14 - Quatorze

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— Diga, porque fugiu? Morri de preocupação. Aquele seu amigo não abriu o bico pra' me dar notícias suas. — Bagunçou os cabelos.

— Não fugi, tanto que me encontrou. — Revirou os olhos. — Olha Jungkook, vamos esclarecer as coisas. Eu não devo satisfações a você, acredito que tem muito com o que se preocupar.

— É pela boate? Tá' tentando me castigar, não temos nada. Rosé tá' triste você partiu o coração da criança. — Tentou a chantagem.

— Ridículo, fui sequestrado e me vem com boate. — Sentiu-se ofendido mais não deixaria o outro saber. — Lamento por ela, a recompenso assim que voltar.

— Sai da defensiva Jimin. Relaxa anjo! — Segurou o quadril do outro trazendo-o para perto. — Não precisamos ficar nesse clima, passamos essa fase vai. — As mãos pequenas do loiro foi direto em seu peito o impedindo de aproximar.

— Acredito que bebeu além da conta. — Foi indiferente. — Ouça, gosto muito da sua filha ela é especial. — Sorriu lembrando da menina. — Porém errei misturando as coisas, passei o final de semana na sua casa e dormimos na mesma cama. — Massageou as têmporas. — Sou o professor dela só isso, não vamos cruzar a linha do profissionalismo mais. Hoseok namora seus amigos, isso já é problema dele e não vou me incluir nesse assunto. — Afastou do homem. — Passar bem senhor Jeon. — Reverenciou o outro.

— Ei! Para com isso. — Puxou Jimin pelo braço. — Você é meu — Tentou beijar os lábios do rapaz que o mordeu. — Filho da puta, ninguém me nega. Ficou louco? Quase arranca meu beiço fora loiro desgraçado.

— Não sou suas putas, não faço parte do seu harém. Eu avisei antes Jeon Jungkook! Fica esperto. — Saiu andado de volta á sua mesa.

Jeon permaneceu encostado em seu carro observando o loiro retornar ao bar, decorou cada movimento que o quadril do mais baixo fez balançando seu bumbum farto redondo de um lado para o outro e sentiu vontade de pegar Jimin o colocar deitado de bruços em seu colo e distribuir tapas em sua bunda ate que ela ficasse vermelhinha. Queria punir o loiro pelo seu comportamento.

No bar o professor sentou novamente com a amiga, o humor dele não era mais o mesmo.

— Jimin? Terra pra' Jimin, alô. Oi! — A moça chamava sua atenção. — Parece bravo, furioso na verdade.

— Desculpa, estou tranquilo. — Deu um gole na bebida que desceu quente pela garganta. — Paramos?

— Perguntou... Sabe, porque tô' esquisita. — Riu. — Não me entenda mal nem briga comigo, somos amigos. — Juntou as mãos implorando. — Disfarça, a moça no balcão do caixa, ela entra e sai da minha vida quando bem entende. Tem muitas opções sabe. — Se sentiu triste.

— Me usando Yuna? Porra. — Arqueou a sobrancelha indignado. — Quer fazer ciúmes nela comigo?

— Cala boca Jimin! Pode dar certo tá, ela não te conhece. — Gargalhou junto. — Vai me ajudar? — O loiro assentiu positivo com a cabeça. — Desculpinha adiantada...

Sem aviso Yuna levou sua mão delicadamente a nuca do amigo aproximou seus rostos colando seus lábios, a moça tocou a boca do outro com a língua e ele deu passagem à mulher que explorou toda a cavidade bucal do amigo. O beijo foi rápido logo abriram os olhos e sorriram cúmplices.

Pela visão periférica viu Jeon entrar no bar com uma moça de cabelos curtos e sentiu ódio do outro, ai foi sua vez de abusar da amizade.

Jimin colou os lábios novamente dando outro beijo, o beijo não era dos melhores eles não se gostavam era tudo um combinado entre os dois, mas quem via pensava o contrário. Tudo ia bem até que o corpo do professor foi arrancado da cadeira com força, assustando os amigos com uma cadeira caindo e varias bebidas também, outra mesa balançou forte derrubando  quebrando chamando atenção das pessoas.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now