Traduzido e revisado por Ka-e [@_endecha]
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Não se sabia se isso aconteceu porque seus ouvidos ficaram cheios de tortura, mas depois disso e durante toda a noite, Cui Buqu sonhou com Feng Xiao.
Não havia mais nada no sonho; ele foi todo aquela pessoa voando em alto astral, dizendo repetidamente:
"Houve uma vez... e outra vez..."
Havia um céu sombrio e uma terra escura, onde o sol e a lua não brilhavam.
Até Cui Buqu acordar, as palavras "houve uma vez" ressoaram continuamente em seus ouvidos. Ali permaneceram, teimosas como salgueiros incômodos em março, que uma vez colados à roupa, eram incrivelmente difíceis de se livrar.
Ele levantou-se desajeitadamente para trocar de roupa e depois desceu para trocar os sapatos. Uma batida soou na porta, e Cui Buqu pensou seriamente se deveria ou não pular da janela e terminar com tudo. Felizmente, no momento seguinte, a voz do outro tornou-se sua graça salvadora, permitindo-lhe evitar a cena trágica de saltar do segundo andar e suportar uma perna quebrada.
"Jovem mestre Cui, desculpe-me pela interrupção, mas posso perguntar se está livre para uma conversa? Se não, posso vir novamente mais tarde." Era Cui Pei.
Cui Buqu soltou o fôlego. "Vá até a casa de chá ao lado. Estarei lá daqui a pouco."
Cui Pei sabia o que fazer; o que se seguiu foi o som de seus passos viajando para longe.
A vista sem Feng-er era incrivelmente agradável se se ignorassem os detalhes da refeição da noite anterior, que não fora limpa.
A incrível imprecisão daquele homem com a limpeza chegou a um grau em que Cui Buqu estava disposto a admitir francamente a derrota.
Pense sobre nisso: quem teria se treinado na arte da luta usando uma cítara apenas para não precisar combater seus inimigos de perto, e apenas para poder usar sua força interior para enviá-los voando com as ondas da música?
Não havia ninguém, apenas Feng-er.
Por assim dizer, Feng-er de bom grado e pessoalmente carregá-lo para a pousada, já era um tratamento sem precedentes.
Havia no ar a lasca de algo que permanecia e que deixava um cheiro desagradável, fazendo Cui Buqu acelerar seus passos e deixar o lugar, não disposto a permanecer mais ali.
Cui Pei estava um pouco perturbado.
Se há poucos dias, alguém lhe dissesse que Cui Jie ainda estava vivo e que poderia decidir o destino da família Cui, ele pensaria que era muito absurdo.
Pois em sua memória permanente, a impressão daquela criança era a de alguém silencioso, alguém que nunca se queixaria a ele, mesmo suportando toda a ofensa e estando adoecido.
Depois, quando Cui Pei teve seus próprios filhos, ele finalmente compreendeu o coração dos pais, e cada vez que pensava naquela criança, mais culpa sentia.
Em dois curtos dias, a vida da família Cui virou de cabeça para baixo. O clã Boling Cui-era como um barco acidentado no meio de um furacão que viraria a qualquer momento.
Todos os membros da família Cui se encontravam em situação de perigo. As mulheres molharam o rosto com lágrimas e até mesmo algumas delas blasfemaram e praguejaram contra Cui Buqu, amaldiçoando-o a morrer de uma morte terrível.
No entanto, Cui Pei sabia que Cui Buqu nunca levaria essas pragas e juras a sério.
Desde o momento em que o outro deixou a família Cui, ele rompera os laços que compartilhava com o clã Cui.
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Inigualável
Aventura• Nomes alternativos: 无双, 無雙, Wu Shuang, Unparralleled, Peerpless • Autora: Meng Xi Shi (梦溪石) • Gênero: histórico, wuxia, danmei • Site oficial: jjwxc • Ano: 2018 • Status Completo em 187 capítulos mais 4 extras No terceiro ano do reinado da Grande...