Sangue Ruim

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25 de agosto de 1994.
Casa dos Diggory.
2:15.

Eleanor teve a impressão que tinha acabado de cair no sono quando Cedric a acordou.

– El... El, acorda... – Ele estava sentado ao lado dela, o cabelo bagunçado e os olhos inchados com o sono. – Vamos nos atrasar... – Bocejou.

Eleanor se sentou e olhou em volta, esperando ver o sol iluminando o quarto, mas se surpreendeu ao ver que ainda parecia estar de madrugada. Então resmungou e se levantou, seus pés se arrastando pelo chão do quarto, mas ao olhar para trás, viu que Cedric tinha se deitado na cama e ia voltar a dormir.

– Ah, não! – Ela pegou o próprio travesseiro e o bateu. – Se eu tenho que acordar, você também tem, vamos! – Ela o sacudia.

– Já vou, só cinco minutinhos... – Ele resmungou enquanto ela o puxava pelo braço pra levantar.

Ela o expulsou do quarto, com muito esforço, e entrou no banheiro para se arrumar. Depois de 30 minutos se arrumando, ela desceu as escadas até chegar na sala de jantar, onde o Sr. Diggory e Cedric tomavam o café da manhã.

Amos conferia os bilhetes de entrada em um grande pergaminho e ao ver Eleanor, se levantou e estendeu os braços para os lados, exibindo suas roupas. Tinha um sorriso orgulhoso em seu rosto.

– O que acha? – Ele deu uma volta, exibindo sua roupa. – Estou parecendo um trouxa?

Eleanor olhou melhor a roupa que ele usava; um suéter bege, com uma gravata marrom, cobertos por um casaco marrom. Na cabeça, usava uma boina estampada e seus óculos de sempre no rosto.

– Preciso ficar parecendo um trouxa... acha que está convincente?

– Se eu o visse na rua, nem imaginaria... – Eleanor brincou, fazendo careta. – Ficou ótima!

Amos se sentou, satisfeito, e voltou a comer. Cedric lançou um sorriso sonolento para Eleanor enquanto mastigava suas panquecas.

– Sr. Diggory, se não se importa que eu me pergunte... são 3 da manhã, pra que precisamos acordar tão cedo? – Eleanor indagou, enquanto bebia um copo pelando de café.

– Vamos ter que andar bastante pra chegar até a Copa... – Amos afirmou.

– Vamos andando até lá? – Eleanor arregalou os olhos, já rezando por suas pernas.

– Não! A Copa vai ser a quilômetros daqui... mas temos que andar pra um lugar mais distante pra podermos chegar até lá. – Explicou Amos. – É difícil reunir tantos bruxos sem chamar a atenção dos trouxas, sabe... o Ministério teve que tomar inúmeras precauções pra manter eles longe.

Eles se levantaram, prepararam suas mochilas com os itens necessários e partiram estrada afora. Ventava bastante, fazendo com que eles se aconchegassem em seus casacos, e a lua ainda brilhava no céu, mas o brilho azulado no horizonte indicava que amanheceria em breve.

Sr. Diggory andava na frente, pois era o único que sabia onde eles deveriam chegar, enquanto Eleanor e Cedric davam passos apressados para chegar até ele.

– Como vamos fazer pra chegar até lá se não podemos aparatar com o senhor, Sr. Diggory? – Ela deu uma pequena corrida para chegar até o lado dele.

– Vamos usar os portais. – Ele explicou, em voz alta para Cedric também escutar, andando atrás deles. – São objetos para o transporte de um lugar para outro em horas específicas. Pode-se atender a grandes grupos de cada vez se for preciso. Foram instalados duzentos portais em pontos estratégicos da Grã-Bretanha, e o mais próximo daqui é no alto do morro Stoarshead, por isso que estamos indo para lá, entendeu?

𝐂𝐎𝐑𝐑𝐔𝐏𝐓𝐄𝐃↠Draco Malfoy (ATUALIZAÇÕES LENTAS)Where stories live. Discover now