🚨 Baseado em fatos Reais🚨
Quando o destino insiste em fazer o futuro repetir o passado, como impedir? É por coincidência ou o destino tende mesmo a ser um grande vilão das histórias?
Na maioria das vezes, o destino forma triângulos amorosos mes...
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- Ah Carla? Você não é a ex namorada da Alice? - A loira que neste momento está quase que de boca aberta retribui o gesto lhe apertando a mão. Ela aparenta surpresa. - E... Helena? - Agora ela franze as sobrancelhas está tentando entender algo ao que parece.
- Sim, sou sim. E sim, esta é a Helena. - Responde Carla que se voltou urgente para Alice. E nisto existiu um silêncio por parte da visitante.
Carla permanecia com as massagens enquanto junto com ela eu contava o tempo para então retomar novamente. Alice não respondia a nada. E isso estava me deixando cada vez mais assustada.
- Com licença? Me deixa tentar isso! - A loira pede passagem a Carla e quando ia começar o procedimento boca a boca em Alice eu me adiantei.
- Pode deixar que esse procedimento eu já ia começar antes de você aparecer de repente. Com licença. - Chego a fazer uma barreira com meu braço livre impedindo a loira de prosseguir e tocar em Alice.
- Eu tenho experiência nisso pode ser que...
- Não se preocupe, também tenho experiência, sou cursada em primeiros socorros em casos de afogamento.
A loira parece meia perplexa com minha atitude mas paro de dar bola pra estranha e começo logo a ajudar minha Alice que não pode esperar nem mais um segundo.
De imediato o efeito começa a surtir, cuspo a água para fora da minha boca. Continuo com o processo de sucção, e mais água sai de Alice, porém a mesma ainda não reage.
- Não páre Helena. Está funcionando... - Carla pede. Eu não vou parar, não mesmo.
Só paro quando Alice voltar para mim acordada e bem. Não me importo de quanto tempo levará para isso acontecer eu não me importo mesmo. Só quero ela aqui.
Enquanto eu mantenho o ritmo para a retirada de água do pulmão de Alice, Carla pega o celular e liga para a portaria para avisar sobre o socorro, que é para o porteiro deixar subir imediatamente.
- Vamos manter a calma, afinal, a água ainda está quente como se Alice não estivesse dentro da banheira por muito tempo. Talvez tenha entrado há alguns minutos atrás antes da nossa chegada. Vamos ser positivas para que seja isso mesmo. - Carla tenta me tranquilizar e ela tem razão.
Eu uso toda minha experiência que acabei aprendendo na época das aulas de natação e primeiros socorros como socorrista de banhista. Vejo o quanto aquele curso está me servindo na vida. Fico feliz por saber agir nessas situações.
- Não sinto ela respirar, Cah.
- Calma, Helena. Estou procurando pulso... - Carla dedilha minha menina começando pelo pulso. Pescoço, torax. Ela olha seu relógio cronometrando o tempo. Eu continuo fazendo a respiração boca a boca. Isso me faz lembrar do sítio em Rio Verde.
Depois daquele episodio onde visitei Alice em seu quarto e infelizmente eu não consegui me controlar quando eu por instinto sentei em seu colchão para verificar se ela estava bem, pois havia bebido, foi pouco eu sei, mas ela me parecia ser tão frágil que não conseguiria dormir se não tivesse a certeza de que estava bem apenas dormindo.
