Cap. 126-"Arturo!"

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Como pegamos o voo por volta das 7:00 a.m. e não houve conexões, chegamos em Frankfurt 15:00 p.m.; Arthur pegou nossas malas, que eram pequenas pois iríamos ficar apenas o final de semana, e estávamos caminhando quando avistei um vulto loiro entre as pessoas. 
- Arturooooooo - ela gritou, chamando a atenção das pessoas que estavam por perto e parecendo nem perceber. 
- Katarinaaaa - meu marido gritou e eu não sabia se eu queria rir ou enfiar a cabeça em um buraco com tanta atenção que estávamos recebendo.
A mulher passou por entre os corpos no local e jogou seus longos braços pelo pescoço de Arthur, o apertando como se não o visse há anos e o homem retribuiu do mesmo modo. Ela disse algo em alemão e o afastou pelos ombros antes de se voltar para mim e me abraçar também; ela era uma mulher alta e forte, típico da Alemanha, e eu senti o ar sair dos meus pulmões e não retornar. Ela se mudou para meu filho e para o casal que se aproximava. 
- Olá, pessoal - ela cumprimentou e antes que pudéssemos dizer alguma coisa, Leona já estava complementando - venham, venham - e foi nos puxando para fora. 
- Por que a chamou de Katarina? - cochichei no ouvido de Arthur enquanto nos aproximávamos do SUV preto que Leona acabava de entrar; Arthur abriu a porta traseira para mim, ele e Brendon entraram em seguida, cumprimentamos o futuro noivo que estava ali dirigindo e o carro entrou em movimento. Nick, Anne e Vic foram no carro que estava nos seguindo. 
- Quando éramos mais jovens, assistimos o filme "Overboard" e lá eles falam sobre um casal que se chamavam Arturo e Katarina - ele deu de ombros - Leona começou a me chamar de Arturo ao invés de Arthur e pegou, desde então ela só me chama assim. 
Logo estávamos parando na casa onde estaríamos hospedados e era realmente incrível; tinha um estilo arcaico, como muita coisa naquele país, mas era grande, aconchegante e muito bem mobiliada, tudo em tons neutros como marrom, preto e pastel. 
- Você ficará comigo - disse Leona com um sorriso genuíno, colocando seu braço no meu - todas as madrinhas ficam com a noiva.
- Ma-madrinha? - questionei, meus olhos se ampliando. 
- Claro, me desculpe dizer assim em cima da hora - ela realmente quis falar "dizer" e não "pedir", só para deixar claro aqui - e Arthur, sendo meu primo favorito, não poderia deixar de ser meu padrinho, não é? Apenas não conte para ninguém que eu disse isso.

Conquistando Um SullivanWhere stories live. Discover now