26 - Vinte e seis

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Após os acontecimentos os convidados caíram na bebedeira aproveitando tudo o que o evento tinha a oferecer, Jeon ignorou o interrogatório dos amigos prometendo responder tudo o que quisessem saber assim que voltasse, o homem mirou na mão do amigo vendo as chaves de seu carro. Tomou o objeto do dono.

— Juro, queria muito explicar tudo de novo em detalhes. Queria matar a saudade de todos, de verdade. — Sorriu para os amigos. — Mas preciso ir ver minha filha e o Jimin. — Tentou andar depressa com ajuda das muletas.

Entrou no carro acomodando o objeto de madeira no banco do passageiro, ligou o veículo deu partida e pisou fundo no acelerador correndo de encontro aos dois na pequena cabana no meio do nada. Jimin entregava a Rosé uma vasilha com guloseimas e uma lata de refrigerante, deitando em seguida ao lado da garota, deram play na televisão iniciando o filme. Concentrados com os olhos na tela, jogaram um enorme cobertor quente sobre seus corpos.

De repente ouviram do lado de fora um motor de carro, as luzes do veículo apagou e ele estacionou em frente da casa.

— Quem pode ser essa hora, fique aqui boneca. — O loiro pediu. — Deus, cachorro fica quieto. — Brigou com o animal. — Shiiu! — Em passos lentos aproximou-se da entrada da casa tomando um susto quando forçaram a fechadura, apavorado deu um passo para trás recuando seu corpo, trombou em algo que o assustou mais ainda. — A-ah! — Virou- se. — Rosé o que faz aqui? Não pedi para ficar na sala. — Abraçou a pequena.

— Senti medo. — Viram o cachorro arranhar a porta. — Vem aqui teimoso, anda shiiu.

— Ah pelo amor de Deus, abram logo essa porta, estou ouvindo os dois cochicharem. — A voz grossa do lado de fora falou em meio a risos. — E esse cachorro não serve de nada, pulguento fedido. — Brincou com o animal assim que a mesma foi aberta.

— Appa, appa! — A menina correu em direção ao homem. — Senti saudade, pensei que não voltaria e meu coração doeu. — Revelou chorosa. — Que isso? — Encarou curiosa, o objeto feito de madeira que dava apoio ao pai.

— Eita! Vamos com calma princesa. — Encheu o rostinho dela de beijos. — Entre já é tarde e pelo que vejo andou comendo tudo o que quis. — Sorriu vendo a bancada da cozinha repleta de embalagens. — Nunca te abandonaria meu bem, eu te amo! Desculpa por fazer seu coração doer meu amor! Oi, Jimin. — Analisou o outro que mordeu os lábios, nervoso.

— O-oi Jeon, demorou. — Reclamou manhoso. — Porque esta de muleta?

— Machuquei a perna, o que faziam acordados tão tarde? — Arqueou a sobrancelha. — Posso imaginar a rotina que criaram nesses últimos dias.

— Eu chorei com saudade, Jimin chorou também, depois me levou para comprar sorvete. — Começou contar. — Agora estamos vendo filme. — Sorriu.

— Chorou Park Jimin? — Questionou irônico. — Por mim, suponho.

— Não foi bem assim, ela está sonolenta não acredite. — Negou rápido. — Chorei porque acabou o macarrão instantâneo. — Inventou uma desculpa arrancando risos do moreno.

— Não, tem um monte aqui e você falou. — Engrossou a voz imitando o loiro. — Não faça isso comigo pequena eu...

O dançarino voou em cima da pequena tampando sua boca impedindo-a de falar, vermelho como um pimentão o rapaz segurou a mão da menina.

Aproveitou por alguns minutos da presença de Jeon. Pois, a filha aninhou-se no colo do pai sentindo o cheiro do mais velho matando sua saudade, começou bocejar, vendo a sonolência da pequena Jimin á levou até o quarto onde estavam dormindo há dias, ele banhou a garota a vestiu com seu pijama favorito e a fez dormir. Certificou que a mesma estiva bem aquecida e em segurança, saiu do quarto desceu as escadas contando os degraus adiando seu reencontro com o moreno, tinha envergonha das revelações feitas pela criança.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETKde žijí příběhy. Začni objevovat