Capítulo 75-"Eu só tenho dez minutos."

3.1K 269 2
                                    

- Não, senhor - respondeu e seu sorriso caiu um pouco quando ela me notou atrás dele, acenei com a cabeça e nós entramos em sua sala, que era ao lado da que eu havia entrado por engano. Antes que entrássemos, o homem que eu havia visto mais cedo saiu de seu escritório e empalideceu quando me viu ao lado de Arthur.
- Bom dia, Lúcio - cumprimentou Arthur.
- B-bom dia - titubeou o branco-como-papel Lúcio.
Quando entramos, olhei para o relógio em meu pulso e eu tinha apenas alguns minutos para sair daqui e chegar no meu serviço.
- Está tudo bem? - a voz rouca de Arthur veio atrás de mim e me fez estremecer de puro deleite. Me virei para encará-lo e salivei com minha visão.
- Eu tenho apenas dez minutos - sussurrei e sem mais delongas, Arthur enroscou minha cintura novamente e me puxou, selando sua boca na minha. O beijo era rápido e faminto, sua língua abrindo espaço em minha boca e eu era dele irremediavelmente; suas mãos teceram um caminhou da minha cintura para meus quadris e encheram as palmas com minha bunda. Gemi baixo em sua boca, seus lábios quentes voaram para meu pescoço e entrelacei meus dedos em seus cabelos macios e áureos; eu estava louca por ele e Arthur não parava de me provocar com sua boca e suas mãos, deslizando e vasculhando.
- Não devíamos estar fazendo isso - sussurrei, sem convicção.
- Eu sou o CEO daqui, mereço alguns privilégios - falou com um sorriso em seus lábios cheios.
- Dez minutos, Arthur - o lembrei e mais do que depressa, eu fui encostada na mesa cheia de papeis e as mãos habilidosas vieram para minha calça, tirando-a de mim. Desabotoei a calça do homem na minha frente, a puxei para baixo e em uma batida Arthur estava dentro de mim, fazendo-me ofegar. Suas mãos fortes e másculas vieram para meu quadril e me seguravam enquanto nos movíamos, sua boca descendo para a minha para silenciar meus gemidos que começavam a se tornar gritos. Um clímax rápido e duro me arrebatou, tornando-me uma poça mole nos braços do meu marido; Arthur continuava empurrando para dentro de mim até que sua libertação chegou.
- Eu preciso ir - murmurei depois de um tempo que estavamos ali na mesma posição.
- Não quero deixá-la ir - ele sussurrou e eu beijei sua boca, antes de me desvencilhar e pegar minha roupa do chão.
- Não tenho escolha - fiz uma careta e ele sorriu.
Arthur me acompanhou até o andar de baixo, deu-me mais um beijo caloroso e eu parti, totalmente satisfeita e pronta para um dia de trabalho.

Conquistando Um SullivanWhere stories live. Discover now