57 - Cinquenta e sete

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Com o grito de Jin os três homens acordaram assustados e sentaram na cama tentando assimilar tudo ao seu redor, eles se encararam. O único a surtar foi Aboot que parecia não se lembrar ou entender.

— Caralho! Vai dizer que fodemos? — Aboot perguntou com receio. — Impossível.

— Não lembra gostosão. — Leonor lambeu os lábios encarando o moreno de maneira maliciosa. — Foi bem mais do que imagina.

Aboot que encarava o homem com ódio sentiu uma pontada na cabeça e ele fechou os olhos, as lembranças invadiram sua mente com força.


Lembranças

Leonor que ia embora da boate com Wally foi interrompido por Aboot que surgiu no estacionamento furioso e um pouco alterado, o moreno tentava brigar com o traficante lhe acertando um soco no rosto e se não estivesse um pouco zonzo pelo álcool teria acertado de volta.

Os dois homens começaram uma briga para decidir quem ficaria com o jovem de cabelos verdes, esse que se deitou no chão gargalhando por assistir os dois mais velhos tentarem se bater, mas bêbados e com seus reflexos alterados eles nunca conseguiriam brigar decentemente.

— Nos três vamos decidir isso em outro lugar, poxa estou cansado. — Reclamava quando Jin passou por eles carregado pelos seguranças da boate o convidando para ir à casa de Jungkook.

Na casa do mafioso eles subiram até um dos quartos onde continuaram a briga, sentado na cama Wally assistia à discussão que continuava, se sentindo entediado. E foi quando ele teve a brilhante ideia, começou tirar sua roupa de proposito chamando atenção dos dois homens.

— Poderíamos fazer outra coisa. — Mordeu os lábios. — Não sejam tão chatos.

Afobado eles arrancaram suas vestes jogando-as no chão em qualquer canto do cômodo, pararam na ponta da cama encarando o de cabelo verde esperando a próxima ordem.

Wally sorriu satisfeito com a cena pensando no próximo passo.

— Se beijem. — Negaram. — Por mim. — Pediu manhoso.

Leonor colocou a mão na nuca de Aboot juntando suas bocas iniciando o beijo, começou como um beijo calmo, depois Leo jogou o corpo do moreno em cima da cama deitando por cima dele se esfregando no homem com desejo.

— Filho da puta, sai de cima de mim. — Aboot sentiu o outro abrir suas pernas simulando penetrações. — Oh porra, sai. — Tentou fugir.

O homem passou um braço por baixo do corpo do cubano erguendo e o arrastando para cima dos travesseiros elevando seu tronco forte, com o dedo indicador chamou Wally e cochichou algo a ele.

Wally subiu em cima do seu atual parceiro para realizar a famosa posição 69, segurou o membro do outro o estimulando e chupando. Tudo isso uma distração para que Leonor penetrasse seus dedos na entrada de Aboot sem que resistisse ou reclamasse, com os dígitos no interior do homem Leo tentava o preparar.

— Ahn, vocês me pa-pagam ahn! — Mexia o quadril tentando se soltar, na realidade aproveitar mais da sensação só não queria dar o braço a torcer.

— Cala-a-boca! Aproveita e me chupa também! — Wally olhou por debaixo de seu corpo entre suas pernas. — Esses dias você estava implorando, A-AH! — Sentiu o prepúcio ser puxado revelado à cabeça do seu pau, e sua glande ser "mamada". — A-ahn, ahn!

Com os outros dois entretidos se chupando e a entrada de Aboot dilatada o suficiente para receber seu membro Leonor segurou seu pau introduzindo o falo através do anel do outro, com muito esforço ele já conseguia enfiar a metade do seu pau.

— Psiu, bebê. — Chamou Wally que se encontrava de frente para si. — Olha aqui. — Mirou o próprio pênis enterrado em Aboot.

Primeiro ele puxou o queixo do rapaz dando um beijo no mesmo mordendo seus lábios, depois sorriu sacana.

— Cospe para entrar melhor. — O de cabelos verde gemeu excitado com a fala vulgar do outro mais fez. — Isso lindo agora eu vou colocar todinho dentro dele. — O rapaz acompanhou seus movimentos com os olhos mordendo seus lábios.

Moveu seu corpo para trás, para frente enfiando seu pau centímetro por centímetro dentro de Aboot que gemeu alto apertando os lençóis da cama.

— Wally meu lindo continua chupando ele. — Disse rouco. — Vamos dar ao Aboot o melhor sexo de sua vida.

Fim da lembrança

— A-aa! — Encarou Leonor e Wally. — Aa-a-a. — Apontou para eles. — Vocês dois abusaram de mim, embora não me lembre de tudo. — Mentiu descaradamente.

Os dois homens voltaram a se deitar rindo, se divertiam do chilique que Aboot dava. O moreno se levantou depressa, andou de um lado ao outro procurando por suas roupas murmurando xingamentos aos demais.

Com as vestes em mãos ele dirigiu-se ao banheiro tomou seu banho, quando pronto saiu do quarto sem falar nada. Andou pela casa encontrando Jungkook e os outros na piscina tomando café da manha.

— Não quero falar sobre o assunto. — Disse assim que Seokjin ameaçou abrir a boca.

Serviu um copo de suco, um prato com torrada e ficou ouvindo a conversa dos demais. Isso até sua mente vagar a noite passada.

Lembrança

Aboot de quatro na cama chupava o pênis de Leonor que estava sentado com suas costas apoiada na cabeceira da cama, ele sentiu um ardor em sua bunda depois na coxa e estalos altos ecoarem pelo local, eram tapas que Wally dava enquanto lhe fodia.

O rapaz segurava firme em seu quadril, ondulava o próprio corpo em direção ao seu com brutalidade chocando um contra o outro lhe dizendo as palavras mais baixas que existia.


Fim da lembrança


Quase ficou de pau duro com a lembrança.

— Mais que pomba! — Falou alto. — Isso não vai ficar assim. — Esbravejou dando um tapa na mesa querendo disfarçar. — Vou dar uns tiros hoje, cobrar umas dívidas...

— Conheço bem essa reação. — Tae riu. — São flash da noite passada não é mesmo? — Se mordia de curiosidade. — Conta, conta, ah conta...

— Se liga, não faço ideia do que está falando. — Largou o copo. — Meu carro alguém viu? — Todos gargalharam negando.

— Essa é a melhor parte. — Jimin falou. — Eu não bebi como vocês e me lembro de exatamente de tudinho. — Sorriu orgulhoso. — Seu carro deve estar em Busan. — Gargalhou com a lembrança. — Depois de alguns copos de bebida Lucca caiu numa choradeira sem fim, ele fez um dos seus homens o levar até seu amado Taemin.

Chocado levantou da cadeira, caminhou até o jardim pegou seu celular discou o número de Lucca. Esse que chamou, chamou e chamou até cair.

Preocupado Aboot ligou para Taemin mais o celular dele deu desligado.

— Mais essa preocupação agora. — Esfregou o rosto chutando o vento. — Que porra tinha na fumaça daquela boate do caralho.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now