que ela passasse vergonha.

– Impressionante! – Eleanor sorriu para ele. – É um prazer conhecê-lo.

– Conseguimos os ingressos graças ao Bagman! Devo lhe agradecer de novo, inclusive... – Amos disse, bem humorado.

𝐂𝐎𝐑𝐑𝐔𝐏𝐓𝐄𝐃↠Draco Malfoy (ATUALIZAÇÕES LENTAS)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora