Órfãos de Olimpus [COMPLETO]

18.1 - Contra espionagem

Parte VI - Contraespionagem

Shitiro Umada parecia mais agitado do que o normal, andava rápido pelos corredores, esbarrou em alguns militares e não tinha tempo de pedir desculpas. Ia em direção a área de criogenia da Akimura.

Daniele que passava nos corredores próximos viu a movimentação e correu, esbarrou em Reinaldo.

– Perdon Señorita. Porque está com pressa?

– Me siga Reinaldo, vou precisar de você.

– Mas yo estoy ocupado, no puedo seguir te ahora Daniele.

– É muito importante, questão de segurança da Akimura e você é especialista em eletrônica, e o maior gênio da computação da nave! Então me siga vou precisar do senhor.

– Mas porque és tão urgente señorita?

– Não faça perguntas ainda, você só vai acreditar quando ver. – Puxou ele pelo braço.

Reinaldo relutante seguiu Daniele concordando em não fazer perguntas. Entraram na sala de criogenia, Umada já tinha se conectado.

– Vamos entre na neuronet e me encontre no espaço porto de Onix o mais rápido possível.

– Ok – Concordou Reinaldo.

Entraram em criopods em cantos opostos da sala e pularam os protocolos de segurança. Em poucos minutos Daniele estava na tela de logon.

– Minh'alma é um Sabre, que corta o espaço, Minh'alma é um Sabre, sangra o inimigo, Minh'alma é um Sabre que oferta a paz.

A sala materializou na cabana de campo de Daniele, ela abriu o baú inventário, selecionou um sobretudo e a bereta de Yuri, seria mais eficiente do que sua espada. Equipou tudo em seu avatar, abriu o inventário e selecionou os teletransportes.

– Para o espaço porto de Onix.

A cabana desmaterializou e a sua volta e deu lugar ao cenário do espaço porto de Onix. Ela procurou a sua volta e na sua frente materializou-se Reinaldo.

– Reinaldo, que roupa é essa?

O Oficial vestia bermuda e camisa florida.

– Você disse para yo vir rápido, nem troco de roupa, yo estava em mi minha casa em la plaia.

– Deixa pra lá. Vamos, me siga.

– Onde vamos?

– Você já vai saber.

Ela procurava Umada na multidão, olhava para todos os lados, até que viu. Um avatar andava com sobretudo escondendo-se em meio à multidão.

Ela pegou Reinaldo pelo braço.

– Venha.

Saíram correndo, deixavam sempre o avatar de Umada a 200 metros à frente. Seguiram ele por 20 minutos até chegarem num galpão abandonado.

– Esse avatar é um traidor, minha missão é segui-lo e descobrir a quem ele está vendendo as informações confidenciais da Aliança. Esse galpão tem medidas de contraespionagem, por isso preciso de você, hackeie os bloqueios e descubra quem é o interceptador.

– Quem é aquele avatar?

– Você vai ter que confiar em mim, se você soubesse não acreditaria, mas vai ver com seus próprios olhos.

Reinaldo fez alguns gestos e materializou um prompt de comando em sua frente. Digitava rápido linhas de comando até descobrir o endereço ip do servidor que guardava as informações de usuários daquela área.