12 - Doze

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Seokjin invadiu o hospital desesperado, correu até o balcão da recepção em busca de informações á respeito de algum paciente baleado. Yoongi interrompeu a atendente antes mesmos que ela terminasse de digitar algo no computador, os olhos vermelhos do amigo denunciou que ele havia chorado em algum momento. Min informou o número do quarto onde o esposo estava e o mais velho andou rápido pelos corredores brancos sem graça do lugar, Jin se perdeu em meio a tantos quartos. Culpa das lágrimas grossas que o cegava, Seokjin chorava desesperadamente preocupado procurando notícias do amado.

Respirou, conferiu o número dos apartamentos e quando viu o número 380 sua mão tocou o trinco da porta, invadiu o quarto sem importar ao menos em anunciar sua chegada.

— Namjoon, Namjoon! — Entrou chamando atenção de todos ali dentro. — Como se sente meu amor? Ai que susto. — Sentou ao lado do marido passando as mãos no cabelo no moreno beijando sua testa.

— O paciente tá' bem, já o senhor quem é? — O médico perguntou. — Um parente acredito. Peço que se acalme ou lhe darei um calmante. — Avisou.

— Desculpe doutor, perdão. — Levantou. Fez uma reverência cumprimentando o homem. — Sou o marido, qual o estado dele?

— Esposa, ele é a esposa. — Tae comentou alto fazendo todos gargalharem. — Não repare no comportamento da dama doutor. — Deu toques no ombro do amigo. — A-ai Seokjin. — Esfregou o braço onde recebeu o beliscão. — Era brincadeira sua grossa. Você e o Yoongi precisam parar com isso.

— Chega Taehyung. — Jeon segurou a risada. — Se acalme Seokjin, sabemos que não é a esposa. — Piscou para Tae. — Ei! — Esquivou seu corpo do beliscão na costela. — Era zoeira tá legal.

— Pelo que vejo são uma família. Sou o médico responsável pelo senhor Kim. — Se apresentou sorrindo. — Seu marido esta bem, foi um tiro na perna mais precisamente na coxa. — Explicou com calma. — A bala atingiu apenas alguns músculos felizmente, foi de raspão. — Sorriu. — Ele terá que ficar de repouso por um tempo, dependendo da recuperação talvez eu recomende algumas sessões de fisioterapia, temos ótimas fisioterapeutas.

— Ouviu Kim Namjoon? Nada de esforço ou andar. — Esbravejou. — Sendo velhas de idade por mim tudo bem. — Fechou a cara.

— Bom os exercícios são fáceis, o senhor pode realizá-los também. — Achou graça. — Ele precisa passar mais um dia aqui em observação, depois poderá ir embora. — Anunciou o homem de branco. — Estou indo qualquer coisa mande me chamar. — Saiu do quarto deixando os amigos a sós.

— Jin tenho que ir, preciso passar no galpão pra' ter uma conversinha com quem fez isso com o Nam. — Jeon foi embora.

Curioso Seokjin começou seu interrogatório, abaixou a voz quando uma enfermeira entrou no quarto e injetou alguma medicação na bolsa de soro do paciente que logo dormiu.

— Maior susto da minha vida. — Selou os lábios do parceiro. — Assim que o Yoongi me contou fiquei desesperado. — Confessou ao amigo sentado no sofá de visitas. — Como aconteceu tudo isso Tae? — Perguntou.

— Foi mal não sou o melhor para entregar notícia, mas o Yoongi. — Riram. — Te preocupou sem necessidade. O Hobi e o Jimin como estão?

— Já passou. Hoseok bem, agora o Jimin é quem me preocupa. — Respondeu. — Diga o que aconteceu, não enrola.

— Simplificando Jin, chegamos no ponto de encontro Jeon negociava a carga de armas. Paramos o carro ao lado dele e ficamos do lado de fora do veículo com as armas em punho prontos pra' atacar caso fosse necessário. — Deitou no sofá encarando o teto. — Os caras resolveram abrir o baú do caminhão insistiam em mostrar a mercadoria, e foi ai que o Namjoon chegou correndo. — Esfregou o rosto irritado. — Quando a tampa do baú foi subindo percebemos que não tinha mercadoria. Tava' vazio. — Riu sem graça. — Uma emboscada, só homens armados.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde as histórias ganham vida. Descobre agora