{61} O Mapa do Maroto

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    Como uma boa menina e sempre tão solidária - embora por diversas vezes dissessem que eu era chata e arrogante - preparei biscoitos de gengibre para Harry, já que Madame Pomfrey insistiu em o manter na enfermaria pelo resto do final de semana. Ele parecia bem abalado, não deixou nem que jogassem no lixo os estilhaços de sua Nimbus 2000. E eu o entendia bem, mesmo que a vassoura não tivesse conserto, o sentimento era mais forte que ele; era como se tivesse perdido um dos seus melhores amigos, eu agiria da mesma forma se tivesse uma boa vassoura.

   Uma procissão de gente foi o visitar, todos decididos a animá-lo. Hagrid apareceu por lá, até Ginny com seu jeito tímido fez um cartão para ele, o time da Gryffindor também foram, isso além de Rony e Hermione que só deixavam a cabeceira de Harry à noite, obviamente eu como melhor amiga dele deveria estar junto, mas eu tinha algumas coisas pra resolver. Isso além do fato de Lav, Pati e Lia também quererem um pouco de minha atenção, além de Draco, é claro.

— Está calma? — Perguntou brincalhão ao passar por mim no corredor

— Ah fala sério. — Eu apenas ri

   Estava sentada no assento perto da janela com um livro em mãos, ele logo se aproximou e sentou do meu lado.

— Você não chegou a me responder porquê saiu antes do jogo terminar.

— Estava congelando, Rony quase me obrigou a entrar para não tomar um resfriado. — Expliquei

— É, uma boa razão. — Concluiu

   Só então uma luz se acendeu na minha cabeça e eu lembrei do que tinha escutado na noite anterior e que tinha  que contar para Draco.

— Ah sim. Dray. — Puxei sua capa reforçando meu chamado

— Oi, o que foi? Tô bem aqui Rô. — Ele riu

— Então, eu sei algo que possivelmente pode nos ajudar a seguir a Misttigan.

   Fiz cara de maléfica e ele sorriu imaginando o que iríamos aprontar. Olhei para os lados para ver se vinha alguém e logo percebi que não tinha ninguém no corredor, mesmo assim não dava pra simplesmente mostrar pra ele ali.

— Vem cá. — Peguei em sua mão e o puxei, andamos apenas alguns passos e o arrastei pra dentro de uma sala vazia

   Ele se sentou em cima de uma das mesas me encarando risonho. Fechei a porta atrás de mim e fui até ele, ficando na sua frente, então peguei algo no bolso da minha capa lhe mostrando um pedaço de pergaminho, grande, quadrado e muito gasto, sem nada escrito na superfície.

— O que é isso? — Perguntou ele

— Praticamente nossa salvação. — Peguei minha varinha e toquei no pergaminho com ela — Eu juro solenemente não fazer nada de bom.

   E de repente os olhos dele se arregalaram ao ver que na mesma hora, linhas de tinta muito finas começaram a se espalhar como uma teia de aranha a partir do ponto em que a minha varinha tinha tocado

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   E de repente os olhos dele se arregalaram ao ver que na mesma hora, linhas de tinta muito finas começaram a se espalhar como uma teia de aranha a partir do ponto em que a minha varinha tinha tocado. Elas convergiram, se cruzaram, se abriram como um leque para os quatro cantos do pergaminho; em seguida, no alto, começaram a aflorar palavras, palavras grandes, floreadas e verdes.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘, draco malfoy [1]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora