AMYAH ➛ JUSTIN BIEBER

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Boat

- Olá? – Ele murmurou, quando entrei no carro e apartei o cinto.

- Olá.

Murmurei também, pousando a mochila aos meus pés e colocando o telemóvel na mala mais pequena. O ambiente estava um pouco estranho, pois não sabia como conversar com ele ou o que lhe dizer.

Justin ligou o rádio do carro, para atenuar a tensão. A música invadiu-nos os ouvidos durante todo o caminho.

Estávamos a entrar na zona da marinha, onde vários barcos estavam atracados. Olhei para ele, sem saber o porquê de lá estarmos. O olhar dele cruzou-se com o meu e logo um sorriso surgiu no seu rosto. Estacionou o carro perto do portão da marinha e desligou o motor, voltando a encarar-me.

- Confias em mim?

- Hum... Não?

Ele riu-se e saiu do carro, levando uma mochila consigo, também.

Respirei fundo, antes de pegar na minha mochila e sair do carro. Ajeitei a mala no ombro, começando a segui-lo. Justin caminhava em direção aos barcos maiores e mais espaçosos por dentro.

Dext II

Justin, ajudou-me a entrar para o barco, entrando depois. Soltou a corda que o mantinha atracado, virando-se para mim com um sorriso convencido no rosto. A minha sobrancelha arqueou-se automaticamente e ele aproximou-se de mim, levando a mão à alça da mochila, deslizando-a pelo meu braço, até a colocar no chão do barco.

Depois, pegou na mesma e adentrou pela porta do barco, fazendo-me sinal para o seguir. Assim o fiz, deliciando-me com a beleza do barco.

Havia uma cama enorme, onde provavelmente cabiam três ou quatro pessoas à vontade e uma pequena porta, que provavelmente levava à casa de banho. No chão do quarto, uma arca frigorífica.

- O que raio estamos aqui a fazer? Este barco é teu?

- Está na família de um amigo há gerações e eu decidi trazer-te cá. – Encolheu os ombros e sentou-se na cama. – Será que aguentas o fardo de dormir comigo?

- Estás a brincar, certo?

- Posso dormir no chão...

- Já estamos a falar melhor.

Pisquei-lhe o olho e ele suspirou, o que me levou a gargalhar. Peguei na minha mala, quando o Justin foi para a zona mais alta do barco, onde estava o volante. Tirei o maço de dentro da mala, assim como a pequena quantidade de material fornecido pela Kaya, que provavelmente iria dar para duas ganzas.

Enrolei uma bastante rápido, pousando-a na cama, pois tencionava trocar de roupa, para me sentir mais confortável.

Vesti umas calças de desporto pretas, uma camisola de alças branca e um casaco, conjunto das calças. Não me importei com o facto de estar descalça, apenas peguei na ganza e no isqueiro e sai da divisão do barco.

Sentei-me à beira do barco, visto que mal abanava, pois o mar estava calmo, assim como o vento e levei a ganza aos lábios, acedendo-a de imediato.