13.2

147 37 70
                                    

Parte V - A era Galáctica

Seth não teve dificuldades em processar os dados obtidos no núcleo da nave Borck, compilou todas as coordenadas dos Halos da rede HPG e incorporou ao mapa galáctico, tudo poderia ser acessado pela Akimura a partir de então.

– Neste quadrante existe outro HPG de um tipo diferente, o que o difere de um HPG comum? – Questionou a Oficial Cameron Lima.

"Trata-se de um sistema de HPG onde os anéis são maiores em comprimento e diâmetro, impulsionam objetos de um ponto a outro da galáxia. A energia do campo Gravitacional gerada por essa gigantesca estação espacial cria uma dobra espacial do tipo buraco de minhoca, possibilitando a viagem de um lado a outro do Braço de Órion em semanas. É chamado de Túnel de Hiper Propulsão Espacial, THPE".

O mapa galáctico mostrava a Via Láctea em um modelo tridimensional, um disco em espiral composto por quatro braços mais um pequeno aglomerado chamado de braço de Órion. Esse pequeno braço foi aproximado. Um círculo com uma divisão em 12 quadrantes como a divisão de um relógio, nomeados de acordo com as constelações do zodíaco que pertenciam ao quadrante.

– Agora sim podemos ver o quão insignificante nós somos. – Falou Cameron.

– Todo el espaço conecido por los humanos de Olimpus era menos grande do que el diminuto braço de Órion.

A estrela Aires era representado no quadrante 9 horas, Sargita. Vizinho a ela, a estrela Nexus era marcada no mesmo quadrante. A espaçonave Akimura era marcada no quadrante 10 horas, Escorpião, junto a estrela Antares.

Vários outros HPG em todos os quadrantes apareciam demarcados, mas não ligavam a nenhum local, exceto os já ativados pela Akimura, como se estivessem desativados.

Em quase todos os 12 quadrantes existia uma estrela demarcada como uma estrela principal, exceto um o quadrante às 6H, Peixes, não possuía um sistema principal, estava totalmente apagado.

Em quase todos os 12 quadrantes existia uma estrela demarcada como uma estrela principal, exceto um o quadrante às 6H, Peixes, não possuía um sistema principal, estava totalmente apagado

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Posição – Quadrante – Principal Sistema Estrelar

1 Hora – Leo – Régulo

2 Horas – Cancro – Asellus Borealis, Asellus Australis

3 Horas – Gêmini – Castor

4 Horas – Touro – Aldebaran

5 Horas – Aries – Hamal

6 Horas – Peixes – Quadrante vazio

7 Horas – Aquário – Pegasi (E.E. Olimpus)

8 Horas – Caprica – Sírius

9 Horas – Sargita – Rukbat, Nexus, Aires

10 Horas – Escorpião – Antares

11 Horas – Libra – Bellatrix

12 Horas – Virgo – Espica

A estação espacial Olimpus aparecia demarcada no mapa, se encontrava no sistema Pegasi, uma estrela prata localizada no quadrante 7 horas, Aquário, no Braço de Órion.

Uma rota poderia ser marcada no mapa pulando de um Halo a outro. O THPE próximo à posição da Akimura os levaria do quadrante 8 horas, Caprica, partindo da estrela Antares para a estrela Sírius. Era a estrela principal daquele quadrante. De lá poderiam utilizar o THPE que os levariam para o quadrante 7 horas, sistema Pegasi, de volta à Olimpus.

– Calculou nossa rota Oficial Cameron Lima? – Perguntou o Contra-Almirante Shitiro Umada.

– Demarquei a Rota para Olimpus. Segundo as leituras, o Túnel de Hiper Propulsão Espacial de Antares nos levará para Sírius, será uma viagem de cerca de 45 dias se não forçarmos os motores da Akimura.

– Envie uma mensagem para toda a tripulação, partiremos em 1 dia para o sistema Sírius. Honoldo e a equipe em Lirah devem retornar imediatamente. Seguiremos a missão.

Em terra, no planeta Atlas Daniele Hunter e Yuri estavam em um dos transportes autônomos da realeza, disponibilizaram o carro após os eventos para que os dois cumprissem uma agenda de visitas diplomáticas a tribos tritonianas. Os humanos do grupo dividiram-se para visitar todas as tribos e recrutar membros militares para a Akimura.

– O que achou daqui? – Perguntou Yuri.

– Nunca imaginei que encontraria um lugar tão bonito, com mais natureza do que víamos em fotos antigas do nosso planeta.

Nunca Yuri havia tido tempo de reparar em Daniele na correria da vida fora do ambiente virtual. A beleza da garota era mais incrível sob a luz do luar de Atlas. O prateado proporcionado pelas duas luas do planeta, brilhavam mais quando refletindo o brilho dos seus olhos. Eram incrivelmente mais bonitos do que sob o luar simulado que ele sempre via. Seus cabelos negros ondulavam mais devido a umidade do ar aumentada, o volume era atraente aos olhos de Yuri.

Dentro do transportador autônomo não usavam os capacetes, respiravam o ar enriquecido da cabine, ela vestia uma blusa bem decotada e saias justas aquela noite. Yuri vestia uma calça jeans e uma camisa social branca.

Colocou uma das mãos na coxa de Daniele.

– Quando tudo isso terminar podemos voltar aqui. Você combina com esse lugar.

Ela abriu um sorriso. Daniele tinha uma aparência cansada da rotina dos últimos dias em Atlas, mas continua tão sexy quanto da primeira vez na neuronet.

Ela tocou na mão dele, descruzou as pernas e deslizou a mão dele de forma sensual. Quando ela sentiu os dedos dele toca-la viu a expressão de surpresa no rosto de Yuri.

Ele avançou e a beijou na boca, aquele tipo de beijo molhado, que não permite relutância. Os vidros do transportador embaçavam, mas em movimento ninguém poderia ver o que acontecia ali dentro.

A vontade era imediata, estavam vencendo uma barreira típica de relacionamentos que começavam na realidade virtual, e logo num carro em movimento. Não tinham muito tempo o transportador logo chegaria ao destino.

Após apressados minutos de prazer tiveram de se vestir muito rápido. Ela arrumou o cabelo o máximo que pode, enxugou o suor, retocou a maquiagem e o batom. O carro acabou de chegar no último compromisso do dia, a reunião com o conselho dos anciões.

-------------------------------------------------------

NOTA DO AUTOR

Saudações leitores, aqui é David o autor. Obrigado por acompanharem minha obra, fico muito feliz que chegaram até aqui. Esse ponto marca a metade do segundo ato, falta pouco pro final! Termina no capítulo 65, ou 66 (estou pensando em escrever mais um capítulo) e depois tem um epílogo. Em breve vou acrescentar um capítulo no final chamado Artbook, onde vou reunir todas as ilustrações, visto que estou acrescentando ilustrações nos capítulos iniciais e quem está acompanhando a publicação não viu.

O que estão achando da jornada? Será que Seth é mesmo confiável? Qual será a verdadeira identidade do Imperador? O que aconteceu com a raça humana afinal? E porque só Nairo foi influenciado dentro da nave Borck?

Por favor não esqueçam de deixar seu VOTO em todos os capítulos, clicando na estrela. Com isso você ajuda outras pessoas a descobrir essa história na plataforma.

Órfãos de Olimpus [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora