Hello bruxinhos!
Hoje é domingo e portanto não teria Capítulo, mas como é o dia dessa Patroa maravilhosa resolvi trazer um bônus. Ok, sei que não fiz do Harry, nem do Neville, e nem da Ginny quando foi aniversário deles – Sorry por isso – não é que eu tenha esquecido, só não tive tempo ou inspiração pra escrever... Mas, estou preparando o da Ginny pro bônus de 80K.
Aliás gente, muito obrigada pelos 80K. Adoro vocês!!
Enton, o capítulo de hoje é completamente e fielmente pelo ponto de vista da bruxa mais inteligente de sua idade, quem liga que ela seja Nascida trouxa!? Até porquê a maravilhosa Hermione Jean Granger supera qualquer um.
Aliás, toda felicidade do mundo para patroa, não é?
Obrigada por estarem acompanhando The Weasley, vocês são demais.
Obs: Por favor comenteeeeem. Esse capítulo deu trabalho pois tem cenas do Vítor Krum, e eu passei meia hora ou mais pesquisando as falas dele nos livros pra poder transcrever o sotaque dele, sofroo...
Amo vocês!!
Fiquem agora com a leitura!
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Se for pra pensar em algo que me deixe calma, com certeza os livros estarão em primeiríssimo lugar. Não só pelo modo como eles nos relaxam, como nos fazem viajar sem ao menos sairmos do lugar, a magia deles vai muito além disso... Eles nos proporcionam conhecimento, aprendizado e muito mais. Por isso, eu, Hermione Granger, acho que os livros são, com exclusividade, o objeto mais valioso existente no planeta. Importante para os trouxas, importante para os bruxos. Não importa o que você seja, livros são tudo. E se você não gosta de ler, o problema está em você, não nos livros.
Tá, existem coisas mais importantes que eles, mas no momento, eu diria que só eles que importam.
Eu estava neste exato momento na biblioteca do castelo. Claro, era o melhor lugar que eu podia estar, não tinha nenhum outro em que eu sentisse tanta calma. Mas algo me incomodava já há um tempo, e era o tanto de garota que vinha aqui ultimamente por causa do tal jogador búlgaro “Vítor Krum”, me poupe, né? Quê que ele tem demais, afinal? E o que raios ele quer aqui na biblioteca??
Suspirei fundo e continuei andando entre as estantes da biblioteca a procura de um livro interessante. Um específico que vi no último dia que estive aqui, mas não lembro claramente o local exato em que o vi e nem o título. Eu ia o levar naquele dia, mas acabei me esquecendo, pois já estava com uns três, e resolvendo algumas coisas do F.A.L.E, mas hoje eu estava mais desocupada, então seria uma boa achar esse livro.
Sabe um problema da humanidade? As pessoas tendem a pensar que se alguém gosta de ler, essa pessoa leria qualquer coisa, qualquer livro que apareça em sua frente, mas as coisas não são bem assim. Ok, confesso que talvez eu leria toda essa biblioteca, apenas por curiosidade, mas, tenho umas preferências primeiro, por isso, alguns serão nitidamente rejeitados por enquanto.
— A inferioridade da mulher ao longo do tempo. — Li o título que estava escrito na diagonal da capa de um livro amarelo — Fala sério? Por que alguém leria isso? Não faz o menor sentido! O martelo das bruxas, não, não, Desigualdade do ser humano, talvez mais tarde, Bruxos e Trouxas, quê? — Abri o livro por uns instantes, mas em questão de segundos o devolvi assustada — Com certeza não.
— Oi.
Me virei assustada assim que ouvi uma voz diferente, carregada de um sotaque. Quando olhei, percebi Vítor Krum, parado a minha frente.
— Oi? — Respondi, meio intrigada
O garoto parecia ligeiramente nervoso, e me olhava de um modo diferente, talvez estranho. Percebi então que nunca tinha escutado a voz dele antes
— Er... — Tentei falar — Está procurando algum livro pra ler? Se quiser eu posso te recomendar algum. É só você me dizer que tipo de gênero literário você gosta, eu leio de tudo um pouco, literatura clássica, romance de época, ação, ficção científica, fantasia, embora... — E de repente eu parei pra pensar que se eu sou uma bruxa e estou em uma escola de magia é como se eu estivesse em um livro de fantasia e ficção — meio que vivemos em uma ficção científica, uma grande fantasia, né? Nunca tinha parado pra pensar por esse lado.
Ele me olhou estranho, talvez não tenha entendido o que eu falei.
— Pom, si. — Respondeu meio acanhado, depois balançou a cabeça — Digo, non. Non é bem um livrro que ecstou procurrando. Na verrdade eu querria converrsarr com focê. Já faz um tempo que eu querria, mas... pom, non ecstava com corragem suficiente.
Seu sotaque era até fofo, mas o que um jogador búlgaro queria comigo? E o que ele quer dizer com ‘não estava com coragem suficiente’? Olhei adiante e percebi umas das garotinhas do fã clube dele a nos observar de longe.
— Pode falar. — Tentei dar um sorriso amigável para o garoto
Ele mecheu displicentemente no cabelo, parecendo meio vermelho.
— Como focê chama?
— Hermione Granger.
— Bonito nome, igual a focê. — Disse ele e dessa vez eu tenho certeza que minhas bochechas coraram
Ninguém nunca havia dito que meu nome é bonito, na verdade eu o acho bastante estranho, não existem muitas Hermiones no mundo, eu até achava que meus pais inventaram esse nome, isso antes de encontrar em um livro alguma referência desse nome e descobrir que de fato ele existe. Na verdade meu nome tem um bom significado. Vi no livro que Hermione significa “espírito da vida”, “princípio gerador da Natureza”. É um nome derivado do nome Hermes, que surgiu através do grego Hermês, a partir da forma primitiva Har-er-ma ou Há-er-me-ya, composto pelas onomatopeias há-er, her, que representa o “espírito”, e am am e significa “espírito da vida”, “princípio gerador da Natureza”. Também faz parte da mitologia grega, em que Hermione era o nome da filha de Menelau e Helena. É uma ótima história.
— Eu sou Vítorr Krum.
Eu apenas sorri, já ia falar algo do tipo “É óbvio que eu sei seu nome, você é famoso, sabia?’, mas me limitei a um sorriso, e o garoto logo voltou a falar.
— Eu querria saberr se focê non gostarria de irr ao baile de inverrno comigo.
Nesse momento eu arregalei os olhos. Qualquer garota mataria pra ir ao baile com ele – Rox é um claro exemplo, acho que até Rony aceitaria um convite dele ( Brincadeira, ou talvez não ) – e ele está me convidando? Eu, Hermione Granger? A garota que está sempre cercada por montanhas de livros. Eu? Pera... tipo eu? Ele tá falando comigo mesmo?
— Você quer ir ao baile comigo? — Repeti só pra ter idéia se eu tinha escutado direito. Talvez meus ouvidos estivessem sujos, ou talvez eu estivesse tendo um daqueles sonhos lúcidos, seria uma explicação melhor do que Vítor Krum estar simplesmente me convidando para o baile
— Sí, Hermy-on. — Respondeu o garoto e eu sorri com o jeito que ele pronunciou meu nome, afinal ele não parecia ser chato — Pom, se focê não quiserr, eu entendo...
Pensei por uns instantes, mas logo dei minha resposta.
— Quero. — Respondi com um sorriso — Acho que vai ser legal. Afinal é o objetivo do torneio, não é? Fazer amizades com os bruxos de outras escolas. Então claro que aceito.
O garoto abriu um sorriso. Ele parecia ser legal.
— Sérrio?
— Sim.
— Pom... enton... nós nos falamos.
— O.k.
— Tchau, Hermy-on.
Eu sorri e me despedi dele, quase sem acreditar no que acontecera. O menino se afastou e saiu da biblioteca. Foi ainda sorrindo que eu voltei a olhar as estantes, e meio que brilhando pra mim, vi um livro de capa vermelha, um pouco no alto.
Fiquei na pontinha dos pés e apanhei o mesmo.
— Mulheres, mitos e deusas. As grandes feiticeiras da história. — Li o que dizia na capa, que também mostrava o desenho de uma bruxa em negrito — Finalmente.
— Hum. Hum.
Levantei minha cabeça para ver de onde vinha o pigarreio, foi aí que eu percebi Ginny olhando pra mim e rindo, com os braços cruzados.
— Você quer me matar do coração, Ginevra? — Perguntei indo até ela e também sorrindo, com o livro agora embaixo do braço
— Uiuiui. Ela vai ao baile com o Vítor Krum. — Disse Ginny rindo quando nos sentamos em uma das mesas da biblioteca
— Você ouviu?
— Tudinho. — Devolveu ela — Minha irmã vai surtar... e meu irmão também.
— Rox e Rony? — Arqueei uma sobrancelha
— Também conhecidos como os presidentes do fã-clube do Vítor Krum. — Caçoou ela — Sim, eles mesmo.
— Eu achei ele legal, sabe Ginny.
— Hum, se você diz.
— Sabe com quem sua irmã vai ao baile? — Perguntei só por curiosidade
— A Rox? — Ginny franziu a testa
— Sua única irmã, não é? — Argumentei e a garota riu
— Mione, sua linda. Desde quando eu sei algo da vida da Rox? — Comentou gargalhando — Sei o básico já apusso.
— Nunca entendi a relação de vocês.
Isso era verdade. O ponto era que eu sempre quis ter uma irmã, deve ser legal ter com quem contar, conversar e guardar segredos. Porém Rox e Ginny eram muito... eu não sei nem ao certo a palavra. Só sei que elas são muito distantes. Lembro de Rox ter se desesperado quando Ginny foi levada para Câmara secreta no segundo ano, mas na realidade as duas não são de se falar muito, nem aqui em Hogwarts, e pelo visto nem na Toca. Percebi isso quando visitei a casa dos Weasley nas férias. Sempre achei estranho, mas nunca havia perguntado o motivo.
— Não tem nada pra entender. — A garota deu de ombros se encostando na cadeira e cruzando os braços — Ela vive a vida dela e eu a minha. O que tem de mais?
— Vocês sempre foram assim distante?
Ginny parou. Seus olhos castanhos fixos na parede da biblioteca, pareciam perdidos e desconcertados.
— Acho que ela me odeia. — Suspirou a garota ainda sem olhar pra mim
— Que a Rox te odeia?? — Arregalei os olhos
— É, e não a culpo. Eu também me odiaria se fosse ela.
— Ginny, isso não faz o menor sentido. Se você tivesse idéia do tão desesperada ela ficou quando você foi levada para Câmara secreta e do tanto que ela se preocupa com você. Tenho certeza que ela não te odeia. — Argumentei
— Você não sabe de nada, Mione. — Só então Ginny voltou a olhar para mim e forçou um sorriso — Podemos mudar de assunto?
Aquilo era estranho. Bastante estranho. Eu adorava Rox, e embora ela fosse da minha turma, e eu, ela, Harry e Rony formassemos um quarteto inseparável, eu estranhamente me via mais próxima de Ginny do que dela. Nunca diria a ela, mas sempre achei Ginny mais madura e responsável. Óbvio, Rox se comporta como Rony e tem um temperamento horrível, então dá pra entender, né? Porém, o que eu quero dizer é que era difícil pra mim pensar em um motivo pra Rox e Ginny serem tão... brigadas dessa forma que são.
E se Rox odeia Ginny por conta de alguma coisa do passado, talvez eu esteja certa em achar Rox imatura. Vai saber.
— Que livro é esse? — Perguntou Ginny lançando um olhar curioso para o livro vermelho que eu havia colocado em cima da mesa
— Um que achei perdido naquelas estantes. Parece interessante.
— Mulheres, mitos e deusas. As grandes feiticeiras da história. — Leu ela parecendo interessada — Parece legal. Posso dar uma olhada?
Assenti com a cabeça. Ginny apanhou o livro e começou a folhear as páginas, apenas as observando por alguns segundos, até que ela parou em uma específica. Pôs o livro aberto na mesa para que eu também pudesse ver. Havia uma gravura. Era o desenho de uma mulher, ela meio que flutuava, seus olhos estavam brancos e suas mãos abertas, e a mesma estava envolta de uma aura roxa. Encimada por um título grande: “Médiumagas: Bruxas capazes de falar com os mortos?”
— Falar com os mortos! — Ginny riu — Fala sério? Isso é real?
Eu porém olhei aquilo intrigada e curiosa. Não costumava duvidar do que era mostrado em livros, mas... desde quando bruxas podem falar com os mortos? E... como até hoje eu nunca ouvi falar de Médiumagas?
Ok, isso é estranho. Eu preciso ler isso...
Eu e Ginny nos entreolhamos curiosas, sorrimos e começamos a ler.
Perguntas?? Imagino que tenham muitas kkkk. Tá aí mais coisas que só serão respondidas no 5° ano. Já ouviram falar de Médiumagas??
Estão curiosos???
Sorry bruxinhoooos. Adoro vocês!!!
E agora fiquem com uma sequência de fotos da Patroa, rainha que tanto amamos.
Nos vemos amanhã, bye bye.
– Bjos da tia Nick.
Feliz Aniversário Mioneee!!!
Te amamos!
19.09.79