𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘, draco...

By nick_weasleymalfoy

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𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 | ❝É difícil ser especial quando só se é mais uma dentre oito, e essa sou eu, só mais uma... More

𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐞𝐚𝐬𝐥𝐞𝐲
{01} O embarque na plataforma 9¾
{02} O Chapéu seletor
{04} O Lembrol de Neville
{05} O Cérbero do 3° Andar
{06} O Caso Gringotes
{07} Dia das bruxas
{08} Jogo de Quadribol
{09} Quem é Nicolau Flamel?
{10} O Natal e os Desejos Profundos
{11} Norberto, o dragão Norueguês
{12} Floresta Proibida
{13} Estranho encapuzado
{14} No alçapão
{15} O Jogo Vivo
{16} Taça das casas
{17} Fim de ano
{18} Carro enfeitiçado
{19} A toca
{20} Floreios e Borrões
{21} De volta à plataforma 9¾
{22} O berrador
{23} Mandrágoras e discussões
{24} Gilderoy Lockhart
{25} O novo apanhador da Slytherin
{26} Sangue ruim
{27} A dança no salão
{28} Detenção
{29} Aniversário de morte
{30} A mensagem na parede
{31} História da Magia
{32} Poções Muy Potentes
{33} O balaço errante
{34} Enfermaria e Amuletos protetores
{35} O Clube dos Duelos
{36} Ofidioglota
{37} A Poção Polissuco
{38} Beijo de Natal
{39} Diário e banheiro inundado
{40} Cartão Cantado
{41} Diário roubado
{42} Na Cabana de Hagrid
{43} Aragogue
{44} Câmara Secreta Pt. 1
{45} Câmara Secreta Pt. 2
{46} Caso Solucionado
{47} Fim de Ano
{48} Férias
{49} Dementador
{50} Terceiro ano
{51} Folhas de chá
Leiam aqui!
{52} Bicuço
Bônus de Aniversário | Draco Malfoy
{53} Amigos
Aviso!!
{54} Riddikulus!
{55} Não é real
{56} Noite das garotas
{57} A fuga da Mulher Gorda
{58} Garota Mistério
{59} Segredos
{60} Amarga derrota
{61} O Mapa do Maroto
{62} Hogsmeade
{63} Presentes de Natal
{64} O sumiço de Perebas
{65} Gryffindor versus Ravenclaw
{66} A 2° invasão de Sirius Black
{67} O Ressentimento de Snape
{68} A final do Campeonato de Quadribol
{69} Exames finais
{70} O assassinato do Hipogrifo
{71} Gato, Rato e Cão
{72} Sirius Black
{73} Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas
{74} O Segredo de Vega Misttigan
{75} O Servo do Lorde das Trevas
{76} O beijo do dementador
{77} Enfermaria
{78} Malfeito feito
{79} Fim de Ano
{80} Férias
{81} A Chave de Portal
Bônus 30K | Vega Misttigan
{82} Bagman e Crouch
{83} A Copa Mundial de Quadribol
{84} A Copa Mundial de Quadribol Pt. 2
{85} A Marca Negra
{86} Caos no Ministério
{87} A bordo do Expresso de Hogwarts
{88} O Torneio Tribuxo
{89} Olho-Tonto Moody
{90} Falsas Predições
{91} Beauxbatons e Durmstrang
{92} O Cálice de Fogo
{93} Os Quatro Campeões
{94} Amigos Improváveis
{95} Doninha Albina
{96} O Juiz Imparcial
{97} Amizade quebrada
{98} Primeira Tarefa
{99} O Convite de Rita Skeeter
{100} A Frente de Liberação dos Elfos Domésticos
{101} Aula de Dança
║ 𝐆𝐫𝐮𝐩𝐨 𝐓𝐖
{102} Convites
Bônus 40/50K | Lavender Brown
{103} Nos Preparativos
{104} O Baile de Inverno
Bônus 60K: O baile, by: Draco
{105} Coração em Pedaços
{106} O Furo Jornalístico de Rita Skeeter
{107} O Improvável
{108} A Segunda Tarefa
{109} Um dia nem tão especial
{110} 01/03/1986
Bônus 70K: Charlie Weasley
{111} A Volta de Almofadinhas
𝐏𝐚𝐭𝐫𝐨𝐧𝐮𝐬
{112} Eu Odeio Rita Skeeter!
{113} A Loucura do Sr. Crouch
{114} Azarações e a Cicatriz
Bônus de Aniversário | Hermione Granger
{115} Mais uma Manchete
Bônus: Namoro de Mentirinha
{116} A Terceira Tarefa
Bônus 80K: Ginny Weasley
{117} Cruciatus!
{118} A Terceira Tarefa Pt. final
{119} Declínio
Bônus 90K: Rony Weasley
{120} O Começo
{121} Fim de Ano
Bônus 100K: Sol Lestrange
║ 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐐&𝐀
║ 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐇𝐚𝐥𝐥𝐨𝐰𝐞𝐞𝐧
║ 𝐆𝐚𝐥𝐥𝐞𝐫𝐲
║ 𝐁𝐨𝐨𝐤 𝟐

{03} O Mestre das Poções

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03. O Mestre de
Poções
          
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    Ah, sim. Harry Potter. A nossa nova celebridade.
   
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     No dia seguinte acordei com Lavender me sacolejando, não lembrava de ter dado liberdade a ela de agir dessa forma.

— Desculpa, mas é que se você não levantar agora, vai se atrasar. — Falou meio acanhada

— Certo, obrigada. — Respondi assim que estabeleci minha visão e meu raciocínio. Me esforcei pra não demonstrar meu fatídico mau humor da manhã

   Dei um salto da cama e fui direto para o banheiro do dormitório. Depois de fazer as minhas necessidades matinais, me joguei depressa dentro do meu uniforme, embora tenha demorado uns minutos pra conseguir amarrar a gravata. Desci as escadas para a Comunal acompanhada de Lavender e Parvati, Hermione não estava mais no quarto, nem Amélia.
  
   Encontrei com os meninos na Comunal, eles tinham cara de sono. Corri até eles deixando as meninas irem sozinhas para o Salão Principal.
 
— Maninho. — Falei empolgada o abraçando

— Oi, Rox. — Rony riu

— Bom dia Harry. — Me voltei para o outro menino

— Bom dia. — Ele sorriu

   E saímos juntos, os três, da Comunal em direção ao delicioso café da manhã.
  
— Ali, olha.

— Onde?

— Ao lado do garoto alto de cabelos vermelhos e da baixinha com sardas.

— De óculos?

— Você viu a cara dele?

— Você viu a cicatriz?

   Os murmúrios acompanharam Harry desde a hora em que saímos da Comunal. A garotada que fazia fila do lado de fora das salas de aula ficava nas pontas dos pés para dar uma espiada, ou ia e vinha nos corredores para vê-lo duas vezes. Harry pareceu desejar que não fizessem isso, porque estávamos tentando se concentrar para encontrar o caminho para nossas aulas.

    Havia cento e quarenta e duas escadas em Hogwarts: largas e imponentes; estreitas e precárias; umas que levavam a um lugar diferente às sextasfeiras; outras com um degrau no meio que desaparecia e a pessoa tinha que se lembrar de saltar por cima. Além disso, havia portas que não abriam a não ser que a pessoa pedisse por favor, ou fizesse cócegas nelas no lugar certo, e portas que não eram bem portas, mas paredes sólidas que fingiam ser portas. Era também muito difícil lembrar onde ficavam as coisas, porque tudo parecia mudar frequentemente de lugar. As pessoas nos retratos saíam para se visitar e eu tinha certeza de que os brasões andavam.

   Os fantasmas também não ajudavam nada. Era sempre um choque horrível quando um deles atravessava de repente uma porta que a pessoa estava querendo abrir. Nick Quase Sem Cabeça ficava sempre feliz de apontar a direção certa para os alunos de Gryffindor, mas Pirraça, o Poltergeist, representava duas portas fechadas e uma escada falsa se a pessoa o encontrasse quando estava atrasada para uma aula. Ele despejava cestas de papéis na cabeça das pessoas, puxava os tapetes de baixo de seus pés, acertava-as com pedacinhos de giz ou vinha sorrateiro por trás, invisível, e agarrava-as pelo nariz e guinchava: “PEGUEI-A PELA BICANCA!”

  Pior que o Poltergeist, se é que era possível, era o zelador, Argo Filch. Eu, Rony e Harry conseguimos conquistar sua má vontade logo na primeira manhã. Filch nos encontrou tentando forçar caminho por uma porta que, por azar, era a entrada para o corredor proibido no terceiro andar. Ele não quis acreditar que estávamos perdidos, pois tinha certeza de que estávamos tentando arrombá-la de propósito e ameaçava nos trancar nas masmorras, quando fomos salvos pelo Prof. Quirrell, o do turbante, que ia passando.

   Filch tinha uma gata chamada Madame Nora, como quem ronrona, um bicho magro, cor de poeira, com olhos saltados como lâmpadas, iguais aos de Filch. Ela patrulhava os corredores sozinha. Se alguém desobedecesse a uma regra em sua presença, pusesse o dedão do pé fora da linha, ela corria a buscar Filch, que aparecia, asmático, em dois segundos. Filch conhecia as passagens secretas da escola melhor do que ninguém (exceto talvez os gêmeos, sim meus irmãos Fred e George) e podia surgir de repente como um fantasma. Os estudantes a detestavam e a ambição mais desejada de muitos era dar um bom pontapé em Madame Nora.

   Além disso, quando a pessoa conseguia encontrar o caminho das salas, havia as aulas em si. Mágica era muito mais do que sacudir a varinha e dizer meia dúzia de palavras engraçadas, como logo me dei conta.

   Tínhamos de estudar o céu da noite pelo telescópio toda quarta-feira à meia-noite e aprender os nomes das diferentes estrelas e os movimentos dos planetas. Três vezes por semana íamos para as estufas de plantas atrás do castelo para estudar herbologia, com uma bruxa baixa e gorda chamada Profa. Sprout, com quem aprendiamos como cuidar de todas as plantas e fungos estranhos e descobríamos para que eram usados.

   Sem favor, a aula mais chata era a de História da Magia, a única matéria ensinada por um fantasma. O Prof. Binns era realmente muito velho quando adormeceu diante da lareira na sala dos professores e levantou na manhã seguinte para dar aulas, deixando o corpo para trás. Binns falava sem parar enquanto anotavamos nomes e datas e acabavamos confundindo Emerico, o Mau, com Urico, o Esquisitão.

   O Prof. Flitwick, que ensinava Feitiços, era um bruxo miudinho que tinha de subir numa pilha de livros para enxergar por cima da mesa. No começo da primeira aula ele pegou a pauta e quando chegou ao nome de Harry soltou um gritinho excitado e caiu da pilha, desaparecendo de vista.

    Já a Profa. Minerva era diferente. Eu estava certa quando pensei que ela não era professora para aluno nenhum aborrecer. Severa e inteligente, fez um sermão no instante em que se sentamos para a primeira aula.

— A Transfiguração é uma das mágicas mais complexas e perigosas que vão aprender em Hogwarts. Quem fizer bobagens na minha aula vai sair e não vai voltar mais. Estão avisados.

  Transformou, então, a mesa em porco e de volta em mesa. Todos ficamos muito impressionados e ansiosos para começar, mas logo percebemos que não íamos transformar os móveis em animais ainda por muito tempo. Depois de fazermos anotações complicadas, recebemos um fósforo e começamos a tentar transformá-lo em agulha. No fim da aula, somente Hermione Granger produzira algum efeito no fósforo; a Profa. Minerva mostrou à classe como o fósforo ficara todo prateado e pontiagudo e deu um raro sorriso à aluna.

  A matéria que todos estavam realmente aguardando com ansiedade era a de Defesa Contra as Artes das Trevas, mas as aulas de Quirrell foram uma piada. Sua sala cheirava fortemente a alho, que todos diziam que era para espantar um vampiro que ele encontrara na Romênia e temia que viesse atacá-lo a qualquer dia. Seu turbante, contou ele, fora presente de um príncipe africano como agradecimento por tê-lo livrado de um zumbi incômodo, mas os alunos não tinham muita certeza se acreditavam na história. Primeiro porque, quando Seamus Finnegan e Anne Megalos pediram ansiosos para Quirrell contar como liquidara o zumbi, Quirrell ficou vermelho e começou a falar do tempo; segundo porque reparamos que havia um cheiro engraçado em volta do turbante, e os gêmeos insistiam que devia estar cheio de alho também, de modo que Quirrell estava protegido em qualquer lugar.

    Na Quinta-feira foi um dia importante para mim, Rony e Harry. Finalmente conseguimos encontrar o caminho para o Salão Principal e tomar o café da manhã sem se perder nem uma vez.

— O que temos hoje? — Perguntou Harry quando nos sentamos e eu me preocupava em colocara açúcar no mingau de aveia

— Poções duplas com o pessoal da Slytherin. — Respondi — Snape é diretor deles. Dizem que sempre protege eles. Vamos ver se é verdade.

— Gostaria que Minerva nos protegesse. — Suspirou Rony

   A Profa. Minerva era diretora da Gryffindor, mas isso não a impedira de dar aos seus alunos uma montanha de dever de casa no dia anterior.

  Não demoramos a nos levantar e andarmos até a aula que seria em uma das masmorras. Era mais frio ali do que na parte social do castelo e teria dado arrepios mesmo sem os animais embalsamados flutuando em frascos de vidro nas paredes à volta.

   Snape, como Flitwick, começou a aula fazendo a chamada e, como Flitwick, ele parou no nome de Harry.

— Ah, sim. — Disse baixinho — Harry Potter. A nossa nova celebridade.

    Draco Malfoy e seus dois cães de guarda Crabbe e Goyle deram risadinhas escondendo a boca com as mãos. Snape terminou a chamada e encarou a classe. Seus olhos eram negros, frios e vazios, lembrando túneis escuros.
  
— Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções. — Começou. Como a Profa. Minerva, Snape tinha o dom de manter uma classe silenciosa sem esforço — Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem achar que isso não é mágica. Não espero que vocês realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeitiçam a mente, confundem os sentidos... Posso ensinar-lhes a engarrafar fama, a cozinhar glória, até a zumbificar, isso se não forem o bando de cabeças-ocas que geralmente me mandam ensinar.

   Mais silêncio seguiu-se em meio a esse pequeno discurso. Eu e os meninos nos entreolhamos com as sobrancelhas erguidas. Hermione Granger estava sentada na beiradinha da carteira e parecia desesperada para começar a provar que não era uma cabeça oca.
  
— Potter! — Snape falou de repente — O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?

   Harry pareceu perdido, mas afinal... Raiz do quê em pó a uma infusão do quê? Harry olhou para Rony, que parecia tão embatucado quanto ele, depois para mim que arregalei os olhos completamente perdida. Mas Hermione parecia saber a resposta porque levantou a mão bem alto.
  
— Não sei senhor. — Retrucou o garoto

   Snape deu uma risada nasal de desdén ignorando a mão levantada de Hermione.
  
— Tsc, tsc, parece que a fama não é tudo.

   Ele o olhava com raiva, deveria ter algo contra o garoto.
  
— Vamos tentar mais uma vez, Potter, se eu lhe pedisse onde iria buscar bezoar?

   E a mesma cena se repetiu, Hermione com a mão bem alto e Harry com cara de paisagem como quem que não sabia a mínima ideia do que o professor falava, as risadas de Draco já estavam me incomodando.
  
— Achou que não precisava abrir os livros antes de vim, né, Potter!? — Prosseguiu mais uma vez ignorando a sabe-tudo — Agora me diga, Potter, qual a diferença entre acônito licoctono e acônito lapelo?

   Pelo menos essa, eu saberia responder. Ao ouvir isso, Hermione se levantou, a mão esticada em direção ao teto da masmorra.
  
— Não sei. — Harry falou com a voz baixa — Mas acho que Hermione sabe, porque o senhor não pergunta a ela?

    O trio de Malfoy rolava de rir, assim como outros garotos também, eu tive que cobrir minha boca com as mãos para não rir. Snape porém não gostou.
   
— Sente-se. — Disse com rispidez a Hermione — Para a sua informação, Potter, asfódelo e losna produzem uma poção para adormecer tão forte que é conhecida como a Poção do Morto-Vivo. O bezoar é uma pedra tirada do estômago de uma cabra e pode salvá-lo da maioria dos venenos. Quanto aos dois acônito são plantas do mesmo gênero botânico. — Snape explicou sério — Então? Porque não estão anotando o que eu estou dizendo?

   Rapidamente se ouviu o ruído repentino de penas e pergaminhos, todos tinham começado a escrever sua explicação.
  
— E vou tirar cinco pontos da Gryffindor por sua impertinência, Potter.

   Era isso, primeiro dia de aula e já tínhamos perdido cinco pontos, isso não tava nada bom. E as coisas só pioraram ao decorrer da aula de poções. Snape nos separou aos pares e nos mandou misturar uma poção simples para curar furúnculos. Eu estava contando com o bocó do meu irmão, mas ele me deixou na mão e formou dupla com Harry, então felizmente Lavender que estava disposta a tentar minha amizade mais uma vez acabou fazendo dupla comigo já que Parvati concordou em fazer com Amélia.

   Snape caminhava impotente com sua capa negra enquanto criticava o trabalho de todos, menos o de Draco, ele ficava repetindo o quanto o modo que ele cozinhava as lesmas era impecável. Revirei os olhos diante daquela bajulação toda.
  
   Fomos surpreendidos, quando de repente a mistura de Neville explode derretendo assim o caldeirão de Seamus, o transformando em uma bolha retorcida, a poção dos dois começou a vazar pelo chão de pedra fazendo furos nos sapatos dos garotos. Em segundos, todos estávamos em cima dos banquinhos, enquanto Neville que havia se encharcado da poção quando o caldeirão derreteu, estava com os braços e pernas cobertos de furúnculos que faziam ele gemer de dor.
  
    O professor pareceu furioso, pediu que Seamus levasse Neville até a enfermaria e por um motivo sem coerência, ele acusou de Harry de ser o culpado do ocorrido, tirando mais cinco pontos da Gryffindor. Eu estava bastante irritada com isso, olhei para Harry e Ron que
estavam nas cadeiras duplas ao meu lado direito.
   
— Não force a barra. — Ron falou baixo para Harry — Ouvi dizer que Snape pode ser bem indigesto.

    O mais horrível é que era verdade, eu queria ter defendido Harry e dizer que aquilo não tinha nada haver, mas apenas fiquei calada, virando-me pra Lavender percebi que ela não tirava os olhos do meu irmão por alguma razão. Assim que eu percebi, ela disfarçou e agiu como se nada tivesse acontecido.
   
— Er... — Ela começou a falar — Seu irmão é bonitinho, né?

   Arqueei uma sobrancelha a olhando sem entender, mas logo não consegui conter a risada e comecei a gargalhar sem parar.
  
— Você só pode estar de brincadeira, Lav.

   Ela ficou vermelha, mas eu tinha achado o que ela disse tão engraçado que não conseguia me conter, nem notei que o professor me olhava seriamente.
  
— Srtª Weasley!

   Me virei rapidamente pra ele engolindo a seco e com os olhos arregalados.
  
— Os Weasley e a sua sede de aparecer! Pelo visto a senhorita e o seu irmão devem ser igualzinhos aos outros gêmeos, não é? — Ele falava com aquela voz fria

   Eu não falei uma só palavra, estava nervosa demais pra dizer qualquer coisa. Eu e Ron não éramos comparados a Fred e George com frequência, já que não tinhamos nada parecido com eles.
  
— Menos cinco pontos por estar rindo do Potter e do Longbottom!

— Mas professor, eu...

— Silêncio, Weasley! Quer perder mais pontos?

   “Estar rindo do Potter e do Longbottom?” Mas eu não achei engraçado o Neville ter se machucado ou o Harry ter perdido pontos, eu tava rindo da Lavender!
  
   É, mas com isso meu sorriso num instante foi embora, esse professor de fato é insuportável, com tudo isso agora era Malfoy que me olhava com uma risada cínica.
  
   Ah, como eu queria quebrar a cara desse garoto.

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