🚨 Baseado em fatos Reais🚨
Quando o destino insiste em fazer o futuro repetir o passado, como impedir? É por coincidência ou o destino tende mesmo a ser um grande vilão das histórias?
Na maioria das vezes, o destino forma triângulos amorosos mes...
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Haviam se passado dois meses após a cirurgia de Alice. A minha linda namorada está se saindo muito bem enfrentando essa nova etapa da vida.
Há duas semanas atrás decidiu que queria fazer aulas de Braille. Está com uma fixação de escrever livros na categoria adulto e infanto-juvenil em Braille, eu estou dando o maior apoio.
Deixo meus pequenos terroristas no colégio como é de costume e sigo para a então escola em que Alice está aprendendo o curso. Estou feliz porque ela se mostra empolgada com a novidade.
Estaciono o carro, tiro o cinto de segurança e desço para abrir a porta pra ela.
— Isso, querida, assim...
— Obrigada, amor.
— Está tão linda neste conjuntinho, minha princesa... vontade de te morder. — Ouço o som de sua risada e meu coração fica aos pulos de felicidade.
— Queria ver sua roupa... seu salto... — Ela desmancha a expressão de diversão da face e da lugar a uma feição mais séria.
— Me dê sua mão... — Alice estende sua mão para mim.
— O quê está fazendo, Helena? — A expressão divertida está reaparecendo e eu sorrio.
— Este é o meu cabelo... Está com o corte que você ama.
— Amo mesmo... você fica tão sexy. Foi feito para você. — Ela diz. Continuo com o que estava pensando em fazer.
— Esta é minha blusa... — Deslizo suas mãos guiando com a minha por alguns lugares. — Aqui está a jóia de Gândara que você me presentou e que é uma das minhas favoritas. E esse é aquele decote que te deixa louca... — Digo sussurrando e Alice gargalha.
— Adoro esse decote. E o colar também, ele realça seu decote... — Ela me arranca mais uma gargalhada.
— Aqui é a saia, aquela que você acha extremamente sexy, pelo cumprimento, cobrindo o joelho e a fenda que deixa a minha coxa completamente desnuda...
— Uau, digna de uma CEO gostosa, sexy pra caralho... — Caio na risada ao vê-la tatear a saia por conta própria, ela desliza a mão por dentro da fenda, tocando a minha pele por baixo do tecido, retira e segue tocando, passa para o meu bumbum e sorrio ainda mais quando ela aperta meus glúteos enchendo as suas duas mãos e ainda por cima exibindo uma carinha de safada.
— O salto, Louboutin... — Contunuo. A garota a minha frente parece salivar, seus olhos tem um intenso castanho onde brilha tanto que parece haver estrelas cintilantes que flamejam. Isso me incendeia inteira. — Amor, deixa eu ir embora antes que eu cometa uma loucura aqui no estacionamento do seu colégio. Imagina se nos flagram? Quero nem pensar nisso, meu Deus.
— Eu não estou vendo nada mesmo, então nem me importo...
— A é danadinha? Você não pode ver, mas as outras pessoas podem, ok! — Falo aos risos.
