{115} Mais uma Manchete

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    Quando eu e Rony nos encontramos com Hermione, e mais tarde com Harry foi para escutarmos tudo que tinha acontecido. A história em si era bem louca, como eu e Ron imaginávamos, Harry havia tido um sonho bastante lúcido com Você-Sabe-Quem, mas ele contou que o viu torturar Rabicho por conta de algo que ele fez de errado, e tinha uma cobra que o Lorde disse que daria Harry para ela comer. Não posso negar o arrepio que senti só ao ouvir isso.

   Quando Harry saiu da Sala da Profa. Trelawney foi para ir, não para enfermaria, e sim para a Sala do Prof. Dumbledore conforme Sirius recomendara, primeiro encontrou o diretor tendo uma quase discussão com o Ministro da Magia e Moody, mas os três acabaram tendo que sair e deixaram Harry sozinho na sala do diretor. Foi quando ele encontrou uma Penseira, pelo que ele explicou era uma bacia de pedra rasa, com entalhes estranhos na borda; runas e símbolos que Harry não reconheceu. Uma luz prateada vinha do conteúdo da bacia, ele não sabia dizer se a substância era líquida ou gasosa. Era brilhante, branco-prateada e se movia sem cessar; sua superfície se encapelava como água sob a ação do vento e, então, como uma nuvem, se dividia e girava lentamente. Parecia luz liquefeita – ou vento solidificado. Pelo que Dumbedore disse a Harry era usada para guardar pensamentos. Mesmo sem saber como usar, Harry acabou a ativando e sendo transportada para um lugar que parecia masmorras, e presenciou três julgamentos. O primeiro do atual diretor da Durmstrang, Karkaroff, ele falou alguma nomes de Comensais conseguido assim sua liberdade. O segundo me surpreendeu de uma forma, pois era Ludo Bagman, mas pelo que entendi ele não chegou a ser preso, por sorte foi inocentado. O último foi de quatro comensais, ambos foram condenados à prisão perpétua, eram acusados de torturar um auror, um deles por acaso era o filho de Bartô Crouch e ficou gritando tentando apelar pelo dó do pai que sem piedade exclamou para todos que não tinha filho e o mandou direto para os dementadores.

   Quando Dumbedore chegou a sala, depois de se desculpar, Harry o encheu de perguntas sobre o que vira e por qual razão o diretor havia testemunhado a favor de Snape, se Karkaroff tinha alegado que ele era um Comensal.

   Era normal Harry nos contar histórias que nos deixavam em choque, mas essa em particular nos surpreendeu.

— Dumbledore também acha que Você-Sabe-Quem está se fortalecendo outra vez? — Sussurrou Rony. O caso era que Harry havia visto isso no sonho, e perguntou ao diretor que disse que tem uma forte intuição em relação a isso

     Harry também já havia contado tudo a Sirius, lhe enviou uma coruja assim que saíra do escritório do diretor. Mais uma vez nós quatro ficamos acordados até tarde na sala comunal, discutindo os acontecimentos até que a minha cabeça começou a rodar com tanta informação. E mesmo sem entender bem, acho que compreendo por que Dumbledore tinha uma Penseira e o que ele quisera dizer quando falara em uma cabeça ficar tão cheia de pensamentos que era um alívio esvaziá-la com um sifão.

   Rony ficou olhando fixamente para as chamas na lareira. Achei que o vi estremecer levemente, embora a noite não estivesse fria.
  
— E ele confia em Snape? — Tornou a perguntar Rony — Confia realmente em Snape, mesmo que o cara tenha sido um Comensal da Morte?

— Sim. — Disse Harry que também parecia está com a cabeça rodando, até mais que a minha

   Hermione não falava havia dez minutos. Estava sentada com a testa apoiada nas mãos, fitando os joelhos. Pensei que ela também faria bom uso de uma Penseira.
  
— Rita Skeeter. — Murmurou ela finalmente

  Só então eu lembrei das pessoas que Harry mencionou ver no julgamento, além do Sr. Crouch e Dumbledore obviamente, à plateia se encontravam o Prof. Moody e Rita Skeeter.
 
— Como é que você pode estar preocupada com ela agora? — Indagou Rony, incrédulo

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘, draco malfoy [1]Where stories live. Discover now