{100} A Frente de Liberação dos Elfos Domésticos

3K 323 193
                                    

    Eu gostei imensamente da aula de Adivinhação naquela tarde; a turma ainda estava fazendo mapas e predições, mas agora que Harry e Rony tinham voltado a ser amigos a coisa recuperara a antiga graça. Eu não aguentava os dois brigados. A Profa. Sibila, que andara tão satisfeita conosco quando estivemos predizendo mortes horrendas para nós mesmos, não tardou a se irritar quando nós três ficamos de risadinhas na hora em que ela explicava as várias maneiras com que Plutão era capaz de desorganizar a vida diária.

   Ela não demorou a predizer morte sobre o castelo mais uma vez e olhou diretamente para Harry enquanto falava; ele bocejou com a boca escancarada e de maneira óbvia.
  
— Teria sido mais impressionante se ela não tivesse anunciado isso oito vezes antes. — Disse Harry, quando finalmente recuperamos o ar fresco na escada sob a sala de Sibila — Mas se eu caísse duro toda vez que ela diz que vou cair, eu seria um milagre da medicina.

— Seria uma espécie de fantasma superconcentrado. — Falei rindo, ao passarmos pelo Barão Sangrento que ia em sentido contrário, um olhar sinistramente fixo nos olhos enormes

— Pelo menos ela não passou dever de casa. — Comentou Rony — Espero que a Profa. Vector tenha passado um monte para Mione, adoro ficar à toa quando ela está ocupada...

  Mas curiosamente, ela não apareceu para jantar, nem estava na biblioteca quando fomos procurá-la. A única pessoa que estava lá era Vítor Krum. Rony ficou parado um tempo atrás das estantes, observando Krum e discutindo aos cochichos comigo e Harry se deveria pedir um autógrafo – mas então percebeu que havia umas seis ou sete garotas rondando entre as estantes ao lado, discutindo exatamente a mesma coisa, e perdeu o entusiasmo pela ideia.

— Onde será que ela se meteu? — Indagou Rony quando nós três partimos rumo à Torre da Gryffindor

— Sei lá... Asnice.

   Mas a Mulher Gorda mal começara a girar para a frente quando o ruído de alguém correndo às nossas costas anunciou a chegada de Hermione.

— Harry! — Ofegou ela, derrapando até parar ao lado dele (a Mulher Gorda olhou para a garota, com as sobrancelhas erguidas) — Harry, você tem de vir comigo... tem de vir, aconteceu a coisa mais fantástica... por favor...

   Ela agarrou o braço de Harry e tentou arrastar o garoto de volta ao corredor.
  
— Que é que aconteceu? — Perguntei curiosa

— Sim. — Concordou Harry — Que houve?

— Eu mostro quando a gente chegar lá, ah, anda logo, depressa...

   Harry olhou para Rony e em seguida para mim; nós apenas devolvemos o olhar para Harry, intrigado.
  
— OK. — Disse Harry, começando a retroceder pelo corredor com Hermione, eu e Rony correndo para acompanhá-los

— Ah, não se incomodem comigo! — Gritou a Mulher Gorda irritada para os garotos — Não peçam desculpas por ter me incomodado! Vou continuar pendurada aqui, aberta, até vocês voltarem, não é isso?

— É, obrigada. — Gritei por cima do ombro

— Hermione, aonde é que estamos indo? — Perguntou Harry, depois que a garota nos fizera descer seis andares e já estávamos na escadaria de mármore do saguão de entrada

— Você vai ver, você vai ver já, já! — Disse Hermione excitada

   Ela virou à esquerda ao pé da escada e correu para um caminho que eu conhecia bem, logo me liguei pra onde ela estava nos levando. Eu, Rony, e Harry a acompanhamos, descemos um lance de escadas de pedra, mas em vez destas terminarem em uma sombria passagem subterrânea, como a que levava à masmorra do Snape, nos vimos em um corredor de pedra, largo, muito bem iluminado com archotes, e decorado com alegres pinturas, na maioria, de comida.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘, draco malfoy [1]Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang