44 - Quarenta e quatro

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Os ponteiros do relógio marcavam oito horas da manhã, Jeon já estava de pé em frente ao espelho de seu quarto, dobrava a gola da camisa azul de marca e pelo reflexo do mesmo ele observou o noivo dormir enrolado em meio às cobertas devido à queda repentina da temperatura. Pronto caminhou até uma parte do seu closet e apanhou algumas joias, as colocou, em seguida alcançou seu perfume preferido, uma mistura de notas amadeiradas com canela e espalhou poucas gotas do líquido no pulso e pescoço.

Antes de sair foi até Jimin afastou os cabelos caídos na testa do mesmo e deixou ali um beijo carinhoso, depois alcançou na poltrona no canto do cômodo sua pasta de couro preta e saiu do quarto direto para cozinha. No andar de baixo encontrou a mesa de café da manhã arrumada servida de vários alimentos e seus pais acompanhados de seus sogros realizavam o desjejum conversando animados.

— Bom dia, família. — Desejou juntando-se a eles. — Como passaram a noite? Omma, peça pra' Seokjin levar as crianças á escola hoje não terei tempo. — Falou. — O dia promete, provavelmente não venho pro' almoço e também cuide para que Jimin se alimente corretamente e tome os remédios.

— Jin já saiu com os pequenos. — Contou. — Jimin ainda dorme? — Perguntou. — E criança, sei muito bem como cuidar do meu genro, sem falar que a omma dele tá' bem aqui não me faça vergonha Jungkook. — Apontou para a amiga.

— Sim, quero! Deixe meu noivo dormir. — Tomou um gole de suco. — Não vá incomoda-lo, senhora Jeon. — Disse serio.

— Filho amado, vamos levar Jimin a um passeio hoje. Pois, iremos embora amanha. — Revelou.

— Embora? Porquê? — Foi pego de surpresa. — Não estão confortáveis, alguém maltratou vocês? — A mãe negou fazendo um carinho no filho.

Com a notícia da partida dos mais velhos Jungkook passou mais tempo que o normal na mesa tomando café aproveitando a visita.

O carro preto de luxo do mafioso entrou no galpão da máfia nove e meia, apressado foi direto para sua sala onde jogou sua pasta num canto qualquer do lugar, ligou seu notebook e abriu o programa de planilhas. Precisava conferir as mercadorias que haviam chegado recentemente, concentrado o chefe analisava número por número na tela a sua frente, volta e meia o mesmo checava realmente os lucros finais com sua calculadora.

Jeon foi tirado de seus pensamentos por batidas continuas em sua porta, oque o lhe deixou extremamente irritado.

— Entre logo, só pare de bater. — Esbravejou por ser interrompido. — Diga Mark, o que é tão urgente que precisa me incomodar. — Deu um impulso pequeno com os pés esticando as pernas e deslizando a cadeira de rodinha para trás.

— Bom dia pra' você também chefia, vejo que tá' de ótimo humor. — Brincou. — Agora falando sério, Jeon, precisa dar um jeito naquele homem lá na calçada. Desde que o liberou pra' meter o pé o cara deitou lá e pronto tá' morando aqui. — Sentou no sofá do escritório. — Ele parece um mendigo.

— Ele quem? Vamos trabalhar com informações inteiras, nomes... — Perguntou sem paciência. — Fale as coisas com clareza Mark, sem rodeios.

— Não o viu quando entrou? Aquele primo do Jimin, mano ele tá jogado todo sujo na calçada. — Explicou.

— Porra, que inferno. — Deu um tapa na mesa. — Traga aquele filho da puta pra' dentro, coloquem pra tomar banho e lhe deem de comer. Só depois mandem ele vir ao meu escritório.

Seguindo as ordens do patrão Mark acompanhado de Jackson andou até o lado de fora do galpão, os dois pegaram Taemin que estava fraco por passar os dias ingerindo apenas bebidas alcoólicas ao invés de se alimentar, após levarem o rapaz para o galpão Mark deu banho e vestiu com roupas limpas.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now