24 - Vinte e quatro

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Há três dias as máfias procuravam pelos corpos de seus falecidos líderes. Procuravam incessantemente. Os três grupos rivais por um instante deixaram suas diferenças de lado unindo-se em um único objetivo: encontrar seus irmãos.

Após aqueles dias de buscas pelos mafiosos, seus homens conseguiram encontrar peças de roupas, calçado e sangue. Muito sangue espalhado pela área indicada por Chae. Desconfiados começavam ficar desconfiados de que o novo líder tivesse dado fim ao corpo dos mortos por maldade.

— Tem algo errado, animais não levariam três corpos. — Tae pontuou, se sentia exausto triste. — Precisamos reunir força, juntos vamos pressionar Chae. Aquele verme tem que nos entregar os corpos.

— Concordo! É direito nosso velar nosso líder. Mesmo que uma última vez. — Brian abraçou o próprio corpo. — Era meu pai, porra! Meu pai, mesmo que não gostasse tanto de mim. — Tinha tristeza em sua fala.

De comum acordo os homens entraram em seus carros, como uma única família em um só objetivo dirigiram todos na mesma direção. A sede da máfia Chae. Raivosos pisaram fundo no acelerador fazendo com que os veículos deslizassem pelas ruas de Seul, minutos depois estavam de frente ao barracão do inimigo. Estacionaram seus automóveis de qualquer maneira e desceram fervorosos.

— Chae, Chae! Aparece seu filho da puta!— Namjoon gritou zangado. — Não foge agora, desgraçado.

— Vá busque o seu chefe. — Brian mandou. — Aquele covarde, desonesto.

— Espero que tenham um bom motivo para toda essa gritaria esse desrespeito com seu novo superior. — O mafioso surgiu todo soberbo. — Vir aqui com esse comportamento, estão muito fodidos. — Ameaçou.

— Queremos. Não, melhor exigimos os corpos de nossos irmãos. — Tae disse exaltado. — Você fez algo com eles tenho certeza. Se matou eles de forma desonesta, esse é o melhor jeito de se safar.

— Olha Kim Taehyung, se tivesse feito algo porque daria a chance de vela-los? — Perguntou. — Saiam daqui, pelas minhas contas tem apenas dois dias até a cerimônia. Agora se apressem.

Os intrusos foram escoltados até o portão da propriedade pelos capangas do mafioso que permaneceram de pé na entrada do lugar, quis ter certeza que os demais tivessem ido embora.

— Agora diga a verdade Chae, tem algo haver com o sumiço dos corpos? — Perguntou seu homem de confiança. — Estamos entre amigos.

— Não seja enxerido. — Riu. — Existem muitos animais naquele mato. — Deu com os ombros.

Na mansão a angústia tomava conta do corpo de Seokjin e Hoseok, terceiro dia que os dois dormiam apenas algumas horas, suas olheiras roxas chamavam atenção de qualquer um que os vissem, ansiosos andavam em círculos pela casa tentando aliviar a tensão de seus corpos cansados. O ruivo tinha seus olhos avermelhados e inchados por chorar toda a água que possuía em seu corpo.

Sem notícias de Rosé e Jimin sentia que poderia enlouquecer afinal começava imaginar que os desaparecidos eram apenas alucinações de sua cabeça e que nunca haviam existido já que sumiram do mapa, Yoongi tentou rastrear o loiro mais não teve sucesso, o baixinho deixou para trás todos os seus aparelhos eletrônicos. Namjoon separou os melhores homens da máfia e os encarregou de descobrir qualquer pista que levasse aos procurados, dispostos a ajudar vasculharam a cidade em busca de informações visitando cada rua e avenida interrogando as pessoas que pudesse tê-los visto.

— É muita informação de uma vez. — Queixou-se. — Essa morte do Jeon, o sumiço. Sinto que vou morrer a qualquer momento. — Levou a mão no peito.

— Vira essa boca pra' lá. — Jin o repreendeu. — Não precisamos de mais desgraça.

— Agora que se tudo isso for safadeza de máfia, vou ficar irritado. Meu Botox tá' indo pro' saco. — Massageou o rosto com sua pedra de jade. — Juro que não perdoo.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now