𝐺𝐿𝑂𝑂𝑀𝑌 𝑃𝑅𝐸𝐿𝑈𝐷𝐸 • jjk + pjm [ FINALIZADA ]

Um novo alvo

Uma vez me disseram, que a nossa vida era o reflexo do que fazemos durante o dia. 

No meu caso.. É o que eu faço durante a noite.

Já parou pra pensar o quão insignificante é a existência do homem na terra? O quão egoísta somos, ou nos tornamos por colocarmos nossos desejos acima tudo e todos mesmo que isso acabe com a pessoa mais próxima á você?

Quando se tem muito dinheiro ele pode ser a chave pra comprar muita coisa como Casa, carro, jóias, mulheres e o mais importante para mim. O amor.

Ah o amor..

Eu sinceramente adoro ver como o ser humano se diminui para caber dentro do mundo de uma pessoa que na realidade é mais vazia do que ela mesma. Sério, como alguém é capaz de se submeter a essa tortura? Mudar totalmente seu jeito? Sua vida pra agradar alguém como se fosse a coisa mais importante. Eu nunca vou entender isso.

Não acho que o amor seja tão bonzinho como poetas, escritores, e pessoas totalmente burras e carentes dizem que é.

Que ele seria a " Salvação de tanta maldade " ou melhor "O amor poder curar, mudar, transformar"..

NÃO! ELE NÃO FAZ NADA DISSO.

O amor não passa de um pronome figurativo, nada dessas situações que vocês hipócritas dizem ser maravilhosamente mágico não passa de momentos que foram criados ou " destinados" a acontecer por conta da situação ou atitude feitas por vocês mesmos.

Ninguém pode mudar alguém, a mudança tem que vir de si mas é como eu disse.

Egoísta. 

E é por isso que me sinto cada vez mais satisfeito quando eu acabo com isso, eu sempre me perguntei porque eles sofrem por alguém que não dão a mínima.

Até mesmo me lembra do meu antigo eu, aquele garotinho inocente sem conhecer nada do mundo acreditando em fantasias. Mas quando crescemos vemos que todo aquele mundo não passou de mais uma idiotice criada por uma cabeça cheia de inexperiências.

Acho que hoje eu acredito que mereci tudo o que aconteceu, e que isso me ajudou a me tornar mais forte e menos frágil. Nunca fui do tipo que tivesse no que acreditar, o que eu via era o que acreditava ou não significaria nada.

Eu também nunca fui do tipo que tivesse algum tipo de emoção seja boa ou ruim, independente dos momentos. É como se tudo estivesse trancado em um baú bem fundo dentro de mim, trancado a sete chaves e que essas chaves foram perdidas para que nunca tenha que ser aberto.

Eu preferi assim, porque não sentir é bem mais fácil. Eu me sinto bem, não feliz ou triste, só bem.

- Voltou de madrugada? - Vejo meu amigo, o mais íntimo á mim. Íntimo talvez ao ponto de me conhecer desde os cinco anos de idade. Entrar no galpão passando entre as cortinas de plástico que ali haviam.

Eu continuei lavando minhas mãos me livrando do sangue que insistia em grudar entre meus dedos. Em certo momento, sinto seu olhar sobre mim ainda em silêncio enquanto ouço o barulho da lata de refrigerante sendo aberta.

- Sabe, deveria tomar um banho. - Ele diz sugestivo parando ao meu lado observando. - Talvez a água corrente ajuda, pelo menos funcionou comigo ontem.

Eu finalmente o encaro vendo tomar seu refrigerante enquanto me olhava de volta.

- Eu sei o que está pensando Kook-ah. - Ele faz aquela maldita voz manhosa. Sabia bem como eu ficava ao ouvi-la. -  E deveria ser menos agressivo comigo.