Cap. 146-"Você não é uma mulher sortuda?"

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- Viva a poligamia - ele ergueu os braços e eu e Anne caímos na risada.
- Eu vou socá-lo - falei.
- Eu seguro e você bate - Anne murmurou para mim.
- Vocês são péssimas, vão embora - ele empurrou Anne e a mulher quase caiu da cadeira.
- Seu viado - ela deu um soco no braço do Gabe.
- Obrigado - ele fez uma reverência e nós rimos.
Quando a noite caiu, pedimos pizza e nos sentamos ao redor da mesa de centro, eu, Arthur e Brend, para jogar um jogo de tabuleiro; minha mãe estava sentada no sofá assistindo televisão e nos observando.
- Você está trapaceando - acusei, fuzilando Arthur com os olhos.
- Eu? O que estou fazendo? - questionou com uma expressão inocente - ora, vamos, não seja uma má perdedora.
- Não sou - torci o nariz.
- O que posso fazer? Eu tenho um dom - o homem era um bastardo irritante quando queria. Brendon apenas ria tanto que até se curvava - não acha que eu sou o mestre dos jogos, Brend? - perguntou.
- Claro que sim, papai - o menino abraçou o pai pelos ombros, que o puxou para seu colo.
- Pequeno traidor - entrecerrei os olhos na direção do meu filho.
- Caramba, bonito, inteligente e o ás dos jogos, eu sou o pacote completo - ele se aproximou e jogou um braço sobre meus ombros - você não é uma mulher sortuda?
- Claro, como eu poderia dizer o contrário?
- Não poderia, querida, não poderia.

Conquistando Um SullivanWhere stories live. Discover now