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A DEADLY KISS

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A DEADLY KISS


Abismada e surpresa fiquei assim que vi quem era.

O que ele estava fazendo aqui?

Fiquei atônita e paralisada durante alguns segundos. E só depois de escutar Daphne gritar perguntando por que eu estava parada na porta foi que eu recobrei os meus sentidos.

-O quê você está fazendo aqui?! – Questionei irritada.

-Quem está aí, Grace? – Daphne perguntou se aproximando ao escutar a minha fala. – Felix? – Ela indagou tão surpresa quanto eu assim que o viu. – O que está fazendo aqui? – Foi a vez de ela perguntar, mas diferente de mim, estava calma, coisa que me parecia impossível em um momento como aqueles.

-Desculpe o incomodo, é que eu precisei fazer um favor aos meus pais, mas acabei me perdendo por esses corredores e agora não consigo voltar ao meu quarto. – Ele explica à minha prima e a mim.

-Mas encontrou o meu quarto? – Perguntei desconfiada cruzando os braços na altura do peito.

-Havia uma placa no início do corredor indicando que o seu quarto ficava nessa ala. Inclusive, eu sugiro que a retirem, se houver um ataque ou algo do tipo poderão te encontrar facilmente. – Ele diz com desdém e ar de superioridade.

-Está bem, está bem. – Falei impaciente. – Mas o que quer? – Pergunto mais uma vez.

-Achei que já tivesse ficado claro. – Ele diz franzindo o cenho de forma um pouco debochada o que me fez ter vontade de não o ajudar.

-Tudo bem Grace, mostre o caminho a ele, eu te espero. – Daphne falou indo para um divã que havia em meu quarto.

-Um momento. – Falei a Felix e fechei a porta em seu cara. – O que pensa que está fazendo? – A questionei em tom acusador. – Você deveria me ajudar a me livrar dele.

-Nada. – Levantou as mãos em rendição. – Só o ajude, será mais fácil assim. – Ela falou simples como se estivesse resolvendo uma conta de dois mais dois. – E eu sugiro que coloque um robe. – Ela fala apontando com o olhar o meu pijama que me deixaria muito exposta e assim o faço.

-Mas Daph, eu não o conheço, se for ver é até perigoso. – Argumentei com ela.

-Claro que o conhece, e Grace, se liga, você poderes. – Ela me lembra.

-E ele também. – Contradigo-a.

-Você é mais poderosa, tenho certeza. – Ela insiste e eu bufo já sabendo que não teria opção com ela insistindo dessa forma.

-Se eu demorar mais que quarenta minutos, saiba que eu estou escondendo o cadáver dele. – A avisei e a mesma revirou os olhos, mas mesmo assim, rio de leve.

-Está linda. – Ajeitou o meu robe branco de cetim que continha algumas rendas na manga e na bainha, cobrindo meu pijama.

-Estou de pijama. – Observo.

O Preço da CoroaWhere stories live. Discover now