Capítulo 52-"Retire o que disse."

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- Arthur, por favor.
Seus lábios quentes tocaram o lóbulo da minha orelha e, para meu tormento, Arthur colocou-se apenas um pouco para dentro, antes de recuar novamente.
- Arthur - gemi e abri os olhos, encontrando um par de olhos cor safira me encarando.
- Não consegui te ouvir - falou, com a voz rouca e tão sensual que eu quase tive um orgasmo ali mesmo. Ele estava enrolando, me punindo pelo que eu havia dito sobre ele.
- Por favor - roguei mais uma vez e gritei quando ele me penetrou completamente. Ai caramba, se alguém dissesse de verdade que Arthur Sullivan não conseguia dar conta do recado, é porque sabia apenas de teorias e não havia praticado com ele. Arthur me tomou com uma voracidade incrível, nossos corpos se movendo como se tivéssemos sido feitos um para o outro; não vou dizer que virei uma celibatária depois que me mudei, mas sexo nunca mais foi o mesmo depois desse homem que estava comigo agora.
Minha cabeça virou uma bagunça nublada quando ele puxou minha perna sobre seu ombro, dando-lhe mais acesso para ir mais fundo e sua boca capturou a minha em um beijo devastador. Não demorou para que eu estivesse vendo vários pontos coloridos, tremendo incessantemente nos braços de Arthur, após o clímax mais poderoso que já tive. Ele continuou me tomando, saindo e entrando em mim, me fazendo gritar mais e mais alto; eu não era dessas mulheres escandalosas na hora do sexo, mas não conseguia me controlar com ele.
Arthur urrou quando sua libertação também chegou e despencou em cima de mim. Ele estava pesado, mas era uma sensação boa senti-lo tão perto, ainda dentro de mim, minhas pernas enroscadas em sua cintura, meus braços ao redor dos seus ombros e prazer e satisfação exalando de cada poro do meu corpo. Arthur era um deus do sexo e era só meu. Meu marido se apoiou em um cotovelo, aliviando o peso sobre mim, e me olhou.
- Retire o que disse - ordenou e isso, juntamente com sua punição, me deixou nervosa.
- Não - respondi, teimosa.
- Você não gostou? - perguntou, um sorriso sardônico surgindo em seus lábios.
- Não - falei novamente, não dando o gostinho para ele dizendo que ele tinha sido incrível. Arthur riu, sua risada repercutindo em todo lugar do quarto e do meu corpo, e aproximou o rosto do meu, perfurando-me com seu olhar, antes de baixar a cabeça e passar a língua em um mamilo sensível. Tentei me manter impassível, mas a cada tempo que passava, cada ótima tortura sofrida por aquela boca quente e macia, me deixava cada vez mais excitada novamente; logo eu estava gemendo e arqueando as costas. Arthur subiu os lábios para minha orelha, passou a língua no lóbulo e sussurrou:

Conquistando Um SullivanWhere stories live. Discover now