Cap. 123 -"Diga-me que vamos deixar ela lá."

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- Sabe que pode sentir da fonte, não é? - uma voz soou no quarto, me fazendo pular. Estava tão distraída que não ouvi quando o chuveiro foi desligado, agora Arthur estava ali encostado no batente, uma toalha enrolada na cintura, os cabelos molhados pingando pelo corpo esculpido. Senhor, eu não me cansava de olhar para ele. Quando eu não disse nada, ele me proporcionou seu sorriso mais sexy que conseguiria fazer com que todas as calcinhas da cidade fossem para baixo - não precisa agir como uma psicopata. 
Finalmente abri um largo sorriso para ele e caminhei lentamente em sua direção, toquei seu peito, desci meus dedos pelas ondulações de sua barriga e desatei sua toalha da cintura, nunca desviando os olhos dos dele; levei minha mão entre suas pernas, ainda o observando, e sua expressão não mudou, mas seus olhos brilharam com uma intensidade incrível. Movi minha mão sobre ele, para cima e para baixo em um ritmo lento, cai de joelhos e o tomei em minha boca; seus dedos longos se enroscaram em meus cabelos, guiando-me e um gemido baixo escapou dos seus lábios. Quando Arthur alcançou sua libertação, eu me ergui, o afastei dali e entrei no banheiro. 
Quando saí, Arthur estava esticado na cama vestindo apenas uma cueca boxer e meus olhos não conseguiram ficar longe de suas coxas musculosas, suas pernas longas eram incríveis. 
- Vê algo que goste? - perguntou arqueando uma sobrancelha.
- Com certeza - pulei na cama e dei-lhe um beijo caloroso. 
- Será que consegue pedir uma folga amanhã? - ele perguntou, me puxando para mais perto dele. 
- Por quê? - perguntei, fazendo círculos em sua barriga com um dedo. 
- Minha prima Leona irá se casar no sábado e ela me ligou, me dizendo para comparecer - falou e fez uma careta - na verdade ela me intimou e depois me ameaçou, dizendo que ia cortar minhas bolas fora - joguei minha cabeça para trás e soltei uma gargalhada. 
- Ela é bem sutil - murmurei.
- Como um hipopótamo - ele disse. 
Eu havia conhecido Leona no dia do meu casamento, era uma mulher alta, loiríssima e muito bonita; ela havia me dito que se eu magoasse Arthur, ela voaria da Alemanha até aqui para me dar uma boa coça e depois foi super amável quando eu disse que eu seria a melhor esposa. 
- Você vai comigo, não é? - ele perguntou, chamando minha atenção novamente.
- Claro que sim, ligarei para Marília agora mesmo - disse, pulando da cama e pegando meu celular. Falei com ela rapidamente e agradeci por ela me liberar, desliguei e ergui o polegar para Arthur. 
- Sua tia vai também? - questionei.
- Sim.
- Diga-me que vamos deixa-la lá - ele riu e me abraçou novamente.

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