Capítulo 63- "As coisas poderiam mudar não é?"

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Peguei uma de suas camisas, coloquei em um cabide e antes de pendurar no guarda-roupa, levei-a até o nariz, sentindo o aroma masculino e delicioso do homem que agora era o meu marido. Arthur realmente havia me perdoado ou apenas decidiu que não poderíamos conviver juntos se pelo menos não nos entendessemos? Oh caramba, eu estava tão apaixonada por esse homem, mesmo depois de tantos anos e após ele praticamente quebrar meu coração. Senti meu coração bater dentro do meu peito, causando uma dor quase física e eu fechei os olhos, tentando respirar corretamente. As coisas poderiam mudar, não é? Sim, eu poderia fazer Arthur me amar.
Uma batida soou e o homem que estava habitando minha mente frequentemente colocou a cabeça para dentro e me proporcionou seu brilhante sorriso derretedor de calcinhas. 
- Vamos sair para almoçar, quem está conosco? - questionou. 
- Eu estou - Gabe foi o primeiro a se manifestar, sentando-se na cama - estou varado de fome. 
- Então isso faz de nós, dois - Anne disse e colocou de pé - estaremos esperando lá em baixo. 
Minha amiga saiu puxando Gabriel para fora do quarto, deixando-me sozinha com Arthur. 
- Estou terminando de arrumar e desço logo - falei, pegando suas gravatas uma a uma e colocando sobre a cama antes de guardá-la na gaveta. Arthur caminhou até mim e pude sentir o calor emanando de seu corpo quando parou atrás de mim; lambi os lábios e quase suspirei quando seus braços rodearam minha cintura e sua boca quente deu um leve beijo em uma parte sensível do meu pescoço. 
- Você precisa de ajuda? - questionou, afastando meu cabelo e depositou outro beijo, agora na curva entre meu pescoço e ombro. 
- Não, estou terminando - respondi e me virei em seus braços para encarar aqueles perfeitos olhos azuis. Ele se curvou, estreitando-me mais perto e pousou sua boca na minha. Era apenas um roce, duas bocas se tocando como plumas até que sua língua escapuliu, delineando meus lábios e invadindo sem pedir permissão; meus braços que ainda estavam inertes aos flancos foram para o pescoço dele, puxando-o ainda mais perto, como se isso fosse possível. O beijo ficou mais exigente, suas mãos explorando meu corpo e aquilo estava me enlouquecendo. 
- É melhor pararmos - murmurei quando sua boca se mudou para minha mandíbula - ou subirão para nos apressar.

Conquistando Um SullivanWhere stories live. Discover now