Capítulo 64-"Como não se apaixonar por um homem como ele?"

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- Podemos trancar a porta - seus lábios estavam no lóbulo da minha orelha - ou podemos assassina-los e enterrar todos em uma cova funda. Você cavando, é claro.
- Oh, que cavalheiro - soltei uma risada - mas você pode estar certo - mordisquei o lábio inferior, fiquei na ponta dos pés e selei seus lábios uma vez, então duas, virando nossos corpos até que ele estivesse de costas para a cama.
Ergui a cabeça para mirá-lo nos olhos, dei-lhe um último beijo antes de empurrá-lo de costas na cama e correr para o banheiro, trancando a porta atrás de mim.
- Volte aqui, sua pilantra - ele disse e eu não consegui não rir. Tomei um banho muito necessário, vesti a roupa que eu havia separado e deixado ali, um vestido florido e rasteirinhas, fiz uma trança lateral no meu cabelo e sai, sentindo-me revigorada. Arthur estava esparramado na cama e apoiou-se em um cotovelo para me olhar.
- Aquilo foi jogo baixo - falou, erguendo-se - aproveita-se de minha nobreza.
Arthur se aproximou de mim e me deu um beijo devastador, porém curto, antes de entrar no cômodo que eu havia acabado de sair.
O almoço foi tranquilo e divertido. Saímos os cinco, Gabe não se importante de ficar como um castiçal ali, ríamos das piadas , por Arthur, assim como as provocações que o mesmo fazia com seu irmão. Como não se apaixonar por um homem como ele? Arthur conseguiria salvar até mesmo a alma mais depressiva de todas com seu carisma e bom-humor. Quando entramos no estabelecimento, vários pares de olhos femininos seguiram os passos dos irmãos Sullivan, que entraram na nossa frente; eu não podia culpá-las, que genética incrível eles haviam herdado.
- Eu estava sentindo tanta falta deles - falei quando chegamos em casa, nossa casa. Fiz careta quando uma dor lancinante começou na parte baixa do meu ventre, abraçando-me e me curvando para frente.
- Lídia, está tudo bem? - Art veio rapidamente para o meu lado e quando olhei para cima, vi preocupação em seus olhos.
- Eu estou bem, só preciso me deitar - ele me levou até o sofá e deitou-me cuidadosamente, colocando uma almofada sob minha cabeça.
- O que é isso? - ele perguntou, sentando-se perto de mim.
- Cólicas - resmunguei e tentei manter meu rosto impassível, não conseguindo com muito êxito, meu rosto se transformando pela dor que eu estava sentindo. Eu sempre sofri por conta das cólicas, principalmente antes do meu ciclo, mas nos últimos anos estavam cada vez piores.
- Já foi ao médico?
- Sim - menti - não é nada com o que se preocupar, tomo alguns remédios para melhorá-las - essa última parte era verdade.

Conquistando Um SullivanWhere stories live. Discover now