Conquistando Um Sullivan

Capítulo 54-"Agora sim as coisas estavam ficando boas."

Sua esposa. As palavras vindas de sua boca causava uma sensação esquisita em mim. Olhei para ele de esguelha quando voltou a se levantar e não demorou para ouvir o barulho da água, fazendo minha imaginação flutuar; a água deslizando por seu corpo, os olhos fechados enquanto passava as mãos por seus fios áureos. Lembrei do que ele havia dito antes e percebi que ele tinha intenção de repetir o que havia acontecido hoje, apesar do acordo que havíamos feito antes de nos casarmos e eu estava feliz por ele não estar cumprindo.
Mordi o lábio e me sentei na cama. Bem, por que não poderia ser agora? Levantei-me, sentindo o chão frio sob meus pés e caminhei lentamente na direção do banheiro, torcendo para que a porta estivesse destrancada. E estava. Girei a maçaneta devagar, entrei no cômodo e fui direto para o box; as portas de vidro estavam embaçadas e quando a abri, Arthur estava com os olhos fechados, enxaguando seus cabelos, assim como eu o havia imaginado. Mordi o lábio, hesitando momentaneamente, e me aproximei dele.
- O que está fazendo? - ele perguntou ainda sem abrir os olhos.
- Tomando banho com meu marido - respondi calmamente, admirando novamente seu físico.
- Lídia, agora não - falou e eu estreitei meus olhos. Arthur realmente achava que apenas ele tinha meios de convencer? E era melhor agir logo pois o shampoo já estava quase saindo completamente do seu cabelo. Caminhei até ficar na sua frente e passei os dedos levemente em sua barriga cheia de gomos - Lídia - sua voz saiu mais grossa agora enquanto ele recuava, escapando do meu toque. Ele ainda estaria me punindo, privando-me de seu toque, do seu corpo? Bem, eu tinha outros planos. O empurrei, encostando suas costas na parede e cobri seu membro com minha mão.
Um som abafado e um palavrão em alemão escapou dos seus lábios mas ele não me parou quando comecei a subir e descer minha mão sobre ele até que estivesse ereto; ajoelhei-me no chão e passei a língua em sua glande várias vezes, antes de levar toda sua extensão em minha boca. Ele gemeu baixo, segurando meus cabelos em sua mão em punho, a torrente de água caindo sobre nós; eu o provei, degustei como se fosse o mais delicioso picolé, até que ele puxou meu rosto para cima, me erguendo, e me beijou. Entreguei-me para ele, totalmente, apesar de não querer parecer tão vulnerável, não conseguia resistir. Arthur nos trocou de posição, encostando-me na parede, ergueu meu corpo e sem um segundo pensamento, me possuiu novamente.