{63} Presentes de Natal

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    Nem sei dizer ao certo o que eu senti quando Rony me contou toda a história, agora eu entendia suas expressões. Enquanto eu estava novamente na Dedosdemel, eles foram ao Três Vassouras e a Profa. McGonagall, o Prof. Flitwick, Hagrid e o Ministro apareceram por lá e começaram a conversar com a madame Rosmerta. Rony, Harry e Hermione se esconderam, e acabaram conseguindo ouvir tudo, tudinho que eles conversaram. E que história, hem? Acontece que Sirius Black não era só um criminoso extremamente perigoso que estava sendo procurado, ele, no passado havia sido melhor amigo de James e Lilian Potter e se, os pais de Harry hoje estavam mortos era graças a Sirius que os traiu, entregando ambos para Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, e ainda matou um bruxo e doze trouxas.

  Eu que ouvi tudo pela boca de Rony que com certeza havia cortado ou aumentado coisas, estava perplexa com tudo aquilo e mais assustada que nunca.

    Nós três observavamos Harry, muito nervosos, durante o jantar, sem sequer se atrever a conversar com ele sobre o que tinham ouvido, porque Percy estava sentado perto de nós. Quando subimos para a concorrida sala comunal, foi para descobrir que Fred e George tinham soltado meia dúzia de bombas de bosta num arroubo de animação de fim de trimestre. Harry, subiu sorrateira e silenciosamente para o dormitório vazio sem falar com ninguém.

  No dia seguinte, acordei e me deparei com o dormitório vazio, deserto, me vesti e desci para a sala comunal, também vazia exceto pela presença de Rony, que comia sapos de creme de menta e massageava a barriga, e Hermione que espalhara os deveres de casa em cima de três mesas.

— Bom dia, meus queridos. — Falei para eles com um sorrisinho leve

— Bom dia, Rox? — Resmungou Rony

— Onde foi todo mundo? — Perguntou Harry que veio descendo as escadas de seu dormitório segundos depois de mim

— Embora! Hoje é o primeiro dia das férias, está lembrado? — Respondeu Rony, observando ele atentamente —  É quase hora do almoço; eu ia subir para acordar você daqui a pouquinho e ia mandar a Mione acordar a maria-bonita aí também.

— Nossa, agora não se pode nem dormir. — Cruzei os braços me sentando em uma poltrona qualquer

   Harry afundou em uma poltrona junto à lareira. A neve continuava a cair lá fora. Bichento estava esparramado diante da lareira como um grande tapete amarelo-avermelhado.

— Realmente você não está com uma cara muito boa, sabe. — Disse Hermione, examinando ansiosa o rosto do garoto

— Estou ótimo — Retrucou ele

— Harry, escuta aqui — Diisse Hermione trocando um olhar com Rony — Você deve estar realmente perturbado com o que ouviu ontem. Mas o importante é não fazer nenhuma bobagem.

— Como o quê?

— Como tentar ir atrás de Black — Disse Rony depressa

   Na mesma hora, nossos olhares pararam na menina que vinha descendo a escadaria do dormitório, era Vega e ela pareceu bem incomodada ou interessada ao ouvir o nome de Black. Nos lançou um último olhar e saiu pelo buraco do retrato.

— Ela não vai pra casa? — Perguntei interessada

— Pelo jeito não. Você não soube? — Hermione se surpreendeu — Estão desconfiando que ela ou a mãe dela estão envolvidas na fuga de Black ou que o ajudaram a entrar no colégio.

— E por quê?

— Siena Misttigan, a professora de Estudo dos Trouxas, pelo que se sabe foi uma possível namorada de Sirius Black na época que esteve em Hogwarts.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘, draco malfoy [1]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora