Capítulo 84- "O que realmente Arthur sentia realmente por mim?'

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- Não dê moral - falei e caminhei para longe, podendo sentir seus olhar queimando minhas costas. 
As horas pareciam se arrastar e quase chorei de emoção quando o relógio bateu 18:00 p.m. e eu pude pegar minhas coisas e ir embora. Hoje não havia sido um bom dia para mim. Estava exausta quando cheguei em casa e me joguei no sofá, fechando os olhos e apreciando o silêncio. Silêncio? Onde diabos estava todo mundo e com todo mundo quero dizer minha mãe e Brendon. Fiquei ali sentada por mais alguns instantes antes de subir para o quarto, enchi a banheira e gemi baixo quando afundei meu corpo cansado na água quente; a banheira era grande e confortável, me lavei e encostei a cabeça na beirada, fechando os olhos. 
Devo ter cochilado por um instante, pois despertei quando um par de mãos grandes tocaram meus ombros, massageando-os; mantive os olhos fechados, apreciando a bem-vinda massagem. Senti lábios quentes encontrando meu pescoço e uma língua tocando o lóbulo da minha orelha; sem dizer nada, ele entrou na banheira atrás de mim e estremeci de prazer quando senti seu corpo forte e nu junto ao meu. Ele beijou minha nuca, fazendo com que todos os meus pelos se arrepiassem, e virou meu rosto para capturar minha boca com a sua; suas mãos tocaram meus seios e provocaram os mamilos até que eu estivesse quase implorando para que ele me tomasse. Fizemos amor ali mesmo, na banheira e eu nunca me sentia tão bem quanto quando eu estava nos braços de Arthur; nos lavamos e fomos para a cama. 
- Como foi seu dia? - perguntou. Ele estava deitado no meu colo enquanto eu acariciava seus cabelos macios. 
- Estressante - falei, encostando nos travesseiros e suspirando - e o seu?
- Como qualquer outro dia na empresa - falou e passou um braço ao redor da minha cintura, enterrando a cabeça na minha barriga e fechou seus lindos olhos topázio. Fiquei observando enquanto sua respiração começava a se estabilizar e Arthur caía em um sono profundo. Como ele conseguia ser tão bonito? Eu queria trancá-lo nesse quarto para sempre para não ter que dividi-lo com o resto do mundo. Que pensamento egoísta, eu sei, mas eu não poderia me ajudar. Estávamos nos dando super bem e tudo mais, porém, o que Arthur verdadeiramente sentia por mim? A pergunta apenas pairou no ar.

Conquistando Um SullivanWhere stories live. Discover now