☒ Chapter XIX.

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let's go we all thinking of happy things, like flowers, cotton candy, puppies and kittens, not to kill the author, maybe? ( Ĭ ^ Ĭ )

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Louis saiu da sala de literatura após o sinal para o almoço com um grandioso sorriso nos lábios róseos. Tudo o que ele queria era encontrar Harry e beijar seu alfa. A professora de literatura, senhora Collins, gastou alguns de seus minutos chamando Louis para conversar assim que o sinal tocou, lhe dando a folha de sua dissertação sobre o livro que lera para a prova bimestral, e o número 10 estava marcado com uma caneta vermelha e riscado em baixo, evidenciando na folha sua bela nota, e a mulher de aparente 40 a 45 anos lhe disse algumas palavras carinhosas sobre Louis sem um ótimo aluno é adorável também.

Então ao sair da sala os olhos azuis contentes começaram a vagar pelos corredores evacuados onde a boa parte dos alunos já estavam no refeitório, Louis tinha as bochechas um pouco avermelhadas pela forma afobada na qual ele corria, procurando por Harry a cada canto que seus olhos azuis contentes vagavam, os cílios longos piscando lentamente e os lábios róseos curvados num sorriso tão lindo e doce. Tudo que Louis queria era encontrar Harry e beijar seu alfa por bons minutos a fio e então contar-lhe sobre como a professora foi gentil e o elogiou pelo seu desempenho. Mas quando o ômega virou o corredor ele parou.

"Ajudar em seu cio...." A voz rouca do alfa se fez presente no corredor solitário. Harry estava recostado num armário aleatório, os braços soltos ao lado do corpo é uma expressão um pouco séria, a garota bateu seu salto preto no chão e cruzou os braços jogando o cabelo castanho liso para trás de uma única vez. "Olha Ken, sendo sincero você é bem bonita e eu..." Harry foi cortado, a garota puxou-lhe pela nuca e colou seus lábios.

Os olhos de Louis instantaneamente se inundaram de lágrimas e ele pôs a mão pequena sobre a boca evitando que um grunhido sôfregos escapar de seus lábios. Seu coração parou e logo em seguida (se possível) despedaçou em diversos pedaços, tornando pequenos estilhaços trincados e quebrados. O peito de Louis parecia comprimir e os ossos da caixa torácica se apertarem enquanto ele não conseguia conter as lágrimas acumuladas em seus olhos antes tão contentes agora refletindo uma tristeza dolorosa, refletindo o quanto aquilo doía dentro do ômega, porque tudo era verdade, e ele foi avisado mas preferiu aguardar por tal momento, o momento em que Harry iria magoá-lo e acabar com seu coração doce. Louis nunca se sentiu tão triste, quebrado e decepcionado em sua vida inteira. A respiração até mesmo falhava e seus lábios estavam trêmulos enquanto algumas lágrimas brilhantes desceram pelos olhos azuis turvos e agora avermelhados. O ômega engoliu um acúmulo de lágrimas grossas que desceu raspando em sua garganta apertada, e ele não aguentou ver o restante daquilo, aquela cena tão horrível, então Louis rapidamente virou o corredor e correu até o banheiro masculino, entrando no mesmo que por sorte estava vazio e escorrendo pela parede até sentar-se no chão e abraçar as suas próprias pernas. Sentindo-se fragilizado e quebrado, não dava para explicar a tristeza que afogava seu coração de forma dolorosa. Louis nunca se sentiu tão pequeno, enganado e usado. Afinal de contas Harry Styles era mesmo tudo aquilo que Louis foi avisado, e agora o cacheado havia quebrado seu coração.

No minuto seguinte Liam adentrou ao banheiro, ele sem querer bateu a porta no pé de Louis que estava sentado e chorando atrás da mesma, num cubículo, agarrando suas pernas e soltando grunhidos altos e trêmulos. O alfa arregalou os olhos e se agachou em frente ao ômega. Mesmo sem saber o que se tratava sentindo toda a dor de Louis. Payne afastou ao fios da franja do menor e engoliu a seco não sabendo o que fazer para acalmar e confortar o menor tão encolhido ali, frágil e choroso.

"Lou, calma tampinha. O que houve?" Liam perguntou com a voz calma mesmo estando em estado de nervos se desesperando com a cena que via. Ver Louis chorar era horrível, nem mesmo genocídio chegava perto do que era aquela cena, doía até mesmo no coração do alfa ver o ômega assim, os lábios trêmulos não deixavam nada a não ser grunhidos finos escaparem e o menor não conseguia proferir palavra alguma para explicar o porquê chorava. Louis chorava por Harry ter quebrado seu doce coração apaixonado, quebrando-o da prior forma possível.

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