VANILLA O Sabor Mais Doce (CONCUÍDO)✔

Capítulo Dezoito

Tomei um banho fresquinho e vesti meu vestido cor de mostarda e coloquei meu all star. Nem quis fazer maquiagem nenhuma, so um pó de leve para disfarçar as olheiras, um pouco de delineador para sobrancelhas e um gloss rosa boca. Peguei minha mochila e sai para pegar o ônibus.

Eu estava lá, a espera de Mônica. Era por volta das 14:00 de uma sexta- feira, estava simples porque o combinado era mesmo esse, só ficar de babá mesmo e dependendo da hora que terminasse Mônica me levaria para casa depois.

Mesmo assim, prefiro sempre me prevenir, eu tinha calcinha extra na mochila, tinha escova de dente, creme de cabelo, e até uma muda de roupas se caso precisasse.

Mônica chegou e seguimos para casa de Helena. A viagem foi rápida logo chegamos.
Helena nos recebeu bem, ela me olhava muito. Me olhava de cima a baixo, aquilo estava até me incomodando.

Mônica como sempre fez festa com os gêmeos. Logo eles já estavam enturmados comigo também, Helena dizia a eles que ia trabalhar com a tia Ninica e eles ficariam com a tia Lilice.

Pronto! Ganhei dois sobrinhos gêmeos e um novo apelido. Eu sorria quando eles me chamavam assim. Pepe o mais carinhoso dizia que eu era bonita, parecia a princesa do desenho que ele assistia. Princesa lilice. Dudu apenas sorria timido achando engraçado o que o irmão dizia, mas entrou na brincadeira e afirmou que eu parecia mesmo.

Eu achei fofo não pude não abraçar, apertar, só não mordo porque não quero apanhar da mãe deles. Mas que dá vontade da! É muito fofo mesmo. E eu não aguento fofurices.

Helena colocou almoço para os gêmeos e mandou sentarmos para comer também. Mônica me serviu e comemos. Eu não tinha almoçado mesmo, nem rejeitei. Não queria passar mal, melhor não arriscar.

Helena ajeitava suas coisas para logo mais sair. Seu salto se chocava com o solo fazendo barulho sensualmente. Ela estava com uma blusa social na cor vermelha, uma saia preta cintura alta na altura dos joelhos que  tinha uma fenda na coxa que deixava seu look muito sex. Cabelos soltos, e alguns acessórios dava um toque de elegância. Impossível não notar, impossível mesmo era não sentir o cheiro de seu perfume... inexplicável, parecia me teletransportar para outra dimensão.

De repente as cenas do sítio queriam invadir meus pensamentos, me senti excitada. Não! Que merda que estou pensando? Isso não pode acontecer. Tentei espantar as lembranças. Mas estava difícil.

— Alice só vou passar algumas coisas para você antes de ir. — Fui puxada dos meus pensamentos pecaminosos pela voz de Helena falando comigo.

— Helena... — Digo quase num sussurro. Ela me olha profundamente em meus olhos. Que bosta! Eu estava tão desvairada pensando em nosso sexo que me excitei mais do que deveria.

Por sorte Mônica não escutou o que eu disse, nem da forma que eu disse. Dava pra sentir a minha sexualidade no ar. Quente. Eu me sentia quente. Como num instante eu estava me sentindo daquele jeito?

Helena me levou até  a cozinha e me mostrou uma planilha grudada na geladeira com os horários de uma medicação de Dudu. Ele está sendo medicado por que ficou doente essa  semana, era o terceiro dia e não poderia ser interrompido.

A próxima dose seria há duas horas. Ele teve febre noite passada e precisou ir para o hospital porque mesmo sendo medicado a febre não baixava. Ela me explicou tudo e eu entendi, até aí não seria problema.

Depois me levou no quarto das crianças e me mostrou onde ficava roupas, cuecas, meias, toalhas se caso precisasse. Mas que eu poderia chama-la no celular se precisasse de algo e não soubesse o que fazer.

Eu disse que ligaria para Mô se eu sentisse necessidade, e que ela poderia ficar tranquila.
Mônica estava lá na garagem com os gêmeos, estava olhando a água do carro que tinha esquecido de colocar.