60 - Sessenta

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(Capítulo com violência física e afins, se for sensível pule)




De volta a Seul e no galpão da máfia todos andavam de um lado para o outro impacientes, um grupo assistia atentamente horas e horas de gravação das câmeras de trânsito da cidade enquanto outro grupo se preparava para sair outra vez, eles vasculhariam cada centímetro da cidade de novo e de novo até que encontrassem alguma pista.

Já tinha se passado dezessete horas desde o sumiço de Yoongi e Hoseok. Quanto mais tempo passava mais os amigos ficavam desesperados.

Longe dali em uma área nobre da cidade, um conjugado de apartamentos pertencente as pessoas de classe media alta os reféns bebiam um pouco de água ofertada pelo sequestrador.

— Você é um filho da puta arrogante Yoongi. — Reclamou. — Sua mordida maldita arrancou metade da minha orelha, porra! Ainda por cima enfiou a merda da caneta na minha coxa, tá louco seu doente?!

— Me solta, me solta e vai ver do que sou capaz. — Sorriu diabólico.

Seun amarrou os dois noivos e os jogou no chão da sala, o rapaz tirou sua roupa ali na frente deles mesmo e caminhou até o banheiro onde tomou banho e retornou somente de cueca.

— Vamos ao que interessa. — Separou os reféns. — Tenho uma arma, atiro sem pensar. — Alertou. — Definitivamente não tenho um pingo de sorte, sempre que vou te pegar gatinho aparece alguém.

— Solta o Hobi, ele é inocente. — Pediu.

— Não, não! Sinto que ele será o motivo que te manterá aqui. — Riu.

— Porra, me mata ou me tortura logo não é para isso que me sequestrou. — Se debateu, tentava se soltar das amarras.

— Como pode ser tão lindinho, mas tão lerdo ao mesmo tempo. — Acariciou a bochecha de Yoongi. — Sempre quis ser seu, como desejo pertencer a você Min. — Cheirou o pescoço do outro arrastando o nariz por toda a curvatura do pescoço alheio. — Tentar chamar sua atenção pegando sua irmã foi uma péssima ideia confesso.

A revelação irritou profundamente o baixinho, vendo que não se soltaria das cordas chutou a canela de Seung que caiu no chão ajoelhado sobre as próprias pernas. Yoongi não perdeu tempo, segurou o rosto do rival e deu golpes com o joelho no rosto do homem cortando sua boca quebrando seu nariz.

Seung segurou o tornozelo de Min e o derrubou no chão.

— Tão selvagem! Por isso me apaixonei. — Zombou. — Eu tentei, tentei convencer sua querida irmã a me dar o bebê aí poderíamos cria-lo juntos... eu e você como uma linda família, mais aquela vagabunda recusou. — Fez uma careta falsa de tristeza. — Tive que me livrar dos dois, meu foco era você não ela e o moleque.

— Filho da puta, desgraçado vou te matar. — Ameaçou. — Quando me soltar daqui vou meter uma bala em sua cabeça.

No canto da sala Hobi chorava baixinho desesperado vendo e sentindo a tristeza e ódio do noivo, mas não podia fazer nada nunca teve de enfrentar nem um problema assim. O ruivo se mexeu tentando se livrar da corda que amarrava suas mãos esfregando uma na outra mais era impossível o nó estava apertado demais.

— Não quero ouvir mais nada, quer dizer depende. — Mordeu os lábios. — Nos vamos para o meu quarto, Hobi desculpa embora já tenhamos transado muitas vezes e porra você é uma delícia na cama só que hoje quero só eu e ele. — Apontou para o baixinho razão da sua insanidade. — Caralho, me sinto um adolescente virgem, sou quase! Poucas vezes fui o passivo. — Sussurrou a última parte.

— Ficou louco se pensa que vou fazer isso. — Yoongi deitou no chão jogando todo seu peso contra a cerâmica. — Nunca, nunca vou tocar em um verme é isso que é. — Resistiu em sair do lugar.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde as histórias ganham vida. Descobre agora