𝐂𝐎𝐑𝐑𝐔𝐏𝐓𝐄𝐃↠Draco Malfoy (ATUALIZAÇÕES LENTAS)

A Marca Negra

26 de agosto de 1994.
Copa Mundial de Quadribol.
00:17.

O coração de Eleanor parecia estar prestes á pular para fora pela sua boca, e ela já não tinha mais forças pra gritar e resistir á pessoa que a puxava.

– Dá pra parar de gritar? – A pessoa sibilou, e ela reconheceu a voz.

– Draco?!? – Ela se virou para trás, conseguindo reconhecer o formato do rosto dele através da fumaça. – Me solta!

– Solto se você parar de se jogar no chão! – Ele parou de andar e a encarou, sério.

Eleanor controlou a própria respiração e se acalmou, sentindo as mãos dele soltarem seu braço.

– Por que você me agarrou?

– Você ia cair. – Ele colocou as mãos no bolso das calças do terno que usava. – Vai ficar aqui esperando eles te acharem? – Ele continuou falando e naquele instante, ouviu-se no acampamento uma explosão como a de uma bomba, e um relâmpago verde iluminou momentaneamente as árvores à volta deles, a fazendo poder ver o rosto dele claramente.

– Cedric disse pra eu esperar por ele aqui. – Ela respondeu, se encolhendo involuntariamente com a explosão.

– E te deixou aqui sozinha? Aquele idiota não percebeu que é de pessoas como você que eles estão atrás? – Draco contorceu o rosto. – De qualquer forma, eu vi os Weasley irem pra aquele lado. – Ele apontou com a cabeça pra uma direção da floresta.

Ela ficou em silêncio.

– Pelas barbas de Merlin, você é surda? – Ele sibilou, revirando os olhos. – Aqui não é seguro pra você, vai logo.

Eleanor continuou andando, sem olhar pra trás, por mais que não soubesse pra onde deveria ir exatamente, ou como Cedric a encontraria, mas algo dentro dela acreditou no que Draco havia dito, e ela acreditava que iria encontrar os Weasley, como ele havia dito que iria.

Depois de aproximadamente 10 minutos correndo entre as árvores, Eleanor finalmente pôde escutar vozes. Parou de correr e de respirar, a ponto de tentar reconhecer de quem era e o que dizia.

– Os três sumiram!

– Que droga, papai falou pra ficarem com a gente...

– Vamos voltar pra procurar eles!

– Enlouqueceu, Gina? O papai deu ordens da gente ficar aqui com você.

– Eu não sou um bebê, Fred! Não preciso que aja como minha babá.

– E eu não queria ter que agir como sua babá mas aqui estamos nós, não é?

Eleanor respirou fundo, aliviada, e andou lentamente na direção das vozes deles. Passando por uma árvore, viu George, Fred e Gina sentados em uma clareira. Pisou em um galho seco e os três se viraram pra ela, assustados.

– Sou eu! – Ela levantou as mãos, em sinal de rendimento, andando pra fora da sombra.

– Eleanor! Está bem? – Gina a perguntou, seu rosto mais pálido do que o normal.

– Cadê o Diggory? – Fred franziu a testa.

– Foi ajudar o pai... falaram pra eu esperar na floresta. – Ela explicou.

– Fique conosco então. – George balançou a cabeça. – É melhor do que ficar sozinha nessa floresta. Sabe-se lá de onde esses encapuzados vieram.

– Provavelmente conhecemos alguns que devem estar por baixo daquelas máscaras... – Fred cruzou os braços. – Querem apostar quanto que isso tem dedo de Lucius Malfoy?