two is better than one || 1ª temporada

93º capítulo

- "Tu devias ouvir o teu amigo." —Louis intervém, com um sorriso sínico.

- "Tu devias estar calado!"

- "Louis." —eu sussurro-lhe, de forma a que ele perceba que eu não quero que ele responda.

- "Niall, anda lá meu." —Zayn pede mais uma vez.

- "Estás safo desta vez, Tomlinson." —Niall cede e toda a gente suspira.- "Mas se eu descubro que vocês fizeram algo, eu juro por Deus que tu nunca mais lhe pões a vista em cima." —ele ameaça, enquanto Louis solta uma gargalhada.

- "Como queiras."

Quando vejo o meu irmão e o amigo a afastarem-se e a descerem a rua, eu puxo Louis para dentro de casa, que fecha a porta e dirige-se à cozinha. Eu sigo-o e observo-o a pousar os sacos no balcão, enquanto começa a tirar as pequenas caixas de plástico com a comida que está lá dentro.

- "Tu não o devias ter provocado." —eu repreendo levemente.

- "Eu não o provoquei, ele provocou-me."

- "Tu não ajudaste."

- "Desculpa se não consigo ficar calado quando o teu irmão praticamente me expulsa de tua casa, antes de eu entrar nela."

Eu solto uma gargalhada e ele revira os olhos. Ajudo-o com o almoço, pondo-o em pratos e ele começa a pôr a mesa.

- "Estás a pôr muito mais galinha no teu prato!" —Louis reclama e eu mordo o lábio levemente.- "Isso é injusto."

- "Não é, galinha é a minha coisa preferida."

- "Também a minha! Divide."

- "Eu sou rapariga, tu cedes. Logo, eu fico com a galinha." —eu encolho os ombros.

- "Eu não cedo!"

- "Cedes sim."

Louis pega na colher com que eu estou a servir a comida e começa a tirar a galinha do meu prato para o dele.

- "Não tires tanta!"

- "É o castigo por me quereres enganar, Horan."

- "Para!"

Tento tirar-lhe a colher mas ele estica o braço, sendo impossível eu alcançá-la devido à nossa diferença de alturas.

- "Tu tens mais galinha do que eu."

- "Acontece." —ele encolhe os ombros e eu reviro os olhos.

- "Criança."

- "Eu? Tu é que começaste."

- "Não interessa."

Eu retiro um pouco de galinha com a minha mão e como, enquanto ele semicerra os olhos e eu volto a buscar outro pedaço do seu prato, levando-o à boca.

- "O que me vais fazer agora?"

- "É melhor correres, Horan."

Eu dou uma gargalhada e começo a correr para fora da cozinha, logo sendo seguida por ele. Eu subo as escadas em velocidade e subo para o meu quarto, fechando a porta. Ele exerce força do outro lado e, obviamente, acaba por ganhar e entra no quarto. Começo a rir ainda mais quando ele tenta fazer uma cara séria enquanto vem até mim, e encosta-me à parede.

- "Apanhei-te." —ele sussurra.

- "Apanhaste-me porque eu quis que tu me apanhasses."

- "Quiseste?"

- "Quis."

- "Eu não acredito nisso."

- "Tu devias beijar-me, sabes." —eu sugiro.