Vidas Opostas Parte l ( Retirado, Completo Na Buenovela E Dreame)

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Eliza~

    

           Entrei em casa e fui direto tomar um banho pois precisava tirar aquele cheiro de hospital do meu corpo que estava me deixando enjoada.

              Depois de tomar banho coloquei apenas um roupão, porque a coragem tá pouca, se minha madrinha estivesse viva já estaria me gritando pra tirar essa coisa molhada do corpo comecei a sorrir sozinha.

              Mesmo passando por coisas que eu não desejo nem pro meu pior inimigo eu fui uma criança feliz, e uma adolescente que se mantinha firme pra da um sorriso fora de casa e esquecer tudo que eu passava lá dentro.

             Minha madrinha me ensinou tantas coisas que vou levar comigo para o resto da minha vida, ela não era o símbolo de no quesito amor e carinho, mais ela nunca me tratou mal, sempre me falava " tudo que eu faço com você de bom ou de ruim e pra te ensinar a enfrentar tudo que o mundo tem, ninguém vai passar a mão por sua cabeça aí fora não"

              Fui pro meu quarto pegar o celular para ligar pra o Gustavo, tô até estranhado que ele ainda não tenha me ligado ainda depois que sair do médico, preciso dos meus remédio pois minha cabeça já está voltando a doer.

       

              Na hora que coloquei a calcinha por baixo do roupão a campainha toda, deve ser os meninos trazendo meu remédio, vou aproveitar e pedir algo pra comer, já que eles estão aqui pra mim vou aproveitar.

           Desci ainda vestida no meu belo roupão porque amo ficar assim, quando abro o portão levo até um susto, não são os meninos nem o Gustavo, e sim a Marta com uma sacola de uma farmácia nas mãos, não vou mentir fiquei sem reação nenhuma, não sei o que ela pode querer comigo aqui em casa sem a presença do Gustavo, isso já me deixa nervosa.

             - Oi minha linda, desculpa vim sem avisar mais se eu não viesse acho que o Gustavo me deixaria louca.

             - Sem problemas, pode vim quando a senhora quiser ( risos)  e seu filho e um exagerado, vem vamos subir, só não tenho nada pra oferecer acabei de chegar, na verdade eu ia pedir aos meninos pra pegar alguma coisa leve pra eu poder comer, hoje eu ainda não conseguir por nada na boca ( ela me olhou desconfiada)

               - Deixa eu pedir pra ela irem lá em casa pois a Maria preparou um saladão maravilhoso sei que vai amar ( falou toda animada)

             Subimos e pedi pra ela sentar, ele me olhou um pouco até eu quebrar o gelo.

              - Esses remédios são meus ( apontei com a cabeça pra sacola em suas mãos, ela começou a sorrir)

             - Claro meu amor, quando. eu cheguei eles estava vindo deixar pra você aí eu mesma quis entregar ( peguei e pedi licença pra ir na cozinha pegar um copo com água, eu estou tremendo, não entendo o motivo pra tanto nervoso, já conversei com ela tantas vezes, mais agora ela tá me olhando diferente feito que está procurando alguma coisa em mim)