Capítulo Quarenta e Três

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Tomei um banho e quando sai do banheiro, Helena já estava deitada, mas ainda acordada. Conclui meu ritual passando hidratante em minha pele enquanto Helena me observava fazer isso.

Eu sentia seu olhar quente sobre mim, enquanto sentia também, minha pele esquentar gradualmente.
Ela me chamava com o dedo e quando eu caminhava, passei direto pela porta dizendo que dormiria no sofá aquela noite, eu sorria corredor a fora ouvindo Helena me ameaçar de fazer várias coisas gostosas e um tanto assustadoras contra meu corpo se caso eu não parasse de rebeldia e voltasse logo para a sua cama.

Dizia que eu me arrependeria se ela tivesse que levantar para me buscar e me encontrasse de fato no sofá. Um frio atravessava minhas entranhas só de imaginar quais seriam essas coisas que ela faria. Que jogo perigoso é esse que estou jogando? Sorrio internamente, pensando.

Fui até a cozinha beber água, estava com sede. Enchi uma jarra de vidro com água fresca para levar para o quarto de Helena, aposto que ela, também, está com sede. Segurei a jarra e um copo nas mãos.

Apaguei a luz e levei um baita susto quando surpreendida por Helena sentada no sofá de um jeito misteriosamente sensual, iluminada apenas por um feixe de luz que vinha de um abajur ao lado do sofá.

— Hoje, a noite começará no sofá, sua rebelde? — Seu tom de voz é sexualmente intimidador. 

Ela estava com uma camisola vermelha curta que deixava suas coxas grossas sexualmente a mostra. Seu Christian Louboutin cor azul de solado vermelho brilhava com a luz fraca me convidando para me ajoelhar em reverência e tirá-los lentamente com todo o cuidado que uma dama merece, assim o fiz, me aproximei e me curvei perante sua grandeza, olhando dentro de seus olhos, sem desviar, me abaixei os tocando suavemente, antes de tudo, depositei dois beijos calmos em cada um e senti a luxuria e vaidade do couro do calçado apalpar meus lábios, por mais que estivessem perfeitamente adornando aqueles pés de deusa, meu desejo era ver aqueles belos pés de unhas vermelhas perfeitamente modeladas, desnudos para poder tão somente adorá-los.
Eu tenho adoração por pés femininos. Eu não me lembro quando isso começou, só sei que sinto tesão por pés e mãos.

Desde sempre, eu não podia ver uma mão super feminina, com unhas grandes e bem cuidadas, assim como os pés, me chamavam a atenção, me perdia admirando os pares, querendo tocar, e até beijar. Eu não entendia até descobrir que isso poderia se tornar uma prática muito adepta há muitas outras pessoas que também, sentem o mesmo que eu.

Não estou sozinha nessa, para meu alívio. Pensei que pudesse ser uma esquizofrenia aguda ou um tipo de piscopatia grave. Mas descobri que isso é normal, que é algo que me causa prazer apenas, Uffa!

A cada beijo e lambida em forma de carinho com seus pés, eu presenciava a chama acesa em seu olhar, como Helena me devolvia a satisfação através de sua profunda observação, a cada gesto meu. Ela me admirava admirá-la e eu amava cada minuto de prazer.

Eu tive uma ideia, abandonei minha deusa por uns minutos e corri até a cozinha para pegar algo. Abro a geladeira e pego a geleia de morango e a essência de baunilha que eu carrego comigo para onde quer que eu vá.

Dois sabores que eu amo. Voltei depressa para meu posto, enquanto Helena me olhava com curiosidade e atenção. 

Peguei o pequeno frasco de essência de baunilha e derramei sobre a palma da minha mão, esfreguei para que esquentasse, em seguida massageei cada pezinho da minha Deusa, levemente, instigando com as pontas dos dedos, a loira fechava os olhos de satisfação, sentindo minhas mãos acariciar seus pés com tanta destreza. Eu sei o que estou fazendo. Sei os pontos sensíveis onde devo tocar. Após cobrir os pés com aroma de baunilha, lambuzei com geleia de morango. E usei minha língua para espalhar por toda a extensão, era prazeroso vê-la se contorcer pela sensação gostosa.

VANILLA O Sabor Mais Doce   (CONCUÍDO)✔Where stories live. Discover now