{63} Presentes de Natal

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— Como você sabe disso? — Perguntei indignada, eu segui Vega por meses e não havia descoberto nada relevante — A Vega é filha do Black?

— Ninguém sabe, mas eu acho que não, a Profa. Misttigan não parece ser alguém que se envolveria com alguém como Sirius Black por muito tempo. — Mione deu de ombros — Deve ter sido coisa de adolescente.

— Mas como eu não fiquei sabendo de nada disso?!

— Você nunca sabe de nada que acontece, Rox. Tá pra nascer alguém mais desatualizada que... — Resmungou Mione sendo logo cortada por Rony

— Isso não vem ao assunto, o ponto agora é o Harry. — Insistiu Rony — Você não vai, não é mesmo, Harry?

   Harry nos olhou profundamente antes de falar algo.
  
— Vocês sabem o que eu vejo e ouço cada vez que um dementador se aproxima de mim? — Perguntou ele e sacudimos a cabeça, apreensivos — Ouço minha mãe gritar e suplicar a Voldemort. E se alguém ouve a mãe gritar daquele jeito, pouco antes de morrer, não dá para esquecer depressa. E se descobre que alguém que ela acreditava ser amigo foi o traidor que pôs Voldemort na pista dela...

— Mas não tem nada que você possa fazer! — Disse Hermione impressionada — Os dementadores vão capturar Black e ele vai voltar a Azkaban e... e é muito bem feito para ele!

— Você ouviu o que Fudge disse. Black não é afetado por Azkaban como as pessoas normais. Não é um castigo para ele como é para os outros.

— Então o que é que você está dizendo? — Perguntou Rony muito tenso

— Harry, você quer... matar Black ou coisa parecida? — Perguntei apreensiva

— Não seja boba — Disse Hermione, cuja voz transparecia pânico — Harry não quer matar ninguém, não é mesmo?

   Mais uma vez Harry não respondeu, o que me deixou mais tensa ainda, ele não queria se meter com um criminoso, não é?

   Houve um silêncio em que Bichento se espreguiçou com desenvoltura, flexionando as garras. O bolso de Rony estremeceu.

— Escuta. — Disse o garoto, obviamente procurando mudar de assunto — Estamos de férias! Já é quase Natal! Vamos... vamos descer para ver o Hagrid. Não o visitamos há uma eternidade!

— É uma boa ideia. — Concordei dando um leve bocejo

— Não! — Disse Hermione depressa — Harry não pode sair do castelo, Rony...

— É, vamos — Disse Harry se endireitando na poltrona — Assim posso perguntar a ele por que nunca mencionou o Black quando me contou a história dos meus pais!

— Ou poderíamos jogar uma partida de xadrez... — Disse Rony depressa, obviamente não queria falar sobre Black — Ou de bexigas. Percy deixou um jogo...

— Não, vamos visitar Hagrid! — Disse Harry com firmeza.

   Pensei em escrever uma carta para Draco falando sobre o que eu descobri a respeito da Vega ou da Profa. Misttigan, considerando que ele tinha ido pra casa nas férias, mas pedido que eu escrevesse para ele. Por fim decidi primeiro ir na casa de Hagrid, quando eu chegasse escreveria a carta. Então apanhamos nossas capas nos dormitórios e saímos pelo buraco do retrato (Levantem-se para lutar, seus vira-latas covardes!), descemos pelo castelo vazio e cruzamos as portas de carvalho. Caminhamos sem pressa pelos jardins, deixando uma vala rasa na neve faiscante e solta, as meias e as bainhas das capas foram se molhando e congelando. A Floresta Proibida parecia que fora encantada, cada árvore se cobrira de salpicos prateados e a cabana de Hagrid lembrava um bolo com glacê.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘, draco malfoy [1]Where stories live. Discover now